La plage

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Ao chegar na praia estacionamos não muito longe para não precisar andar tanto, os meninos mal pisaram não areia e já foram mergulhar

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Ao chegar na praia estacionamos não muito longe para não precisar andar tanto, os meninos mal pisaram não areia e já foram mergulhar.
Eu decidir ler um pouco para aproveitar o sol e a maresia, então estendi o lençol sob a areia e coloquei meus chinelos nas pontas para não voar.
Quando estou retirando a saída de praia sinto minhas costas queimarem e conheço muito bem essa sensação, a sensação dos olhos de Louis em mim. Movo meu pescoço para encontrar seu rosto e conseguir pegar a fração de segundos que seus olhos passam pela minha bunda no mesmo instante que sua língua umedece seus lábios. Dios!

Gosta do que vê, diabo?

—Se gostar é o termo que se refere à pesadelos, então sim, estou gostando muito.

—Chame como quiser. – Ele revira os olhos. —Ah, diabo – Ele me olha sabendo que me refiro à ele. — Tá sujo de baba aqui.

Faço sinal para o canto de sua boca e ele passa o dedo refletindo o movimento, caio na risada quando ele percebe que mentir.

—Sua...

Não paro de rir, termino de tirar a peça e me deito no lençol.
Não se passa nem una hora e um garoto que não conheço se deita ao meu lado, fecho o livro e o encaro que me olha sorrindo.

—Precisa de algo?

—Talvez... – A malícia fica nítida em sua voz.

—Não estou disponível. – Falo simplista e volto a ler o livro, indicando que não quero conversar e para ele ir embora.

—Não vejo aliança e nenhum homem ao seu lado.

—Preciso estar com um homem? Já pensou que eu posso apenas não te querer? – Raiva começava a percorrer em minhas veias.

—E por que não iria me querer? – Chernoboy detectado.

—Tenho coisas melhores a fazer. Pode, por favor, me dar licença.

—Calma gatinha, só quero um bom momento.

—Legal, não perguntei.

O garoto coloca a mão na minha bunda e acaricia, movo meus olhos no local do toque e antes que eu pudesse falar qualquer coisa uma terceira voz surge.

—Sugiro que retire suas mãos agora da minha mulher caso ainda queira seus dedos inteiros. – A voz de Louis é baixa e calma mas seu olhar transmite fogo, raiva e algo a mais que não pude identificar.

—Desculpa aí mano, não sabia que ela namorava. – O verme se afasta e eu fico indignada por ele se desculpar com Louis e não comigo.

—Primeiro: não sou seu mano, segundo: ela te rejeitou, nem mesmo que ela fosse solteira você tinha direito.

O resto dos garotos saem da água vendo a movimentação,  o medo a rezar para que eles não arrumem briga.

—Está tudo bem aqui? –Josep fala primeiro.

—Esse projeto de merda tocou nela sem o seu consentimento. – Ele não retira os olhos do assediador que agora está em pé longe de mim.

—Você está bem, Stef? –Giervan ajoelha na minha frente.

—Estou sim, Louis veio a tempo.

Giervan levanta os olhos, se o poder da mente funcionasse o garoto provavelmente estaria morto agora.

—Niev, por favor, leve ela para casa. —Louis com os olhos ainda presos no garotos recita e Niev obedece sem prestejar.

—Sabe onde nos encontrar depois. –Frensh enfatiza.

Recolho meus pertences rigidamente dando uma última olhada em todos enfatizando no assediador, seus olhos me imploram por piedade mas ele fez suas escolhas e agora que lide com ela.

Sigo Niev até o carro que permanece em silêncio mortal, seus dedos adquiriram as pontas brancas devido a força colocada no volante.
Travo uma luta interna sobre falar ou continuar no silêncio porém digo a frase antes de pensar com clareza.

—Eu quero participar!

Ele me olha pelo retrovisor incrédulo —O que disse?

—Disse que quero participar. –Sua risada é anasalada e baixa.

—Foi mal maninha mas não vai dar.

—Por que não? Eu tenho treinamento, preparamento, posso fazer isso.

—Apesar da ideia te ver acabando com aquele cara ser euforizante não posso permitir. Pelo menos não dessa vez.

Cruzo meus braços em birra virando a cara para a janela e posso ouvir Niev tentando segurar o riso.

Chegamos na mansão e ele desce para abrir a porta para mim.

—Eu sei o quanto está ansiosa para sua primeira missão, mas ainda não é seu momento.

—Eu sei, mas não nego que queria quebrar a cara dele.

—Vem cá maninha. – Ele abre os braços e eu me aconchego em seu peito, de uns tempos p'ra cá os meninos começaram a me tratar como irmã mais nova e não posso me sentir menos do que amada. Niev planta um beijo em minha testa se despedindo e entra no carro novamente.

Vejo o carro partir portão à fora e permaneço parada no lugar, mil teorias sobre o que eles podem fazer com o tal passa sob minha mente e não consigo evitar a adrenalina me percorrendo ao me imaginar participando.
Sem muitas escolhas eu entro em casa e vou assistir um filme, Zoe me recebe à porta com uma animação que só vejo em animais de estimação, me agacho para fazer carinho nela.

—É, mon amour, hoje será só eu e você pelo visto.

***

Eu estava na sala assistindo um filme de suspense qualquer quando a porta é aberta, me ajoelhono sofá apoiando meus cotovelos no encosto para ver quem é. O vozerio alto dos meninos preenche o ambiente.
Eles trazem sacolas de mercado consigo, fardos de bebida entre outras coisas.

—"Eai" pequena, como está? Trouxemos coisas para comer  – Josep passa por mim e beija o topo da minha cabeça.

—Sério? É assim que você aparecem depois de uma sessão de tortura?

—Como achor que seria? –Louis toma a vez.

—Sei lá, expressões sérias, posturas rígidas e pouca conversa. – levanto imitando um "homem sério" andando e eles riem da minha péssima atuação.

Ainda bem que nunca quis ser atriz.

—Confessa vai, está louca para saber como foi lá. –Giervan arqueia uma sobrancelha em desafio.

Me jogo no sofá sem nem lutar —Estou mesmo, vão me contar ou não?

—Não!

Os três recitam em uníssono e eu bufo de raiva.

—Eu odeio vocês! – Digo jogando almofadas neles que continuam rindo de mim.

Família, é isso que sinto com eles...

Nota da autora:

Querem o próximo capítulo na visão de Louis?
O que acham que irá acontecer nos próximos capítulos?

Assim na Terra como no Inferno-Meu MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora