Eu tenho um plano!

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Essa vagabunda fugiu! Com base em quem ela tem esse direito? Ela é minha, será que ainda não entendeu isso?

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Essa vagabunda fugiu! Com base em quem ela tem esse direito? Ela é minha, será que ainda não entendeu isso?

Olho ao redor procurando por algo que eu ainda consiga quebrar, meu escritório foi ao chão. Garrafas de bebidas estão quebradas espalhando vidro e o liquido com um forte odor de álcool para todo lado, as prateleiras foram derrubadas junto com tudo que havia elas, papeis estão pelo chão em uma desordem feita.

A porta é aberta e me viro pronta para gritar com quem fosse mas ao ver Zélia passar pela porta com os olhos inchados fez um pouco de mim entristecer.

—Todas as suas coisas estão aqui... – Se tudo está aqui será que ela foi sequestrada? —Exceto Zoe.

Ok, opção de sequestro já está fora de questão, ela foi por vontade própria e ela irá pagar por isso. Ela terá que entender por bem ou por ma que eu quem mando e eu estou no topo da hierarquia!

Depois de contar cada detalhe do que aconteceu desde o sequestro, o regaste, meu casamento e em como vim parar aqui com a ajuda do meu ex-namorado/ atual cunhado o que levou longos quinze minutos

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Depois de contar cada detalhe do que aconteceu desde o sequestro, o regaste, meu casamento e em como vim parar aqui com a ajuda do meu ex-namorado/ atual cunhado o que levou longos quinze minutos. Agora eu estava com os olhos fechados enquanto esfregava meu coro cabeludo com o shampoo, mas ao notar que mesmo depois de segundos a Diana ainda estava calada o que definitivamente não era seu estilo eu me enfiei de baixo d'água lavando meus olhos para que eu pudesse enxergar o que estava acontecendo.

Diana estava me olhando com os olhos arregalados e pude jurar conter algumas lagrimas neles.

—Amiga, você está bem?

—Caracol, você passou por tudo isso sozinha, eu sinto muito. – Ela tinha pegado o costume de me chamar de caracol desde que seu irmão começou a me chamar assim.

—Relaxa, está tudo bem agora e eu estou aqui com você agora. – Meio engraçado eu estar confortando minha amiga por algo que ocorreu comigo, mas não importa já que não essas dores mais.

—E se seu marido, você está legalmente casada, né? – Acenei que sim — Se ele vim atrás de você?

—Eu espero muito que ele não venha mesmo sabendo que ele irá vim. – Pensar em ver o Allaric novamente me causa arrepios.

—O que faremos se ele voltar?

—Por agora não sei, vamos dormir que amanhã é outro dia.

Diana e eu saímos do banheiro e fomos para a cama, como se ainda estivéssemos na faculdade deitamos e ficamos conversando sobre tudo até cair no sono.

***

acordei e Diana ainda estava dormindo ao meu lado agarrada em mim como um urso, fiz o maior esforço para sair sem ela acordar. Depois de, no mínimo, uns cinco minutos eu conseguir levantar e fui ao banheiro.

Ao acabar minhas coisas decidir ir olhar a casa, afinal tinha muito o que conhecer. Quando abrir a porta do quarto Pierre estava lá parado feito uma estátua.

—Jesus, que susto! — Ele apenas me olhou e continuou ali parado. — Você passou a noite aqui?

—Não senhorita, troquei de turno com outro segurança.

—Eu estou dentro da mansão, no quarto. Acho que ninguém conseguiria chegar a mim sem ser notado pelos seguranças que estão na porta. Pode ficar tranquilo durante as noites, se preferir e for te acalmar deixo colocar uma câmera do lado de fora do quarto e também do lado de fora da janela.

—Irei analisar sobre isso, onde vai?

—Andar pela casa, posso?

—Claro, irei lhe acompanhar. – Quando iria dizer para ele ir dormir um pouco o telefone que estava em seu bolso toca, ele olha o visor e me entrega.

—Arthur, oi!

Oi caracol, como está?

—Estou bem mas quero saber de tudo.

Suas amigas estão de arrancar os cabelos de preocupação mas sei que se contar tem mais probabilidade de chegar até Allaric.

—Não tem nada que possa fazer para aliviar isso? Eu não quero elas tão preocupadas.

Eu pensei em uma carta mas elas podem acabar comentando sobre na mansão e eu não confio.

—Tudo bem eu entendo. – Enquanto conversava com Arthur eu ia andando pela casa e achei curioso que em todos os cômodos havia um símbolo e eu tinha a certeza que já tinha visto em algum lugar.

Precisamos conversar sobre algo, pequena. – Ele ia falando mas minha mente se voltava para o misterioso símbolo.

—Sim, principalmente sobre como me colocou nesse casão.

Exatamente sobre isso. Eu quero que siba antes de tudo que eu fiz isso para o seu bem e que eu me importo muito com você. – O simbolo estava na ponta da língua, eu estava quase lembrando. — Eu te coloquei aí porque eu morava aí, essa é minha casa, minha família. Eu te coloquei aí pois sei que eles te protegerão acima de tudo.

—Onde está querendo chegar? – Minha cabeça já doía de tanto pensar na merda do simbolo mas sabia que não iria sossegar até lembrar.

Onde quero chegar é que você está onde eu pertenço... Você está na máfia francesa.

—Eu estou na máfia francesa – Dizemos ao mesmo tempo, era isso que o simbolo significava, o simbolo da máfia.

Como sabe? — Sua voz emanava medo.

—Meio difícil não saber com a quantidade infinita de símbolos da máfia e casa canto.

E como você se sente em relação a isso?

—Basicamente sair do leão e vim para tubarão.

Não precisa se preocupar, eles nunca tocarão em você

—Eu confio em você.

Agora tenho que ir pequena, preciso voltar para a mansão e também dizer ao Zack que você está bem, ele é outro com preocupação grande.

—Ele não sabe onde estou?

Óbvio que não, eu apenas pedi ajuda para te tirar de lá, ele tentou descobrir mas eu não falei.

—Tudo bem, deve ser melhor assim.

Tchau caracol.

—Tchau, ainda temos muito o que conversar!

Eu sei. – Essa foi sua última frase antes eu eu ouvir o clássico som de um ligação terminada.

Eu tinha muita coisa para assimilar e um plano para bolar, eu não poderia simplesmente ficar aqui e esperar pelo futuro. Eu vou fazer meu futuro!

Vou até a cozinha e preparo dois lanches rápidos, subo as escadas com pressa de chegar no quarto e quando entro Diana ainda dorme.

Pulo na cama depois de deixar a bandeja com os lanches na mesa ao lado, minha amiga resmunga algo e eu sem me importa digo :

—Acorda Diana, temos muito sobre o que falar, eu tenho um plano!

N/A :

Qual será o plano dela?

Deem seus palpites.

Assim na Terra como no Inferno-Meu MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora