constrangedor

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Acordei com o peso de um braço por cima da minha costela me impedindo de respirar corretamente

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Acordei com o peso de um braço por cima da minha costela me impedindo de respirar corretamente.
Era o braço de Allaric, ele me agarrava com força durante o sono como se quisesse me impedir de fugir.
Tirei-o devagar de mim e fui ao banheiro para fazer minha higienes matinais.

Tomei banho, escovei os dentes, penteei os meus cachos e fiz uma finalização rápida por estar com preguiça.
Desci para a cozinha e enquanto preparava ovos mexidos sinto o cheiro inebriante do Allaric com uma mistura de sabonete.

—Bom dia Ash! – Suas mãos traçam os caminho da a minha cintura me abraçando por trás.
O teu cheiro se intensificou me fazendo dar uma tragada desconcertante.

—Bom dia Ric! – Ele depositou beijos castos na minha nuca e o arrepio percorre todo o meu ser..

—Sentir sua falta no colchão ao acordar.

—Sinto muito, acordei antes de ti e fui tomar banho.

Desliguei o fogo e antes de pegar a frigideira com o ovos, sem tempo de pensar, Allaric me vira prensando ainda mais meu corpo ao teu.
Seus braços agarram meus quadris, seu rosto se afunda em meu cabelo respirando fundo e sentindo o aroma de recém lavado.

Eu já não tinha vontade nenhuma de fugir novamente do teus braços.
Eu o queria, queria que olhasse em meus olhos dizendo que me deseja, queria seus beijos desde os mais castos aos mais profundos e desconcertantes, queria teu toque inebriante, queria o desejo que me consumia no mesmo instante, eu o queria como nunca antes.

Seus dedos agora percorrem minha curvas e se perdem entre os fios do meu cabelo, sua boca deixa fogo onde toca.

—Eu te quero Ash... - Suas palavras quase inaudiveis em tom rouco silabando em minha nuca.

Não pensei mais, não me segurei mais.

Seguro sua nuca e o beijo com força, sua mão puxa meu cabelo me fazendo levantar a cabeça lhe dando mais acesso a minha boca, o aperto em minha cintura me fazia queimar.
Sua boca encaixava perfeitamente na minha, sua língua me explorava com devoção.

De forma rápida suas mãos vão a minha coxa me puxando para o alto e me sentando na bancada de mármore frio me deixando arrepiada.
Sua boca nenhum segundo se distanciou da minha, seus dedos nenhum momento parou de me explorar.

Eu o desejava!

Minhas mãos percorrem uma trilha invisível até seu membro por cima da calça de moletom que usava, está extremamente duro, massageio por cima do tecido e o ouço gemer com o leve atrito que causo.
Seus lábios exploram cada parte do meu torço me instigando cada vez mais.
Subo meus movimentos levando comigo a barra de sua blusa, nos afastamos por alguns segundos apenas para tirar o tecido que me impedia de tocar seus músculos.
Assim que a vejo fora de teu corpo paro para admirar o que tanto aquilo cobria, as tatuagens que o deixava mais atraente, cicatrizes que não sei dizer o motivo, os músculos rijos pelo prazer. Tudo me instigava ainda mais e eu só o queria sob meu corpo.

Perco todo o foco quando suas mãos apertam a parte interna da minha coxa e deslizam devagar até meu centro, que por motivos "desconhecidos" já estava completamente molhada.

Seus dedos me causam atrito com movimentos lentos que somente o tecido de minha calcinha impedia de realmente acontecer.

Eu gemia teu nome com desejo quase implorando para me consumir.

Seus lábios novamente se selam aos meus e não demos tempo para a lentidão que ele trazia, somos puro fogo e eu preciso de mais, aprofundo ainda mais o beijo buscando sua língua com a minha e ouvindo um suspiro rouco sair de sua garganta.
Minha mão novamente toca seu membro e buscando mais de si retiro o tecido que me impedia, agarro seu pênis e novamente o gemido sai rouco de sua voz, com movimentos lentos e precisos o acaricio.

Tomado pelo fogo ele coloca para o lado a minha calcinha e estimula o ponto que me causa tanto prazer, separo nossos lábios sem poder conter meu gemido com ele aproveitando o momento para beijar, lamber e chupar meu pescoço me deixando ainda mais molhada.

—Allaric...

Não consigo completar minha frase, seus dedos se aprofundam em mim rapidamente, seus movimentos são fortes atingindo o fundo do meu ventre me causando esparmos.
Acelero o movimento em seu pênis e ele faz o mesmo, os gemidos se tornam uma sinfonia ritmada com vozes roucas e desejosas.
Seu membro pulsa em minha mão e sinto meu ventre se contrair e o fogo percorrer todo meu corpo.

—Caralho Ashley.

É somente o que eu escuto antes de me entregar ao prazer e me deliciar em um maravilhoso orgasmo, sendo acompanhada por Allaric que se derrama em minha mão.

—Bom dia, desculpa a demora, tive que ir ao mercado comprar algum... – A voz de Zélia preenche o local nos fazendo dar um pulo de susto. —Ai meu Deus! Jesus, Maria e José, me perdoem não sabia que estavam ocupados.

Ela se vira de costas envergonhada esperando a gente se arrumar.

—Tudo bem, pode se virar. - A voz grossa e profunda de Allaric lhe dar permissão para o ato.

—Mil perdões, filho!

—Não tem problema, o erro foi nosso.

—É... Quer ajuda para preparar o café? - Falo envergonhada. —Já fiz ovos mexidos.

—Obrigada filha, não se preocupe com isso, dou conta.

—Tá bom, já vou lá.

Saio do cômodo com rosto repleto de vergonha e com o Allaric segurando o riso.

—Do que está rindo?

—Da sua cara, precisava ver.

—Hahaha, muito engraçado!

—Realmente muito engraçado.

Saio batendo o pé e vou até a sala arrumar a bagunça do colchão, assim que termino tudo dona Zélia vem nos chamar dizendo que já está tudo pronto.

No café não se tocou no assunto mas era visível minha cara e de dona Zélia envergonhada e Allaric querendo rir da situação. Palhaço!

Assim na Terra como no Inferno-Meu MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora