Assim na Terra como no Inferno-Meu Mafioso

Mostrarei o diabo

—Bom dia senhor  seriedade. – Digo para Pierre ao descer as escadas.

—Bom dia, senhorita petulante.

Acabamos desenvolvendo uma amizade durante minha estadia aqui na mansão, eu conheci alguns integrantes da máfia porém eles mal ficavam em casa então era raro eu me encontrar com algum deles aqui. 

O que pelo visto seria o caso de hoje, no fim das escadas já era possível ouvir as vozes dos meninos. Josep, Frensh, Niev, Louis e Giervan estavam tomando café na cozinha, Louis assim que me viu revirou os olhos e eu o ignorei.

—Bonjour, petit! – Niev disse ao me ver entrar na cozinha, seu sorriso subiu a seus olhos que se tornaram pequenos e mostraram suas fundas covinhas. Niev tinha cabelo loiro na altura das orelhas em formas de leves ondulações, sua pele pálida destacavam suas sobrancelhas grossas

—A pequena aqui te vence no ringue em 5 minutos. – Disse rindo ao passar por ele.

—Eu não duvido disso. – Josep entrou na conversa. Josep tem um black power baixo, sua pele era cor de jaspen e lábios protuberantes.

Todos riram e eu me direcionei a geladeira para pegar algo para comer, eles estavam comendo cereal então decidir pegar um pouco também. Como eu não gosto do de chocolate peguei o outro mais tradicional.

—Hoje vamos à praia, quer ir? – Foi a vez de Giervan falar.

—Isso, vamos, vai ser divertido! –Frensh que pareceu ler meus pensamentos se colocou a frente.

Me virei e pude ver Louis borbulhar de raiva só de pensar que eu poderia ir passar a tarde com ele, ótimo!

—Tudo bem, me parece que vai ser legal. – Disse as palavras olhando diretamente em seus olhos e eu vi o fogo em sua íris.

—Ótimo! –Ele disse em dez decibéis mais baixo que eu só entendi por estar olhando-o.

Desde que o conheci Louis não gosta de mim, o porquê não sei mas já que não gosta vou retribuir o favor e ser a maior petulante, como Pierre diz, que eles já conheceu.

Eu estava no meu quarto quando Pierre bateu à porta e me chamou para descer e conhecer alguns dos moradores da casa. Eu estava de roupão pois tinha saído do banho e deitado pelada mesmo para ler. Disse que iria me trocar mas ele falou que daquele jeito serviria já que os garotos não gostam de esperar.
Vi que o roupão era escuro, longo e não mostrava nada então fui.

Agora estou na sala de estar com um bando de macho que eu nunca imaginaria que fosses assassinos caso eu já não soubesse do histórico.
Giervan tinha a pele cor de café com leite, seus olhos mel e seu cabelo castanho claro em torno de cachos, ele parecia ter 1,70 de altura.
Josep pele negra, cabelos afro em um todo 1,90 de altura parecia ser o mais brincalhão.
Frensh olhos azuis, pele alva e é o menos musculoso da sala, com 1,75cm.
Niev tinha sua pele tão clara que o sol refletia sobre si, seus cabelos loiros e sua sobrancelha escuras grossas lhe davam apareciam de integrante de banda adolescente.
Louis, esse desde que cheguei não pata de me encarar como se quisesse me matar, sua pele me lembrava chocolate, seus olhos verdes e seu cabelo cortado extremamente baixo, com 1,85 ele se tornou o mais atraente do grupo porém o mais babaca.
Giervan parecia ser o mais velho  cabelos pretos azulado, pele bronzeada e olhos cor de terra, seus músculos bem trabalhado, um par de óculos descansava sobre seu nariz e uma áurea séria parava sobre ele.

Todos me trataram muito bem e se interessaram em saber sobre mim, exceto Louis que se afastou e estava no mini bar com um copo de whisky na mão, apoiado sobre a bancada de mármore enquanto me olhava fizeste com as sobrancelhas franzida. Certo, ele me intimida um pouco mas não deixo demonstrar.

—Uau, seu ex é definitivamente o pior. Podemos mata-lo? – Frensh fala com nojo na voz.

—Estou trabalhando para que eu possa fazer isso. – Falei sorrindo, não tinha o menor receio em falar o que queria.

—Pelo o que Pierre nos disse você está no caminho certo. – Giervan em seu tom sério pontuou.

Conversamos ais sobre outros assuntos até o jantar ser servido e logo depois todos irem dormir. Já de madrugada eu afundava-me nos sonhos até que de longe ouvir a porta ser aberta, continuei fingir estar dormindo e vi uma figura passar pelo limiar e esperei pelo o que ela faria mas a figura não fez nada, me olhou por alguns minutos e foi embora.

Se eu não estivesse tão cansada iria atrás para saber quem foi, talvez fosse um fantasma ou até mesmo parte do sonho

Desde então Louis sempre que está aqui é uma dor na bunda, agindo como um imaturo idiota. Mas não me deixo afetar e faço pior que ele.

—Vamos depois do café então seja rápida! – Diz Josep enfiando uma colherada na boca.

—Pode deixar, mestre.

—Ó querida, não me chame assim ou nem Deus poderá impedir meus pensamentos profanos. – Sua voz tomou um tom áspero e rouco que eu nunca tinha ouvido.

—Deixe a garota em paz e mantenha sua calça fechada. – Giervan adverte dando um tapa na nuca de Josep.

—Tá, tá. Tire suas mãos de mim!

Os dois entraram em uma leve discussão sobre moral e eu voltei ao meu café, para minha morte o único lugar vago era ao lado de adivinhem? Isso mesmo, do Louis.

Com a maior calma sentei ao seu lado e não fiz contato visual mas ainda assim ele fez questão de dizer:

— Se você foder essa famille, eu foderei você!

O sotaque em sua voz o deixou aí da mais ameaçador. E talvez, apenas um pouco, excitante.

—Vamos lá, francês... – Olhei para ele de canto de olho querendo pegar cada reação. —Talvez eu queira ser fodida.

Minha voz saiu em sussurro e eu vi os pelos do seu corpo arrepiar e suas sobrancelhas se arquear mas ele  controlou sua reação, bufou e voltou a tomar seu café em silêncio.

Se ele quer conhecer ao inferno, mostrarei o diabo a ele!