sensação

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—VOCÊ É UM FILHO DA PUTA!– Aponto o dedo em seu peitoral que incrivelmente está relaxado

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—VOCÊ É UM FILHO DA PUTA!– Aponto o dedo em seu peitoral que incrivelmente está relaxado. Eu xingo inúmeras vezes e digo o quão merda ele foi para a Lorena a deixando na pior hora e ele ouve tudo calado como se já esperasse por isso.

Quando dou um último suspiro com lágrimas nos olhos ele se aproxima lentamente de mim, me abraça e em tom de sussurro diz:

—Já terminou?–Sua voz é melódica e calma, seus braços me seguram com firmeza e mesmo com raiva não deixo de sentir saudades do meu amigo.

—Já...–Digo em um fio de voz, minhas lágrimas molham sua roupa mas ele parece não se importar no momento.

Zack me carrega até a cama me sentando com cuidado nela, ele se senta ao meu lado e olhando fixamente nos meus olhos e coloca um cacho solto atrás da minha orelha.

—Prometo te explicar algumas coisa, não tudo isso não posso, só me prometa que não vai me criticar e muito menos me impedir.– Balaço a cabeça ainda em silêncio dando a ele permissão de continuar.—...Bom, é isso.–Seus me analisam em busca de alguma pista do que eu estou sentindo.

Eu estou paralisada, não posso acreditar no que ele me disse, esse não é o mesmo Zack que eu conheço.

—Ash, princesa, diga algo.– Seus olhos estão em suplica e suas mão acariciam as minhas em forma de demonstrar afeto.

Em um movimento brusco puxo minhas mãos me retraindo do seu toque, ele está paralisado me encarando, me levanto pegando minha bolsa. Caminho até a porta abrindo-a e olhando para trás buscando seus olhos em um gesto silencioso de piedade por tudo que ele está preste a fazer e ele desvia entendendo meu pedido, ao receber minhas resposta atravesso o limiar da porta e a fechando atrás de mim.

Em passos lentos vou até o elevador, aguardo as portas se abrirem e volto para meu rumo anterior, deixando para trás meu amigo e todo sentimento de respeito pelo qual tinha por ele.

ZACK

Vejo Ashley atravessar a porta e assim que ela parte solto o ar que tanto prendi. O seu olhar sobre mim, me julgando tanto quanto pedi para que não fizesse, no momento em que retirou suas mão do meu toque foi como se um golpe frio fosse diretamente em meu coração e uma onda de choque alastrasse por todo meu corpo.

O peso do seu olhar, o peso do seu julgamento, o peso do seus passo ao se afastar de mim. Novamente eu a magoei e me sinto um lixo por isso!

Demorei muito para ter seu perdão e não sei se poderei tê-lo novamente.

Chego na mansão e vou direto para o meu quarto, Zoe parece perceber que não estou bem e me segue, deito na minha cama e ela se aconchega entre meus braços e eu puxo seu corpo peludo para perto do meu

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Chego na mansão e vou direto para o meu quarto, Zoe parece perceber que não estou bem e me segue, deito na minha cama e ela se aconchega entre meus braços e eu puxo seu corpo peludo para perto do meu. Abraço seu pequeno corpo e choro até dormir sendo acompanha da minha pequena vida.

***

Acordo com um toque estridente do meu telefone, Zoe se mexe irritada por ter sido acordada, me levanto procurando o bendito aparelho e me arrumo no momento em que vejo o nome da minha mãe na tela.

Atendo de uma vez e seu sorriso ilumina a retangular tela em minhas mãos.

—Oi filha!–Ela me analisa e parece perceber que eu estava dormindo... Ou chorando—Me desculpa, te acorde? Posso ligar outra hora se quiser.

—Obvio que não, mãe– Me apresso em dizer—Você pode me ligar sempre que quiser que sempre terei tempo para você!

Seus olhos reluzem felicidade e ela chama meu pai para que ele possa conversar comigo também.

—Oi meu pequeno Lírio, como está?– Sorrio ao ouvir o apelido que sempre me fez me sentir amada.

Passam-se horas e ainda converso com meus pais sobre diversas coisas e me sinto muito melhor a cada minutos, até mesmo Zoe entrou na chamada e seu rabinho não parava de abanar ao ouvir a voz do meus pais.

Ao encerrar a ligação desço e vejo que Zélia está limpando a sala então passo correndo para não sujar o que ela já limpou e ouço sua risada ao me ver correr igual criança.

Entro na cozinha, pego um copo no armário e ao abrir a geladeira sinto duas mãos grandes rodearem minha cintura, o perfume inebriante de Ric chega a minhas narinas e absorvo todo o ar que consigo. Ultimamente ele anda bem ocupado na empresa e todo o tempo que sobra faz questão que seja usado comigo.

Seu rosto se perde na curva do meu pescoço tragando o meu cheiro como se dependesse disso para viver, suas mãos me puxam em um ato de volúpto me tirando o ar. Ele me vira de frente para si, suas mãos traçam desenhos imaginários na minha nuca, seu rosto está tão próximo ao meu que posso sentir seu hálito com um leve teor de cafeína. Seus olhos percorrem o meu corpo deixando um ardente rastro de fogo em cada centímetro.

—Tenho algo para você hoje.–Sua voz me causa arrepios e diversas sensações nas quais nem em mil palavras poderia explicar.

—E o que seria?–Minha voz sai mais tênue do que eu gostaria, seus lábios que curvam em um lascivo sorriso ao notar o efeito que me causa com apenas leves toques.

—Se eu te falar deixa de ser surpresa e assim perde a graça.– O humor no seu tom faz o clima ficar quase flutuante, meu corpo se sente em céu. Passo meus braços ao redor de seu corpulento tronco repousando minha cabeça no seu peitoral. Seus dedos fazem carinho em meus fios me deixando completamente relaxada e preciso lutar internamente para não me entregar para a escuridão agora mesmo.

Em um brusco movimento Allaric puxa minhas pernas para cia e prende suas mãos nas minhas costas, e assim me carrega como pluma até o quarto. Repousa meu corpo sobre o macio tecido de sua cama cama deixando um casto beijo na minha testa.

—Não levanta eu já volto– Maneio a cabeça em concordância e ele sai em passos calculados. Atravessa o limiar da porta do banheiro e assisto sua silhueta sumir completamente logo após ouvindo o som de água caindo em rios, novamente ele aparece mas desta vez saindo do quarto e em poucos minutos volta com algumas peças de roupas nas mãos que percebo ser minhas.

—O que está fazendo ?–Pergunto mas minha resposta é um simples beijo na bochecha e uma deliciosa risada.

Depois de organizar a roupa Ric me senta na cama retirando delicadamente cada peça de roupa minha, me pega no colo novamente mas agora me deixando dentro da banheira repleta de água morna e sais de banho. Ao deixar meu corpo imerso ele começa a retirar sua própria roupa e entra junto comigo se sentando e apoiando meu corpo entre suas pernas.

Ric pega a esponja de banho enchendo-a de sabão e com o leve toque passa pelo meu corpo massageando junto as bolhas levando consigo toda a tensão do dia. Tombo meu pescoço para trás apoiando minha cabeça em seu ombro e aproveitando a sensação.

Sensação de ser cuidada!

Assim na Terra como no Inferno-Meu MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora