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- Vegeta!

Ele a sentiu se desfazer novamente e sugou o pouco líquido que saiu dela, ergueu e olhou e guardou essa imagem. Sua terráquea com uma roupa com alça fina e tecido transparente, a saliva escorrendo de seus lábios, lágrimas de prazer, braços soltos e corpo ofegante. Mãos ansiosas puxaram sua calça para mais perto, ela o queria também, só que ele... a torturaria, apenas por diversão, iria faze-la implorar para que a penetrasse.

Se sentou e observou a garota se levantar e fechar o cenho e em resposta sorriu, ela o encarou e depois desceu para a ereção que ele fez questão de deixar a mostra, a garota desfez o rosto sério e agora demonstrava confiança e um sorriso presunçoso. Os pés pequenos traçaram caminho até sua cintura e puxaram a roupa inferior deixando seu membro pulsante a mostra, se perguntou como que coube dentro dela e agradeceu por ser expansiva na parte íntima ou estaria ferrada.

Vegeta sentiu um arrepio na espinha quando os pés tocaram seu membro e começaram a brincar se movimentando lentamente, sua cauda se enrolou na perna e a apertou fazendo com que a garota sorrisse e ele rosnasse em resposta, a maneira com que brincavam com ele e faziam torcer o íntimo do seu interior, a forma que seu pré-gozo molhava e auxiliava os movimentos, o aperto leve sincronizado com o subir e descer o fazia expor seu quadril para que ela brincasse com ele.

Bulma sabia usar os pés da mesma forma que sabia usar as mãos e sabia que aquele príncipe não havia tido uma experiência semelhante ou a mesma com ninguém. Os olhos azuis caíram para os negros trêmulos e ansiosos, o rosto rígido para não se contorcer de prazer, a maneira que os músculos abdominais, ela sabia que ele desejava desesperadamente o controle, mas ambos sabiam que era fútil pensar que ele o tinha.

Vegeta sentia seu corpo querer se desfazer com as carícias da mulher, quando os olhos azuis encararam os seus ele se segurou muito para não se desfazer naquele momento, porque ele sabia e odiava saber que aquela mulher, aquela fêmea, aquela humana, tinha total controle sobre ele. Esse pensamento de submissão, o irritou e ele rosnou, uma coisa que fazia constantemente quando não gostava de algo, mas esse pequeno segundo de perda de controle o fez se desfazer diante das carícias suaves que ela o proporcionava.

Vegeta recitou mentalmente mais de mil maldições contra a terráquea, ele havia sido atraído para ela e não era apenas por causa do instinto, não, era por ela. Por ela desafiá-lo, por desafiar seu pai, por desafiar o destino de ter uma criança sem desejo, essas decisões que tomava o faziam se atrair e se encantar por ela e talvez, apenas talvez, a quantidade de seu respeito por ela havia aumentado. 

Pegou um pano e começou a se limpar, ela por sua vez puxou o príncipe pelo colarinho e o encarou, talvez fosse síndrome ou loucura, mas se sentia puxada para esse homem, para descobrir seus segredos e desejos, saber sua origem e seu destino, seu início e fim e pelos deuses... queria estar com ele. Mantiveram contato por alguns segundos, ela desceu para seus lábios, queria beijá-lo, queria sentir seus lábios contra os seus e ter a certeza de que eles eram secos e possuíam algumas rachaduras pela falta de hidratação, queria que ele mordesse e puxasse seu lábio inferior e que a sufocasse em uma carícia carnal que jamais poderia esquecer... E foi inevitável negar, a única coisa que ela queria e rezava para não acontecer, aconteceu.

Ela havia se apaixonado pelo seu sequestrador, um príncipe cruel, orgulhoso e arrogante. 

- Estranho.

- Vulgar.

- Bárbaro.

- Cabeça-dura.

Ela sorriu sem mostrar os dentes e ele retribuiu com um leve subir de lábios, seus pés o puxaram e ele se levantou deixando as pernas contra seus ombros. Beijou o tornozelo e encarou os olhos azuis, estava perdido, extremamente perdido e estava se tornando fraco. Deveria se sentir um escravo e miserável por sentir tal coisa, mas ele não se sentia assim, era reconfortante sentir seus toques, ele deveria se sentir atormentado, mas se sentia pacífico, tinha que se afastar, deveria se afastar mas ela o prendia.

Chega. Precisava sair.

Delicadas mãos acariciaram sua cauda e ele estremeceu, segurou a borda e apertou rosnando e lutando contra todos seus instintos.

- É sensível... se eu...

Ela fez um anel com os dedos e deslizou pela extensão marrom, o fazendo gemer e estremecer completamente.

- Pare! – Ele rosnou.

- Príncipe... – Ela ronronou.

- Chame por mim.

Ordenou enquanto começou a se tocar e acelerar seus movimentos. Vegeta quase nunca se tocava e se aliviava, mas agora era quase impossível não se aliviar. A voz da terráquea, o cheiro, o toque, ele precisava desesperadamente se aliviar.

- Príncipe...

Ele acelerou os movimentos, precisava se desfazer, precisava se desfazer contra ela ou dentro dela, não importa, só precisa dela.

- Chame por mim.

Seu rosto estava agoniado, ele precisava dela. Sendo bondosa com ele, segurou o membro pulsante auxiliando os movimentos e ouvindo seus gemidos, rosnados e ronronados, mexer na cauda enquanto o ajudava a se tocar dava mais prazer a ele.

- Kaesxcho! – Ordenou.

- Eu não entendo sua língua. – Ronronou contra sua orelha e a mordeu.

- Rápido.. – gemeu.

Ela acelerou os movimentos.

- Chame por mim! - Rosnou

- Venha para mim meu príncipe.

Vegeta a colocou deitada e a penetrou sem aviso, os gemidos cresceram e ele acelerou sentindo o choque de ambos os corpos quentes, deuses, isso é perigoso! Bulma não esperava isso, não gostou. Os gemidos que se misturavam, o barulho do chocar de corpos, a pressão da gravidade, a falta de fôlego, ela se deliciava com cada pequena sensação. Vegeta a puxou para mais perto, suas mãos cercaram o pescoço rígido e se apoiaram, Vegeta segurou em suas coxas e a deixou montada enquanto se movia.

Vegeta a colocou deitada de novo, gostava de observar a garota em baixo dele, a forma que seu corpo pequeno respondia aos seus toques, os seios se movendo, o suor escorrendo pela barriga, as coxas fechadas e trêmulas, pés arqueados, costas arqueadas. Ele se deliciava com essa visão e guardava na memória. Vegeta sentiu o estômago apertar, segurou as coxas com mais força e ele se desfez novamente. Bulma sorriu e escondeu o rosto, Vegeta não entendeu e saiu de dentro dela.

- Eu estou perdida! - Resmungou e se sentou na borda da mesa.

Vegeta ficou carrancudo, apoiou o rosto nos dedos e encarou o nada, Bulma não entendeu a reação dele.

- O que foi? - Perguntou e encostou o pé no braço rígido.

Vegeta a ignorou. Ele sabia que estava usando o sentimento paterno como uma desculpa, não queria admitir, mas ele... Não queria matar a terráquea. Queria... Deixa-la ao seu lado, mesmo com toda a faladeira e questionamento, ele queria ela ao seu lado.

- Não vai conversar comigo?

Mas ele poderia facilmente mudar de ideia.

- Hein? - Bulma ficou confusa. - Você já conversou com alguém antes Vegeta?

A olhou de canto de olho, ela consegue falar seu nome tão facilmente? Ela não tem noção de quem ele é? Vegeta realmente não entendia aquela mulher!

- Príncipe Vegeta. - A corrigiu.

- Príncipe Vegeta. - Ela repetiu o tom e viu a carranca profunda. - Você nunca conversou com alguém antes?

- Estamos conversando. - Respondeu irritado.

- Uhum. - Ela ronronou.

Vegeta a olhou e as memórias vieram a tona, ficar perto da terráquea está confundindo sua cabeça e pensamentos. Ele a encarou de canto de olho, estava perdendo o controle, tinha que se afastar! Agora!

E se?Onde histórias criam vida. Descubra agora