1.1

222 17 12
                                    

Bulma se solta do abraço amado e corre para o seu laboratório para procurar mais baterias, achou outras sete que não foram destruídas com os terremotos e ataques diretos. Em um comando verbal Bulma fora coberta por seus nanites que se transformaram em uma armadura e ela colocou as baterias no meio do peito, nas palmas, nuca e duas nos pés. Se olhou em um pedaço de vidro e viu que a armadura esculpiu seu corpo que destacou suas curvas e se alguém a olhasse com certeza a confundiria com uma estátua de mármore negro. Ela se surpreendeu quando seus olhos foram cobertos e um capacete foi feito e uma espécie de refletor negro escureceu sua visão.

Já preparada, começa a correr e ela parou quando percebeu algo diferente, ela nunca foi boa em esportes, mas sua corrida ficou rápida demais. Se perguntou se fora coisa da sua imaginação e correu para algum lugar, mas sem uma direção para ir, sem uma pista para seguir, Bulma fica perdida.

Uma sensação na nuca a deixou desconfortável e seu corpo se abaixou sozinho, não foi ela que pensou em se abaixar, seu corpo simplesmente fez e nesse instante percebeu que a armadura de nanites tinha mudado algumas coisas, a velocidade aumentada, os sentidos. Bulma pensou em investigar isso e iria fazer, se ficasse viva para isso.

Olhou para sua frente e percebeu que um bloco de concreto havia sido jogado contra ela, isso fez seu peito gelar porque quem quer que fosse que jogou isso é muito forte e se pegá-la, vai matá-la. Olhou em direção e seu coração ficou amargo quando viu Yamcha estirado no chão, sem sua cabeça e braços, com um buraco aberto no peito, seu sentimento de tristeza se intensificou quando viu Kuririn sem as pernas e com o tronco cortado em três. Iria vomitar, mas isso foi interrompido quando uma vez relaxada e divertida começou a conversar com ela.

- Olha só.

Bulma olhou para um ser com a aparência humana, mas com certeza não é humano pois está flutuando no ar e esse ser está olhando para ela com uma curiosidade divertida.

- O que é isso?

- Quem é você? - Bulma pergunta curiosa e assustada.

Ele riu e sua risada ecoou pelo ar deixando-a ainda mais assustada.

- Eu posso te perguntar a mesma coisa, você não é como os outros que matei, é diferente.

- Isso não lhe interessa! Você é o intruso aqui!

Bulma responde agitada e isso fez o ser humanoide respirar pesadamente.

- Olha, podemos fazer isso do jeito fácil ou do jeito difícil.

A voz do desconhecido aparenta estar chateada e Bulma se perguntou se era por ela ser uma mulher ou aparentar não ser uma guerreira. A garota iria tentar responder quando um outro ser humanoide com cabelos que iam até suas panturrilhas, e ela não deixou de perceber que os olhos de ambos são parecidos, talvez sejam parentes, deduziu a garota.

- O que temos aqui? – A voz dele também está soando com uma diversão horrenda. - Vejo que meu irmãozinho ainda não consegue matar as fêmeas desse planeta miserável!

- Isso não é da sua conta Raditz! - Vociferou com o outro estranho. – E como você sabe que é fêmea?!

Uma risada gélida saiu daquele que se chama Raditz e isso deixou Bulma desconfortável.

- Você vai matá-la ou eu faço? Eu gostei muito das fêmeas, o som que fazem... é maravilhoso.

Raditz olha para ela e lambe o lábio fazendo com que uma lágrima fria escorresse pela coluna de Bulma. Ela ficou com raiva quando viu Raditz pegar uma das empregadas de Bulma, enfiar a mão dentro do seu corpo e arrancar seu coração, apenas para morder e cuspir fora. A garota ficou enfurecida pela cena que acabara de presenciar.

E se?Onde histórias criam vida. Descubra agora