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- É claro que não... - Ela resmungou. - Eu não teria esse problema se estivéssemos na terra.

- Nós NÃO estamos na terra! - Seu tom de voz aumenta.

- E isso é culpa de QUEM? - Ela retribuiu o tom.

- Do seu planeta fraco e egocêntrico que tinha uma ideia estúpida na cabeça de que eram o centro do universo.

- Nós não tínhamos tecnologia avançada o suficiente para saber que nós não éramos os únicos no universo!

- Você se diz ser a criatura mais inteligente do seu planeta, então isso é culpa SUA, não acha?!

- Diferente dos saiyajins, os seres humanos não usavam a tecnologia para invadir outros planetas!

- Muito egocentrismo, não acha?

- Realmente... - Ela sussurra. - Os saiyajins fazem jus ao lema que tem...

Vegeta parou e andou em sua direção e ela recuou encostando na mesa novamente e subiu em cima do mármore tentando se afastar do saiyajin.

- Eu quase me esqueci.

Ele subiu a mão pela coxa exposta e por mais que tentasse parar o avanço e arranhar seu punho, sua forma era mil vezes maior que a dela, e por mais que ela se esforçasse não conseguia tirar ou evitar o avanço.

- Os saiyajins tomam.

Ele a puxou e a penetrou sem aviso ou menção de que faria, o corpo menor tentou empurrar o maior arranhando seu peitoral e costas e de alguma forma tentando empurrar o outro para longe, acontece que por mais que tentasse ou que se esforçasse, o corpo de Vegeta não se afastava do seu e ele parecia se movimentar mais forte conforme a sua resistência, ele se aproximou e sussurrou contra sua orelha.

- Você gosta quando eu faço assim?

Ele tirou os braços forçados de suas costas, os juntou e sua cauda os prendeu acima da cabeça, a deitando e encurvando o rosto, ele movimentou o corpo lentamente e mesmo com a barriga inchada ele conseguiu ver a silhueta do seu membro contra a pele branca e bonita. Ele conhecia o corpo da sua parceira bem demais e sentiu um aperto conhecido contra sua pele e sorriu, havia encontrado a resposta para a pergunta.

- Você gosta...

- NÃO! - Ela praticamente gritou em meio aos gemidos.

- Se não gosta... então porque está me apertando? Como se implorasse por mim? - Vegeta estava mais excitado que o normal. - Porque me aperta assim Bulma? - Sorriu de maneira cruel. - Está mentindo para mim? Seu sexo está me chupando e me impedindo de sair Bulma...

Continuou mais rápido e mais forte se deliciando com os sons que se transformavam e o corpo que se apertava contra ele e as pernas que se fechava contra seu quadril, se deliciava com todos esses detalhes que apenas ele sabia e que somente ele saberia. A garota percebeu que conforme eles brigavam ou discutiam ele se excitava mais que o comum e acabava indo mais forte e consequentemente a onda de prazer era maior, ela já havia reparado que ela também ficava mais excitada que o comum quando ele ficava dessa forma e a prova final que precisava era o som de corpos molhados se chocando um contra o outro. Ela... queria mais. Bulma não deveria, mas queria, seu corpo provavelmente não aguentaria se ele usasse o mínimo de força, mas Bulma queria que ele fosse mais forte e mais rápido, Bulma queria sentir todo o seu saiyajin.

- P-pare Vegeta!

- Você quer mesmo que eu pare? - Rosnou. - Já disse que seu sexo está me chupando Bulma, você está me impedindo de sair! - Sorriu mostrando as presas. - Você é uma mentirosa Bulma.

Suas pernas foram levantadas para que ele tivesse um melhor acesso e pudesse proporcionar um prazer maior para ela, continuou até ver as contrações onde diminuiu o ritmo e começou a ouvir as reclamações da humana, a puxou e se sentou na cadeira auxiliando o corpo e a cintura a se movimentar contra seus poucos pelos e eletrizando o pequeno nervo a aproximando do seu ápice, ela se agarrou em seu pescoço e se aproximou mais dele, se deliciando com o calor de ambos os corpos. O garoto se divertia ao ver os olhos azuis profundos perderem o foco e se tremerem, por algum motivo era hipnotizante para ele, foi observando os olhos azuis que ele sincronizou sua respiração com a da terráquea e ela aproximou suas testas e o fluído de ambos se misturou segundos depois.

Realmente, onde ele estava com a cabeça? Porque ele suportava ficar na presença dela? Ele estava... gostando da sua companhia, do seu falatório e até mesmo das suas perguntas, antes sua vida era um completo mar silencioso e então essa terráquea apareceu carregando sua semente e de acompanhamento ela só sabia falar e falar alto! Vegeta se encantou com a terráquea e quando deu por si, havia entrado em uma batalha que sabia que não teria como ganhar.

Seu corpo sentiu o outro, sua cauda pegou a fruta e ofereceu a ela que relutante mordeu, como ele suspeitava ela comeu e demonstrou ânsia, mas Vegeta tapou sua boca até que ela tentasse parar de expulsar a comida, podia ver os pelos se arrepiar e a cara de nojo que ela fazia o divertia, assim que ela engole ele solta e demonstra um sorriso vitorioso. 

- O que foi isso? - Até mesmo sua voz de nojo era engraçada.

- Testando uma teoria.

Ele descansa o rosto no punho enquanto seu braço sustentava seu peso. Vegeta tocou o corpo da terráquea e subiu para seu cabelo azul, alisou e descansou a mão em sua nádega.

- Que teoria?

Se ele fosse alguém diferente com certeza iria rir agora, mas como era Vegeta, apenas subiu a lateral do lábio.

- Que você é naturalmente teimosa.

- É claro. - Ela ironiza.

- Se você não comer, o filhote vai matar você.

- Eu tenho me virado bem até agora. - Ela sorri vitoriosa. - Chichi me ajudou a criar cápsulas de vitaminas, é claro que não é comida, mas me ajuda a ficar bem. 

- Vamos ver até quando.

Bulma brinca com seus cabelos, desce a mão para o rosto e ele fecha os olhos por um momento antes de abri-los e deixa que ela acaricie seu rosto.

- Porque você não gosta?

Vegeta desvia o olhar e encara o nada, uma sobra cresce em seu olhar e a garota se arrepende de ter perguntado. 

- Tudo bem, não precisa me dizer.

- Freeza... segurava meu rosto e me torturava. - Ele fala com amargor.

- Sinto muito. - Bulma fica cabisbaixa e logo sorri. - Vamos mudar isso.

- O que? - Vegeta fica perplexo.

Bulma coloca suas mãos no rosto do rapaz e o puxa para um beijo profundo e molhado, as mãos de Vegeta apertam sua bunda e a cauda sua cintura.

- Ainda se lembra dele?

- Sim. - Vegeta responde com a voz rouca.

Bulma repete o beijo com mais intensidade, acaricia os cabelos da nuca dele.

- Ainda?

- Sim.

A garota ri quando sente o estômago de Vegeta vibrar. - Continuamos depois que você comer.

Bulma sai do colo do rapaz e o deixa fazer sua refeição em paz, o castelo é como o outro, porém em um tom mais claro e havia um outro diferencial além do branco, as estátuas de macacos de mármore, ou algo que ela supunha ser de mármore. Continuou explorando e o primeiro cômodo que encontrou além dos quartos foi a biblioteca, havia muitas sessões que ela não entendia os títulos, abriu um dos livros e não se decepcionou quando não entendeu nada do que estava vendo, provavelmente o scooter poderia traduzir, mas ela estava com muita preguiça de pegar. Então continuou explorando, estava voltando para a sala de jantar para ir para a outra parte do castelo quando uma estátua peculiar chamou sua atenção, o macaco estava apontando de volta para o caminho que havia feito. Não era nada. Apenas uma estátua. Apenas uma estátua.

E se?Onde histórias criam vida. Descubra agora