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Kakarotto é um imbecil. Essa é a definição do príncipe para com ele e tinha que admitir, algumas vezes ele atingia alguns pontos importantes. Seus pensamentos foram invadidos pelo som do alarme de proximidade, Vegeta se preparou para entrar na órbita do planeta verde, já estava acostumado com os chacoalhares de cada planeta e já não se assustava mais, seus soldados se prepararam e assim que a porta da nave se abriu e a primeira coisa que viram fora a aldeia de namekuseijins, seres verdes com aparência humanoide e com características de plantas e lesmas com antenas na cabeça. Os saiyajins simplesmente pularam da nave caindo há mais de cem metros do chão, pousando em ordem hierárquica. O príncipe foi recebido pelo ancião velho que usava um apoio feito de madeira, o velho encarou por um longo tempo.

- Quem são vocês?

- Somos saiyajins.

- O que querem conosco?

- Apenas conhecer.

- Se vieram em paz, por favor, nos acompanhe em nosso jantar, mas se vieram com o intuito de guerrear, esses são nossos guerreiros.

Guerreiros verdes apareceram e se juntaram formando uma barreira.

O príncipe riu e observou os guerreiros, fracos, patéticos, ele acabaria com todos eles em um piscar de olhos, olhou para Kakarotto que entendeu o recado e rapidamente torceu o pescoço de um dos guerreiros, Raditz e Nyx fizeram a mesma coisa e olharam para seu príncipe, esperando.

- Viemos em paz e é assim que nos recebem?

Sua voz se tornou alta o bastante para que todos ouvissem e prestassem atenção nas suas palavras aterrorizados pelas mortes recentes.

- Eu sou o príncipe Vegeta, eu sou aquele que vai tomar seu planeta.

- Meu rapaz... Elas falas são suas ou de um monstro que assombra seus sonhos?

Um ancião mais velho que o outro apareceu e o ambiente mudou, estavam dentro de um templo antigo coberto com a vegetação e até mesmo algumas partes do seu corpo estavam cobertas com essa mesma vegetação. Seu semblante era calmo e sua voz pacífica, ele não tinha medo e estava caminhando com uma antiga amiga.

- Quem você acha que é?

- Eu sou o ancião desse povo.

- Então será esperto e tomará a melhor decisão para o seu povo.

O ancião ficou em silêncio.

- Seu coração suporta um fardo que não é leve. - Sua voz é como águas calmas esperando uma tempestade cruel. - Existe um meio para o fim.

- Não fale como se me conhecesse.

- Tem razão, eu não conheço você como seus amigos, mas eu conheço uma alma desesperada.

- Cuidado com a língua! - Rosnou.

- Você disse que existe um meio para o fim, que fim seria esse? - Bardock deu um passo à frente, o ancião de olhos fechados olhou para a alma de Bardock e achou o que precisava, mas ainda não era o tempo, se desse a eles, o mal que causariam seria pior do que o bem que tentaria trazer para seus filhos. Então, tomado pelo desespero fez um acordo com o diabo.

- Príncipe da raça guerreira e orgulhosa, existe honra em sua vida e nos seus atos. - Um garoto pequeno apareceu diante de seus olhos. - Te faço uma promessa de que ao voltar para meu planeta, terá o que precisa.

- O que está sugerindo? - Bardock olhou para o velho, ele estava tentando barganhar com um demônio e mal sabia que a morte o rondava.

- Vá para casa, leve meu filho e saberá quando voltar.

E se?Onde histórias criam vida. Descubra agora