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Freeza cutucava a garota que estava sofrendo com as dores do parto e se entediou com os gritos dela e voltou a subir para seu trono no meio das escadas seu scooter explodiu na sua orelha e ele se assustou nunca havia acontecido algo semelhante, olhou ao redor e não achou nada anormal nos arredores só que seu corpo havia ficado tenso por alguma razão , iria dizer alguma coisa quando seu corpo foi miseravelmente afundado no gelo e afundado quilômetros abaixo.  

No céu a tenente ficou de olho nos movimentos das naves e assim que notou uma elevação de poder, se atirou na primeira que viu e a explodiu e matou cada soldado que estava voando por perto. Os irmãos pularam da nave e o pouso deles quebraram o gelo e desequilibrou as criaturas que seguravam o rei, eles quebraram as criaturas as atravessando no meio com um chute e foram para as que estavam ao redor do rei. Nappa iria atacar uma das criaturas quando uma criança preparando para atacar lhe chamou a atenção, ele pulou da nave caindo em cima do soldado e o afundando no chão, olhou para ele e deduziu que havia morrido, olhou novamente e soube quem era, um nativo do planeta Gh'ez que controlava o calor, seja quem fosse estava com Freeza e agora estava morto, trabalho feito vida que segue.

Seu corpo estava extraindo qualquer partícula de oxigênio, seus pulmões estavam sendo congelados de dentro para fora, sua carne estava congelada e o sangue também estava se congelando. Mal sentia seu coração bater e por mais que tentasse segurar e evitar que seu filho nascesse, tentar se manter viva exigia muita força, cuja força ela não tinha. Se ele nascesse iria morrer, seja pela queda ou pelo frio, seu filho não passaria de hoje e por isso ela tinha que evitar seu nascimento o máximo que podia! Bula não podia deixar seu filho nascer, não até que o pai dele chegasse e quando Vegeta chegasse ela poderia ter paz e descansar. Suas contrações estavam diminuindo tendo intervalo de três a cinco minutos, o nascimento dele estava muito perto e por mais que ela tentasse ir contra a natureza humana de empurrar, lutar contra algo instintivo era realmente muito difícil. Era como tentar não respirar.

Nada se comparava ao pavor que estava sentindo, mesmo com sua história, nada se comparava ao medo de perder uma parte sua. Medo de perder seu filho, seu bebê, seu filho e de Vegeta. Aquele pequeno ser cuja existência fora um planejamento, mas que com o tempo se tornou o ser mais desejado de todo o universo. Chorar, respirar, contrair, reprimir, nenhuma dessas coisas fora tão difícil até esse momento, tudo o que tentava fazer era difícil e agonizante, nunca na sua vida havia sentido tal agonia e não era para tentar respirar, não, não podia ser!

"Não! Meu filho está nascendo! Por favor! Por favor! Aguente mais um pouco meu filho! Não nasça ainda! Eu não posso proteger você ainda" Essa é a prece que qualquer deus ou entidade espiritual ouviria de Bulma.

Bulma nunca havia se desesperado tanto quanto naquele momento, seu filho iria morrer! Ela pouco se importava consigo agora, ela pensava em segurar seu filho por uma única vez, mesmo que ela se vá depois, esse é seu último desejo então por favor, ela estava implorando para seu próprio corpo para que não expulsasse seu filho. Não ouvia, seu corpo era mais teimoso que ela, então, clamando pela vida de seu filho ela fez a única coisa que podia fazer naquele momento, sem saber se ele ouviria ou se o laço chegaria até ele.

Chamou por seu Kha'lhasee.

A terra gélida tremeu do núcleo a fora, uma chama viva saiu de dentro do gelo mortal, o tempo recuou diante dessa chama, a chama de um deus irado. Seus passos tremiam o gelo e o ar se afastava de sua presença, a chama caminhou até a garota que havia clamado por ele e a tirou do altar gélido, seu poder é inigualável ao ponto do próprio frio se afastar assustado com o calor que sentiu. Conforme deslizava os dedos pela pele prateada a cor voltava a ser a mesma de antes e as partes congeladas se aqueciam, ainda assim ela não permitia que as contrações naturais viessem, ela não podia até estar segura.

- Traga.

A voz era imponente e até mesmo a voz dos céus não se comparava a dele, gritos ou trovões, nada chegava perto da potência que sua voz havia adquirido.

- Traga nosso filho ao mundo Kha'lhasee.

E foi como voltar a respirar, como se depois de muito tempo ela finalmente pudesse relaxar e seu corpo parecia estar em êxtase na sua presença que dar à luz foi como o descanso do corpo depois de um dia de muito trabalho. O saiyajin segura seu filho de cabelos roxos e o coloca no colo da mulher moribunda, o deus rangeu os dentes quando ouviu seu filhote quebrar os ossos da própria mãe pelo seu peso, os olhos azuis estavam se tornando cinzas à medida que o tempo passava e logo esse cinza se transformou em dor, ele olhou para baixo e ela estava dando à luz novamente e ele se surpreendeu, ele não esperava ter duas crias. O segundo tinha herdado os seus genes, cabelos negros e desafiadores da gravidade. Ele colocou os dois no seio da mulher e se pegou observando aquela cena e se irritou, sua mulher estava moribunda e seus filhos estavam desprotegidos e perto demais da morte.

Um brilho amarelo veio em uma direção e com um agitar de mão ele repeliu a energia e se virou para o dono dela, deixou seu manto com a mulher e com suas crias e voltou para a batalha. Ele teve sua atenção totalmente voltada para Freeza que não havia reparado na criatura rápida que havia pego seus filhotes. A velocidade de Vegeta era tão alta que a poeira gelada era única coisa que era vista na batalha contra Freeza, a cada golpe que acertava, não machucava o corpo de Freeza, quebrava um pedaço da sua alma. Os socos trocados ecoavam como o cair de montanhas, não importava quantos ataques Freeza desferia contra Vegeta, o deus carmesim os apagava da existência e conforme a criatura branca se cansava o deus apenas se irritava, ele passou a vida toda com medo daquele imprestável? Ele passou toda sua vida com medo daquele fraco? Como ele fora tão inútil? Tão imprestável? Ele era tão fraco que não conseguia socar a lagartixa e agora ele estava com a vida dela em seus dedos, fraco. Ele é fraco! E agora ele poderia matá-lo, mas antes quebraria cada osso de seu corpo, explodiria cada célula e destruiria cada músculo para fazê-lo se arrepender do dia em que havia tocado em sua Kha'lhasee.

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