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Quando a garota entendeu o que ele quis dizer seu corpo se tremeu, ela não seria ajudada, ninguém poderia ir contra o príncipe. Se ele falasse sim, nem mesmo o rei poderia pará-lo. Ela está sozinha.

Porque? Porque essas coisas aconteciam com ela? Porque todas as coisas penduravam para a sua desgraça? Foi inevitável chorar. E como resposta seu captor lambeu suas lágrimas, soube naquele momento que tudo o que faria, deixaria de fazer ou pensaria em fazer, seria ditado por ele e apenas por ele. Ela é uma escrava e todas as suas esperanças de um dia melhor chegar, morreram naquele momento.

O príncipe soltou a garota que escorregou e chorou com a cabeça baixa, deveria estar de divertindo com isso, mas não estava. Queria ver até onde sua insolência iria, mas esse é o seu limite? Seu filho viria disso? Se tornaria isso? Patético! Bateu a porta, quando saiu teve a impressão que ela se assustou com o barulho.

Nappa o acompanhou para um dos pub que ficavam relativamente perto do castelo. Um que ambos soldados conheciam bem, já que o  frequentaram várias vezes. Quando terminavam uma missão era tradição ir até lá e comemorar, o príncipe havia perdido sua inocência ali assim como seus companheiros. Vegeta conhecia todas as fêmeas que trabalhavam ali, já havia ficado com todas e até mesmo tinha algumas preferidas, aceitou o convite apenas por educação já que não tinha a mínima vontade de ir.

- Príncipe, está pensando em algo?

Nappa encara o príncipe que encarava o nada. Já não era de hoje que Nappa via seu príncipe pensativo e perdido, nas missões ele fazia todo rápido demais, ficava ansioso para voltar para casa e algumas vezes voltava sozinho. Nappa não era tolo, sabia que algo estava errado e queria saber o porquê.

- Talvez, porque a pergunta Nappa?

- Não pediu ninguém até agora.

- O príncipe tem muita coisa para decidir Nappa. – Raditz interveio.

- Você também é outro que não pediu, afinal, o que há com vocês?

Nappa perguntava enquanto acariciava as pernas de duas humanóides azuladas. Na realidade suas cores não são de um tom de azul, é um misto de azuis, roxos e negro. Cores que lembravam o universo, Nappa gostava delas porque lembravam o nascimento de uma estrela, seu íntimo de contraia de tal maneira que mudava das cores do universo para rosa, laranja, roxo e branco e ele se encantava todas as vezes que as conduzia para o orgasmo.

Os irmãos só gostavam de ir ao pub para comer os aperitivos que serviam, algumas vezes novas especiarias eram preparadas e os irmãos gostavam de experimentar coisas novas. Tempos atrás, todos os pub's conheciam a reputação do quarteto. Raditz tinha uma reputação mais conhecida entre os quatro, mas depois que colocou os olhos em Nyxxy e se encantado com ela, simplesmente perdeu a vontade de ir em encontros ou tocar em qualquer outra fêmea.

Se lembrou da primeira vez que a vira, estava treinando afastado do castelo e chorava enquanto socava as árvores e repetiam as palavras que soldados falavam para ela, ela sentou e chorou olhando para o céu enquanto tentava engolir o choro, ele ainda se lembrava das palavras que ela jurou:

"Eu posso morrer tentando, mas jamais vou desistir, por aqueles que amo vou até o fim." 

Naquele momento Raditz soube que ela era diferente e decidiu que a teria. E até pouco tempo atrás não sabia o que ela sentia por ele, quando na noite do festival lunar anterior ela estava sozinha, chorando, quando a confrontou e pediu para que lutasse com ele, ela simplesmente correu e ele não entendeu e foi atrás dela, ela estava brincando com a sua cara?

- Ei, Nyxxy!

- Me deixe sozinha. – Disse enquanto corria para a montanha azul.

Quando a perdeu de vista, demorou um pouco para acha-la e quando o fez, viu que estava encolhida segurando as pernas chorando e segurando sua cauda com força, ele sentiu a dor do aperto mesmo que não fosse nele, seja o que for, estava mexendo com sua cabeça. A encarou de frente em posição de luta.

E se?Onde histórias criam vida. Descubra agora