Ele pode ouvi-la e ver quando suas costas cobertas pela capa de elite bateram contra a parede de metal, um sorriso triunfante nasceu em seus lábios, voltando a olha-la viu que a chama desapareceu e em resposta seu sorriso cruel aumentou.- Se você é quem diz ser, então porque precisa de mim? Se você é um príncipe assassino de uma raça qualquer, não precisa de uma humana como eu, então apenas me deixe ir!
Tudo bem. Vegeta se surpreendeu, ela estava diante da própria morte e ainda assim não recuou ou pediu por clemência? Admirou a ousadia.
- Porque? Bom vejamos. – Sua voz era limpa como o rio aqueronte e temerosa como tal. – Porque meu pai precisa da sua assistência. – Ele sorriu mostrando os dentes. – E você fez um acordo, sua completa serventia pela vida de seus pais e-
- Como eu posso saber que meus pais estão vivos? Vocês saiyajins são mentirosos e asquerosos!
Seu pulso lentamente desceu para o pescoço da garota vendo o terror crescer em seu coração. Seus dedos se fecharam ao redor do pescoço limpo e pequeno da humana, forçou um pouco, vendo o ar sair de seus pulmões enquanto a erguia pela parede. Sua voz saiu perigosamente calma sem nenhum traço de irritação, diferente de seu rosto que se aprofundou em uma carranca.
- Nunca mais fale da minha raça humana ou pode ter certeza que você viverá para ouvir cada som dos seus ossos estalarem. – Ele a sentiu tentando engolir sua saliva, um comum sinal de medo. A porta abriu e ele soltou seus dedos e caminhou para uma nave única.
O corpo de Bulma escorregou para o chão e lágrimas ameaçavam a cair, a marca vermelha iria ficar arroxeada em seu pescoço foram cobertas carinhosamente por seus dedos trêmulos. Ele é um assassino. Ele é cruel. Ele é a própria morte. E jamais. Jamais. Falaria com ele novamente.
A mulher vira o Príncipe passar irritado, embarcar em sua nave solo e desaparecer no espaço em direção ao seu planeta, correu até o elevador e antes que pudesse chegar ouviu os soluços da menina, se aliviou, ainda estava viva. Da porta viu a terráquea com as pernas juntas, seu braço apoiado no joelho e ela olhou para Nyxxy com lágrimas nos olhos e a mesma chama avermelhada que emanava do fundo do seu coração estava refletida em seus olhos. A saiyan pôde ver a ira em seu olhar e por um segundo se tremeu, aquela chama é a mais forte que já vira.
Se aproximou e ajoelhou diante da terráquea entregando o macacão preto com botas e um peitoral que cobria seus seios e uma pequena saia um pouco rodada que cobria quatro dedos abaixo da virilha, luvas brancas que subiam até o meio do pulso e seus dedos estavam expostos. O brasão real estava entalhado na saia e no peitoral que se fechava atrás com algum tipo de tecnologia magnética e se ajustava perfeitamente a suas curvas. Nyxxy ficou impressionada se colocasse a capa carmesim podia jurar que a mulher a sua frente era uma saiyan.
- Você se parece com uma guerreira Saiyan. - Comentou.
A raiva se manifestou novamente.
- Nunca mais me compare com uma raça de assassinos!
Nyxxy sorriu, mal sabia a garota que é uma escrava da raça mais poderosa do universo. Acompanhou a garota sonhadora e a colocou em uma nave com espaço para quatro pessoas colocando o cinto e a prendeu ali. Bulma observou quieta.
A guerreira precisou sair para configurar a nave e conferir algumas coisas, quando saiu encontrou Kakarotto levando consigo uma mulher de cabelos lisos e uma franja, com roupas estranhas, um vestido com abertura nas laterais das coxas e uma faixa cobrindo sua intimidade, fora esse detalhe peculiar, a menina praticamente era tampada. O irmão mais novo estava aconchegado ao lado dela e Raditz estava irritado caminhando atrás deles. Seu rabo se atiçou, ultimamente ficava assim quando o via e ela com todas as forças tentava ignorar.
- Nyxxy? – Kakarotto a chamou. – Ayago.
- Ayago Kakarotto. Ayago Raditz.
- Ayago Nyx. - Sua voz estava rouca, mais que o normal.
- O que quer Kakarotto? – Sorriu enquanto ajeitava algumas coisas no painel e conferia o tanque de combustível. – E porque tem uma terráquea com você?
- Acredite ou não ela vai ser a cozinheira do palácio. – Sorriu abertamente. – Vegeta me concedeu esse pedido.
- A troco de que Kakarotto? – Aumentou o sorriso. – O príncipe jamais deixaria algo assim acontecer se não fosse ganhar algum proveito com isso.
- Bom, testamos o conhecimento dela na culinária e acredite, surpreendeu até mesmo o Vegeta.
- Cale a boca Kakarotto e coloque-a na nave. - Seu irmão o apressou com raiva.
Kakarotto o fez rapidamente enquanto Raditz se aproximava até ficar ao lado de Nyxxy.
- O que quer Raditz? - Ela não queria que ele sentisse seu desconforto.
- Você... bom... eu estava pensando. – Sua cauda caiu lentamente ao lado de sua coxa indo um pouco para frente, em um claro convite para que a fêmea também fizesse.
- Você pensando? Que milagre aconteceu? – Olhou para a cauda relaxada. – Raditz, o que você quer?
Seu tom agora era sereno, sempre que o olhava, por mais que estivesse com raiva alguma coisa fazia com que se dissipasse e talvez esse sentimento estranho a estivesse fazendo-a mostrar seus sentimentos, as quais deveriam estar enterrados. Talvez, essa pode ser sua chance de se abrir com ela, Raditz pensou e tomou coragem, que quase não existia.
- Eu ouvi o que você disse.
- E? - Sabia que se referia a sala de treinamento.
- É verdade? Você está acasalando?
Ela desviou o olhar, aquela mentira já estava indo longe demais. Raditz sempre foi um causador de confusão em sua mente, e agora com ele tão perto, seu peito parecia que ia explodir de tanto bater. Nunca havia ficado nervosa em uma batalha, mas esse macho mexe com suas estruturas e a deixa nervosa. E talvez seja por isso que Nyx não conseguia manter a mentira com ele.
- É verdade?
Sua cauda tocou a perna da menina e ela olhou para o macho, no mesmo instante Raditz se perdeu, aqueles olhos, olhos claros e que brilhavam ao sol de Vegeta-sei. Sua cauda pediu permissão tocando na próxima, pôde sentir a tensão e a força que Nyx estava fazendo, não queria que ficasse tensa queria vê-la relaxada então sua cauda a tocou e esperou. Nyx adquiriu um comportamento fugitivo quando fica nervosa ou ansiosa e Raditz diversas vezes quis esganar o pescoço da fêmea por isso. Porque ele é único de quem ela fugia.
- Raditz...
- Vamos lá. – Sua voz rouca entrava e dançava no corpo da fêmea. – Me diga a verdade, você tem outro macho?
Sua bocas estavam perigosamente perto. Sentiu a cauda de apertar e depois afrouxar deslizando sobre sua coxa e tocando a dele e em seguida se entrelaçando. Ambos estavam excitados e hesitantes, alguma coisa existe entre eles e ambos sabem. Raditz nunca usou esse tom com qualquer outro ser existente e Nyx nunca se mostrava vulnerável com outro ser. Os dois guerreiros sabiam que isso é extremamente perigoso e que poderia causar a morte de um deles ou até mesmo de ambos. Os saiyajins sabiam que o amor os leva a derrota e os deixa fracos, mas o casal estava disposto a enfrentar esse tabu.
- Não me peça para mentir. – Sua voz fraca soou e arrepiou os cabelos do macho a sua frente. – Não para você. – Os olhos castanhos encontravam os negros ansiosos.
- Então eu toma-la para mim. Vou cuidar de você. Vou toma-la como companheira. Não resista.
Ele estava a milímetros e pode sentir o calor da respiração pesada, ela é a fêmea perfeita para ele. Iria tomar seus lábios, pela primeira vez iria senti-la.
- Raditz? Nyxxy?!
Os dois saltaram e Raditz se afastou ambas as caudas se envolveram em suas cinturas. A respiração de Nyxxy estava pesada assim como a de Raditz e o irmão mais novo percebeu que ambos olhares não ousavam se cruzar, estava acontecendo alguma coisa entre eles e modéstia a parte, Kakarotto não queria saber o que era, só queria voltar para casa.
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E se?
FanfictionE se o rei Vegeta se recusasse a trabalhar com Freeza? E se uma rebelião causasse a morte de meio planeta? E se o rei se submeter as ordens de Freeza como um cachorro na coleira? E se um rei rastejasse na lama implorando por seu perdão? E se Freeza...