E se?

1.2

- Pai. – O Príncipe faz uma reverência.

- Filho. – O rei o cumprimenta. - Porque a demora?

A voz do rei emana uma autoridade que Bulma nem sequer sabia que existia.

- Parece que esse planeta azul não é só uma bola azul. – O príncipe explica calmamente. – Parece que o ancião ensinou a filha.

- Interessante. – Ele cruza os braços, igualmente como seu filho e isso deixou Bulma confusa pois no momento que olhou ficou perdida, não soube quem é a cópia de quem, até mesmo os cabelos que desafiam a gravidade, são idênticos. – Então?

- Eu sou!

Bulma responde rápido e recebe um tapa no rosto, um golpe controlado por Nappa.

- Silêncio blattarix! – Nappa late furioso. - Você não tem o direito de falar diante da realeza!

Bulma cospe o sangue no rosto de Nappa, mostrando seu desgosto.

- Ela ladra, mas será que morde?

Nappa segura o queixo da refém com força e o força a olhar para ele enquanto pergunta com um tom de diversão maliciosa e raivosa diante da provocação fraca, em sua opinião de soldado.

- Basta. – O rei interrompe a cena. – Fêmea humana, o que me garante que se levá-la comigo não será uma perda de tempo?

Nappa solta a fêmea violentamente e Bulma não consegue se levantar pelos machucados nas pernas. Ela pega uma cápsula e mostra, isso atiça a curiosidade do rei e até mesmo do príncipe.

- Isso... é uma cápsula. – Ela diz arfando pelas costelas quebradas e cansaço pelos ferimentos. – Ela guarda tudo o que se pode imaginar. – Ela ativa a cápsula e seus nanites restantes aparecem. – Essas coisas pequenas são 'nanites' e elas podem fazer de tudo.

- Mas não proteger seu portador, não é? – Raditz ri com escarnio.

- Eu não os programei diretamente para isso. – Ela ignora a provocação e continua sua explicação. – Mas... ativar, alívio.

Os nanites ativam com o comando de voz e se infiltram pelos seus cortes, Bulma sentiu um incomodo nos ferimentos, assim que os nanites entraram, ela sentiu seu corpo começar a se curar e gemeu pela dor dos ossos das costelas ao sentir que elas estavam sendo forçadas a voltar para o lugar.

Os seres extraterrestres viram a ação dos nanites e viram quando o rosto da refém voltou a sua cor original e os hematomas do seu rosto desapareceram. O rei ficou interessado na tecnologia, é uma invenção muito útil para ele e seu exército, com certeza poderia ser útil em seus planos.

O apresentado como rei estreitou os olhos para a fêmea, analisando-a, é bem-visto seu desejo de proteger sua família e até mesmo seus escravos particulares, é uma fêmea bondosa. O rei respirou com calma, percebendo que seu plano finalmente começaria e tudo mudaria, mas primeiro ele teria que fazer a terráquea ir com eles e uma forma de começar seria ordenando sua soltura.

- Deixe-a sair.

A fêmea tenta se levantar, ainda segurando os ferimentos dos braços e costelas, o tremor pela dor é visível, e ficaram enojados quando Bulma começou a vomitar o líquido negro de dentro do seu corpo. O rei ignorou esse ato repulsivo e começou a analisar a fisiologia da humana, seu corpo é parecido com os das mulheres saiyan, excluindo a parte em que ela é menor em massa corporal e aparenta quebrar e ser morta no primeiro tapa, ele se perguntou internamente como aquela garota não foi morta pelos tapas de seu soldado.

É possível que ela morra no processo, mas não importa, ela vai ser boa – caso a compatibilidade dos corpos seja boa. Ele finalmente pode começar a planejar.