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Naquele instante serviçais entraram, deixaram na mesa várias bandejas de comidas que eles nunca provaram antes, as cores vibrantes e o cheiro... o cheiro era hipnotizante.

- Aí meu... Olha isso! - Whis ficou surpreendido.

- O que seria isso? – Bills perguntou cutucando um bolinho branco coberto com um pó branco.

- Sente-se, por favor. – Uma mulher de cabelos loiros estava sorrindo e mostrando a eles seus lugares.

- Isso não está envenenado está? – O deus perguntou se sentando e cutucando a bola branca.

- Ho ho ho, é claro que não bobinho, minha comida é feita para felicitar não para causar miséria. - A mulher riu e sorriu.

O deus cutucou a bolinha branca e a engoliu e surtou, a massa era elástica e o recheio era doce e salgado, o ingrediente é salgado mas se transformou em doce, uma mistura tão saborosa e tão macia, comeu dois, três, quatro! Estava implorando por mais! A mulher deixou um prato com um espeto com três pequenas esferas cobertas por um molho negro não muito líquido, pegou e comeu um, a massa era diferente, forte, mas se suavizava com o caldo negro, a combinação de opostos que ficou perfeita! Whis se deliciava com os novos alimentos descobertos, eram divinos! A espera valeu a pena. Realmente valeu a pena. Bills estava contente e ele também.

- Você tem que salvar o senhor Bills Whis.

- Porque? O que aconteceu de tão ruim para que me fizesse usar a linha temporal?

- O senhor Bills... Está morto.

Morto.

Morto.

- Whis? Whis?

- Ahn? Estou aqui senhor Bills. - Whis voltou a sua realidade.

- Tem algo errado. – Cerrou os olhos.

- Sim? – Encarou o pupilo. O falso sonho que havia plantado nele havia brotado rápido. - O que é?

- Azul.

O príncipe congelou e Whis percebeu, mas não esboçou reação, o príncipe sabia de algo relacionado a um azul e se Vegeta não contasse o que sabia... Bem, Bills não é conhecido pela paciência.

- Mas isso não importa agora, foi um pensamento fútil. Hohoho. – Provou um doce rosa por fora e branco por dentro e gritou maravilhado. – Senhor Bills o senhor tem que provar isso!

- O que é isso? – Perguntou sentindo a temperatura negativa e olhando a loira.

- Na Terra chamamos isso de daikufu e acredite... – Ela pegou um dos docinhos separados e entregou a ele. – Fica melhor com esse doce aqui, eu achei em uma das receitas e fica muito bom.

Bills provou e se surpreendeu com o sabor, o leve salgado da pasta se misturava e brigava com o sabor do doce branco doce com raspas crocantes. Ele estava surtando!

- Agora por favor, provem estes pratos, comer muito doce da dor de barriga.

A mulher entregou três tigelas que ela nomeou de arroz, picles e sopa de pasta de soja. Ele os saboreou separadamente e não gostou, faltava algo, uma coisa, um reforço, até que a mulher juntou o arroz e colocou o picles em baixo e molhou o arroz com a pasta, quando ele provou achou o ponto perfeito entre os três, seu paladar dançava com a combinação de temperos fracos dignos de um acordar matinal, suave mas que logo se mostraria útil, era uma comida de longo prazo, acontece que o gosto é viciante, o suave no início e levemente forte no fim, maravilhoso, e tinha mais!

Um curto e detalhado prato segurava uma longa fita verde que destacava três figuras com uma camada assada de sementes negras que destacava os grãos brancos, ele abocanhou um e quase derreteu, não havia como descrever o que ele estava sentindo! Definitivamente não iria apagar os saiyajins.

Estavam satisfeitos. O rei e o príncipe finalmente soltaram o ar que estavam prendendo, o rei olhou a mulher de canto de olho e notou sua silhueta, parecida com a terráquea de seu filho, seriam família? Provavelmente. Ela era atraente, assim como a terráquea, mas havia uma coisa que o deixava desconfortável para não dizer irritado, a fêmea não parava de falar! Deuses! Seus ouvidos iriam sangrar se ouvisse outra palavra! Agora entendia a agonia ele seu filho sentiu quando ele reclamava da terráquea, por Oozaru, todos os terráqueos não ficam quietos?

Um barulho alto chamou sua atenção, ninguém deveria entrar sua permissão. Quem foi o... Ah, é claro. A terráquea. O rei não devia ficar surpreso já que conhecia o comportamento da humana, mas uma pergunta pairava na cabeça do rei. Ela tinha um radar para quando pensava nela?

Onde estava? Onde estava o pequeno namekuseijin?! Como ela foi perder ele? Tinha uma missão e conseguiu perder dendê! Nyx vai lhe esfolar viva e vai garantir que esteja viva para sentir seu corpo sendo costurado novamente. Se arrepiou ao pensar nisso e olhou para cima... Estava morta!

Tomada pelo desespero, abria cada porta que vida, dobrava cada esquina, procurava em qualquer lugar possível. Não vendo qual porta estava abrindo e ignorando os protestos dos empregados, abriu a porta dupla de madeira. Havia cometido um erro. É a sala do trono! Vegeta a olhou chocado, o rei mais ainda e mais dois seres estranhos estavam distraídos demais para notar sua presença. Lentamente Bulma fechou a porta, quando se fecharam correu para o mais longe possível da sala do trono.

Os machos viram um ser branco e azul entrar, se assustar e rebobinar suas ações como se não tivesse acontecido. Bills focou na energia que havia aberto a porta, não é apenas uma... A segunda energia está crescendo, ficou intrigado para descobrir o que estava acontecendo. Olhou para os saiyajins e os analisou, sua espécie é arisca e possuí um desejo infindável pela luta. Freeza os mantinha na caleira ao seu mandar, mas sabia que ele não o teria por muito tempo.

Bills deixou claro para Frezza que se qualquer situação saísse do seu controle, ele exterminaria sua coleção de brinquedos prediletos. Ficaria de olho e discutiria sobre o assunto mais tarde com Whis, que comia tranquilamente o restante dos quitutes terráqueos. Whis gostou bastante da comida dos humanos, distraído, não notou a presença de uma pequena forma de vida, apenas quando encostou em suas vestes que notou.

- hohoho, o que temos aqui? - Whis levitou o pequeno ser verde que estava apavorado e choroso. - Quem é você?

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- Que interessante, e qual seu nome?

- D-dendê.

- E o que fez aqui Dendê?

O garoto foi levitado para a cadeira que era baixa demais para ele e mal o enxergavam, como um truque, Whis fez a cadeira aumentar o deixando a vista de todos.

- Por favor.

Mostrou a ele um prato com doces, relutante e tremendo, pegou um dos doces rosas e comeu, seus olhos brilharam enquanto comia. Apesar de não precisar comer e sobreviver apenas com água, é uma nova experiência comer coisas desconhecidas. 

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- Consegue usar o dialeto comum?

- S-sim.

- Continue.

- O chefe da minha tribo me mandou para cá, me disse que eu tenho uma missão... - Dendê o encarou. - E eu acho que você... sabe qual é.  

Whis sorriu. - É pequeno, eu sei. Vamos discutir isso mais tarde.

E se?Onde histórias criam vida. Descubra agora