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Bulma sentiu um arrepio percorrer o interior da sua boca e se afastou. Ela não conseguiu encarar os olhos que a fuzilavam, não conseguia colocar em ordem o que estava sentindo, seu sexo dizia para continuar mas sua mente a dizia para se afastar, para se lembrar do que ele fez e do que havia tirado dela. E seu coração, pobre coração, desejando falar palavras de confissão. Bulma estava dividida entre razão, emoção e desejo.

- Não....

Ele rosnou e ela tentou colocar alguma razão naquela situação terrivelmente constrangedora.

- Isso não é-

- Você é minha!

Ela o fuzilou com o olhar, quem ele pensa que é para assumir qualquer tipo de possessão sobre ela? Qualquer tipo de excitação que estava sentindo por ele desapareceu!

- Eu não sou nada sua! - Retrucou.

- Você é minha e sabe disso.

Vegeta sorriu de canto. Se a garota não estivesse irritada, com certeza se derreteria por aquele sorriso. Bulma se enfureceu, como ele pode ser assim? Como ele pode percorrer os extremos? Como pode ir de uma situação com tensão e ir para uma situação machista? Qualquer tipo de sentimento que sentia por ele desapareceu. Naquele momento.

- Não, eu não sou sua, você me sequestrou, me tirou de casa e colocou um filho em mim. – Franziu o cenho e sentiu o salpicar no nariz, segurou o choro, não iria chorar.

Vegeta se encantou com a esperança que ela tinha, é engraçado, de certo modo.

- Você é minha.

Ele a cercou e colocou contra a parede.

- Desde o momento que nasceu, seu destino foi ser minha.

Rosnou contra seu pescoço e orelha, enquanto ela tentava empurra-lo.

- Não importe onde esteja, com quem esteja ou em que planeta esteja.

Pegou as mãos que empurravam seu peitoral e as colocou acima da cabeça.

- Você, Bulma, sempre será minha.

Bulma ficaria excitada se não estivesse com raiva, se ele achava que ela apenas resistiria com palavras, descobriria que estava redondamente enganado. Então, sabendo que o príncipe orgulhoso dos saiyajins não estava esperando, a herdeira mais inteligente do planeta terra deu uma cabeçada nele.

O príncipe se assustou com o ato e a soltou como reforço, Bulma correu de volta ao corredor sem olhar para trás, usou toda sua velocidade para correr e ir até a sala secreta, um lugar que jurava que estaria a salvo.

Vegeta se assustou com a cabeçada que levou, ele não esperava que ela revidasse e bufou em diversão diante disso, seria uma caçada divertida. Deu a ela instantes para criar distância e então disparou atrás dela, seguiu seu cheiro, ela não iria longe, iria toma-la onde quer que ela estivesse. Seguiu o cheiro até um corredor com pouca iluminação, onde o cheiro desapareceu.

Estranhou, não há como o cheiro desaparecer ou ela desaparecer! Chegou até uma sala quadrada com dois espelhos, ela está aqui, a Vegeta pode sentir, só não sabe onde. Se focou na presença dela e descobriu que a humana está atrás da parede, mas como? Focou uma quantidade de energia nas mãos, mas recuou. Se ela entrou, deve ter um meio. Olhou ao redor e encarou o espelho, eles estão virados para a parede oposta, iluminou o ambiente e observou o reflexo, uma maçaneta! Sorriu. Ela será dele.

Bulma sentiu a tensão na porta e correu para longe, se escondeu em baixo de uma das mesas velhas e empoeiradas. Trouxe as pernas para si e tampou a boca para não respirar alto, o coração bate forte no peito, se não se acalmar, Bulma vai ser pega.

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