Bulma deixa o livro de lado e olha para Vegeta que estava com um rosto neutro e uma sombra no olhar, mas havia outros detalhes a se perceber, o punho fechado, as veias aparecendo, o maxilar rígido, ele está com raiva.
- Vegeta? Está tudo bem?
- E o que importa a você?
Bulma se assusta um pouco com a atitude de Vegeta, ela nunca imaginou que ele era alguém passivo-agressivo.
- É que você recebeu uma carta da sua mãe que está te pedindo perdão por algo que você teve que fazer.
- E o que tem? Só porque nós acasalamos e você achou uma carta da rainha dos saiyajins, isso não quer dizer que eu te deva satisfação!
Bulma recua.
- Calma Vegeta, eu só estava tentando ajudar.
- Ajudar? VOCÊ? - Ele ri com escárnio. - Você é mais frágil que uma criança saiyan e muito mais insuportável que uma. - Ele continua. - É um ser fraco e eu não sei como o filhote que está crescendo no seu ventre ainda não te matou. Definitivamente seria melhor para você.
Bulma o estapeia e ele se assusta, ele não esperava que a reação dela fosse que batesse nele.
- Eu só estou preocupada com você, então não desconte suas frustrações nos outros.
O garoto apenas sai da sala e vai para a área de treinamento. A garota passou o restante do momento estudando qualquer coisa na biblioteca para não se lembrar das palavras de Vegeta, ela estava se importando com ele e a única coisa que recebeu foi palavras duras e cruéis. Ela ficou remoendo os sentimentos quando uma movimentação na janela a chama atenção e ela vai ver o que é. Assim que saiu para a sacada, uma criatura com o corpo alongado e vermelho assoprou uma espécie de pó em seu rosto e segundos depois seu corpo perdeu a força e a visão escureceu.
Seu corpo fora carregado até uma espécie de caverna que dava para o subsolo e que continuava descendo até chegar em uma espécie de segunda cidade onde seus habitantes eram da mesma espécie daqueles que haviam raptado Bulma, ela estava retomando a consciência quando viu que estava em um lugar diferente do que deveria estar e do outro lado do lugar havia uma espécie de animal gigantesco que estava dormindo. Ela estava apavorada porque ela não sabia onde estava e porque ela estava sendo carregada por criaturas que pareciam vermes gigantes, não, não vermes, criaturas de um filme que ela havia visto em uma noite de cinema com as amigas, o filme falava sobre homens que tinham que defender a terra de alienígenas, pensando agora, não era tão idiota assim. Havia uma curiosidade peculiar, eles não a sequestraram para matá-la, se fosse realmente isso, teriam matado quando a pegaram, eles queriam alguma coisa dela. Mas o que? Uma criatura pequena mostrou um retrato de uma batalha em um mundo gelado e outra criatura mostrou uma pintura completamente vermelha, o que eles querem?
Vegeta passou o dia treinando da maneira mais intensa que pode para não se lembrar da infância e principalmente da rainha dos saiyajins que o deixou para ter o segundo filho, o segundo príncipe que nenhum saiyajin conheceu, ele culpava seu irmão por ter que matar sua mãe, ele teve que tirar seu irmão do útero de sua mãe e assistiu enquanto ela sangrava até morrer e ele não pode fazer nada. A raiva crescente o fez quebrar uma das estátuas e o som o fez voltar a realidade e algo incomum chamou a atenção, a energia da terráquea não estava perto. Estava longe e alterada.
Saiu para procurá-la e notou que sua energia emanava de baixo da terra, não havia como seguir sua energia para baixo então seguiu o cheiro que dava para a entrada de uma caverna, continuou seguindo até encontrar uma espécie de pátio, ele estava apreensivo até ouvir a garota gritar. Dispara em sua direção e a encontra no meio do pátio com as mãos amarradas e tentando mover o corpo, suas mãos brilham.
- Vegeta NÃO!
Ele explode toda a civilização que morava no subsolo, a garota estava perplexa e ele não se importou, apenas a pegou e saiu da caverna com ela nos braços. Ao sair ela praticamente se joga de seus braços.
- Vegeta o que você fez?! Eu disse para você não fazer isso!
- E você queria que eu fizesse o que terráquea? Te deixasse lá para gritar?
- Eu não estava gritando! Eu me assustei!
- E porque será?
- Porque algum inseto me mordeu! Aqueles seres não iriam me machucar e-
- Você não sabe!
- EU SEI! Eles poderiam ter feito quando me sequestraram, mas não fizeram! Eles queriam alguma coisa de mim, eu sei disso!
- Não tente achar significados para coisas óbvias! Você foi tirada de mim, é meu direito defender o que é meu!
- Vegeta pare com isso! Eu não sou sua!
- Você é! Cada centímetro do seu corpo pertence a mim e não importa o que diga, você não vai conseguir mudar meu domínio sobre você.
Bulma se irritou, como ele poderia achar que ela era sua propriedade? Iria retrucar quando fora pega novamente e levada para dentro do castelo, ela tentou se debater e Vegeta apenas a ignorou. Já no quarto ele a joga dentro da banheira preparada e a fuzila com o olhar enquanto rosna, ele estava realmente irritado.
- É melhor esse cheiro já ter saído quando eu voltar.
- Ou o que?
- Vai descobrir.
O arrepio perdido há muito tempo volta e brinca na espinha de Bulma, era uma ameaça real e ela teria que levar a sério ou as consequências seriam muito severas. Tomou seu banho ainda com medo do que poderia acontecer se não obedecesse Vegeta, é claro, ela não tinha medo dele, mas não queria perder a vida por ser inconsequente na hora errada. Mas então ela se lembrou de um detalhe peculiar, Vegeta é passivo-agressivo. Então ele estava... preocupado com ela. Um sorriso apareceu no seu rosto pensando nessa possibilidade. Ela tinha que descobrir.
Ela sai do banho e vai até o quarto onde o encontra olhando a paisagem, ela se aproxima do garoto que demora alguns segundos para se virar e olhar para ela, ele estava com raiva, com muita raiva. Os cabelos azuis estavam grudados no pescoço pálido, ele dedilhou e os tirou se aproximando ainda mais do corpo molhado. Seu braço passou pelo pescoço e o outro a puxou pela cintura, ela dedilha os braços até o pescoço e o prende, Bulma sabia que Vegeta gostava de abraços e descobriu que esse é um bom jeito para acalma-lo, Vegeta agarra sua cintura e ela se joga em seu colo.
Logo estão deitados na cama com ela explorando seu peitoral cicatrizado, ela achava charmoso as suas cicatrizes e não podia evitar de se sentir excitada ao pensar nele batalhando com o universo por ela, era apenas fruto da sua imaginação é claro, mas isso não a fazia ficar menos excitada e ansiosa por seus toques. Eles se beijam de maneira lenta e nenhum dos dois queriam apressar o momento, suas mãos pequenas tiraram a calça azul e seu estômago brincou com a ansiedade, no momento que suas mãos tocaram no membro pulsante seu corpo ficou ansioso por ele, por seus movimentos, por seus quadris se chocando contra a intimidade dela.
- Vegeta.... Por favor.
- O que você quer? - Ele ronronou.
- Me dê...
- O que você quer? - Ele ronronou e mordiscou o pescoço pálido.
- Eu quero que você coloque tudo em mim. - Ela mordisca sua orelha. - Por favor príncipe.
- Porra terráquea.
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E se?
FanfictionE se o rei Vegeta se recusasse a trabalhar com Freeza? E se uma rebelião causasse a morte de meio planeta? E se o rei se submeter as ordens de Freeza como um cachorro na coleira? E se um rei rastejasse na lama implorando por seu perdão? E se Freeza...