A puxou para um beijo e ela subiu em cima do seu corpo acariciando as cicatrizes de batalha, algumas velhas, outras recentes, mas cada uma delas contava uma história, a história do príncipe dos saiyajins e ela estava curiosa para saber. Já havia notado que os saiyajins são criaturas brutas e essa é a única maneira de se aproximar dele, ela nunca fora chegada em batalhas, mas já que estava longe de casa, que mal há de tentar?
Então dedilhou uma cicatriz no meio do peito e seguiu seu comprimento, não era muito grande e nem tão pequena.
- O que aconteceu?
Ela tentou ignorar o membro duro contra suas costas.
- Uma invasão. Os soldados eram fracos e baixei a guarda por alguns instantes quando massacramos o líder deles.
- Quem foi?
- O filho do rei. - Vegeta deu de ombros.
Bulma se arrependeria de perguntar e da resposta também.
- O que você fez?
- Eu? Nada.
- Se não tivesse feito, não estaria com esse sorrisinho no rosto.
- Eu não fiz nada, já Kakarotto...
- O que ele fez?
- Ele fez o pai matar o filho diante de todo o reino.
Vegeta estava com um sorriso de satisfação no rosto e ela se recusou a se arrepiar com isso, todas as cicatrizes dele contavam uma história com muito mais morte e sangue que pode imaginar, os saiyajins matavam sem pensar duas vezes e multiplicavam o que haviam recebido. Bulma se lembrou da promessa do rei sobre o seu filho, depois de meses, a ficha de Bulma finalmente caiu e ficou apavorada.
- O que foi? - Ele a levanta e coloca em cima do seu membro. - Já está com medo?
O coração batia mais forte e a respiração acelerou. É claro que estava apavorada, ela estava em um ninho de leões famintos, e sua ignorância a cegou, mas agora podia ver e honestamente, queria ter continuado ignorante.
- Não.
Vegeta bufou com riso, mesmo que não estivesse olhando para ela, saberia que ela estava apavorada, o cheiro dos humanos é mais claro que a certeza da morte. Mas Bulma não sabia e com certeza jamais saberia, é que Vegeta nunca deixaria nada acontecer com ela, se por um acaso qualquer coisa tentasse machuca-la, ele destruiria e apagaria a existência dessa coisa, mesmo que ficasse irado e liberasse sua fúria, ele a protegeria de si mesmo. Vegeta não é de fazer juras, mas naquele momento, em meio a uma mentira da sua fêmea, jurou que a protegeria independente do preço que teria que pagar.
- Mentir não é seu forte.
- E esta? - Ela deslizou por uma que descia da clavícula até o meio do peito.
- Eu fui buscar o coração de um animal.
- Por quê?
Ele começou a movimentar sua cintura levemente roçando o clitóris contra sua pele, sua cauda também a estimulava de maneira lenta.
- Um desafio proposto pelos anciões para provar minha determinação para com a coroa.
- O que... você fez? - Ela estava suspirando e se molhando.
- Entrei no ninho e peguei o coração do alfa.
- Vegeta... - Ela gemeu.
- Eu não me lembro de ter dado permissão para me chamar pelo meu nome. - Suas mãos aumentaram a velocidade da cintura e apertaram.
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E se?
FanfictionE se o rei Vegeta se recusasse a trabalhar com Freeza? E se uma rebelião causasse a morte de meio planeta? E se o rei se submeter as ordens de Freeza como um cachorro na coleira? E se um rei rastejasse na lama implorando por seu perdão? E se Freeza...