Ele segurou suas costas e a colocou deitada novamente, eles sabiam que algo estava diferente e essa diferença desconhecida estava fazendo o sexo ser diferente. As estocadas estavam diferentes, estavam mais lentas e mais fortes aproveitando cada momento dentro do seu interior e ela estava se deliciando com as carícias brutas, ela empurrou um pouco do seu peito para que pudesse olhar suas feições.Havia uma leve vermelhidão nas suas bochechas, as pupilas reagiam com a luz, a respiração ofegante e pesada, a cauda agitada atrás de suas costas. Seus dedos pegaram o pulso maior e o puxaram para baixo, ele parou na cintura e se recusou a abaixar, Bulma tocou no final do estômago onde havia uma pequena protuberância e cutucou com o dedo para que Vegeta tocasse também.
Seu corpo se arrepiou da cabeça aos pés, o que aquela humana queria? Ele estava suportando o filhote e ainda não era o suficiente? Os suaves dedos dedilharam seu pulso, o que ela queria dele? Porque ela estava fazendo isso? Porque ela não se matava e tirava sua dor?... O filho deles. Seu dedo acariciou a protuberância que guardava o herdeiro saiyajin, a criança que salvaria seu povo estava crescendo e se tornando mais forte a cada dia, Vegeta não pode deixar de ser sentir orgulhoso com sua prole.
Seu corpo voltou a se movimentar, Bulma gemeu no susto e Vegeta sorriu, seus braços protegeram o rosto abaixo e encostou suas testas, as pernas pequenas abraçaram seu quadril e os braços também cercaram seu pescoço. Deveria parar, mas suas respirações estavam sincronizadas e para um saiyajin ter sua respiração compartilhada com seu parceiro, é um ato de muita intimidade, em diversas lutas pode sentir essa intimidade com Kakarotto e agora estava dividindo essa intimidade com sua humana.
Escondeu seu rosto no ombro oposto, sentiu dedos percorrerem sua nuca e acariciarem seus cabelos. Vegeta estava lutando contra essa sincronia com todas suas forças, ela não é nada para ele, não podia ser e nunca irá ser! Vegeta não podia ter sentimentos, sentimentos deixam guerreiros fracos e guerreiros fracos morrem antes de chegar na primeira guerra. Sua cauda brincou com o clitóris e o corpo pequeno se contorceu expondo o pescoço, ele beijou e sugou a pele sentindo o tremor das cordas vocais quando o som maravilhoso saia de seus lábios.
A garota trouxe seu rosto para perto e colou seus lábios, sua língua tocou o lábio e abriu deixando que explorasse seu interior, Vegeta retribuiu o favor invadindo a boca, explorando e brincando com a língua. Bulma o empurrou e Vegeta deitou para que ela ficasse por cima para rebolar e quicar, sua cauda se enrolou no seio que se balançava e não estava com pressa para explorar o corpo oposto. Sua cauda explorou as costas e desceu indo para as nádegas e se aventurou no meio delas, a menina gemeu de susto e o fuzilou com o olhar, desceu o corpo e o beijou.
Vegeta não suportava que alguém tocasse seu rosto, mas aquela mulher... Ela é a única que pode. Fechou os olhos e deixou que ela explorasse seu maxilar, uma das mãos ergueram seu maxilar e engoliu em seco, não demorou muito para que sentisse lábios contra seu pescoço, suas mãos apertaram a cintura fina, Bulma deu um longo beijo demorado no pescoço do rapaz, Vegeta ficou arrepiado. Ele... Cacete... Kakarotto tinha razão, ele estava com um problema.
Seu corpo reagiu ao ato íntimo, Vegeta ficou de joelhos, segurou as coxas da garota e estocou, as arranharam seus braços e se desfez dentro dela. Vegeta ficou curioso, se afastou um pouco e ficou parado esperando, ao ver seu gozo escorrendo da intimidade feminina, se sentiu satisfeito ao ver. Bulma, notando o que Vegeta estava fazendo fechou as pernas mais que depressa, Vegeta as abriu novamente e continuou olhando o corpo expelindo sua essência e falhando miseravelmente.
Bulma esticou a mão e ele desceu para que o tocasse, ela ainda conseguia ver a resistência que ele tinha quando ela pedia para tocar o rosto dele e também notou que aos poucos Vegeta estava se entregando aos seus carinhos. O macho se deitou ao lado dela e como se fosse algo natural a fêmea se aninhou a ele, colocando uma perna em cima do seu quadril e seu braço no seu peito, o braço musculoso passou ao redor das suas costas e seus dedos acariciaram o local que estavam. Eles ficaram em silêncio porque não conseguiam expressar os sentimentos confusos que estavam sentindo, mas Bulma nunca foi de ficar calada.
- O que nós somos?
- O que? -
- Uma hora você é gentil comigo outra hora me trata como se eu não fosse nada. Eu não carrego apenas o seu filho, eu tenho sentimentos também e você confunde todos eles. Eu quero te ver sofrer por ter tirado tudo de mim, mas também não quero ver você sofrer, você é muito mais controverso do que direto e esse misto de coisas me deixa confusa...
Vegeta entendia o que queria dizer e sabia como ela estava sentindo. Suspirou, eles estavam em um lugar que ninguém além deles conhecia e o que ele contasse a ela ficaria ali. Ela nem é louca de pensar que pode comentar algo fora daquele quarto.
- Você é estranha para mim. Eu não entendo o que você quer ou o que você precisa de mim.
Ela o olha, mas ele estava encarando o teto, não deve ser fácil para ele se abrir dessa forma então só precisa ouvir.
- Eu sou o príncipe dos saiyajins, eu fui criado para as guerras não para ser compreensivo com sentimentos e ser... um pai. - Vegeta engoliu em seco.
Ele engoliu em seco se lembrando da infância perdida. Ele nunca havia sido uma criança, um ser puro... ele foi criado para a guerra tendo o sangue e a morte como companheira e que saísse tudo como planejado seria uma coisa que seu filho não passaria.
- Minha raça vai ser livre pelas mãos do meu herdeiro.
Não era uma pergunta, é uma afirmação e Bulma se ressentiu um pouco, havia um peso nas costas de seu filho que ainda não havia nascido e ela não estaria aqui para ajudá-lo.
- Nyx disse que... As mulheres que dão à luz a crianças saiyan... Morrem no parto.
Vegeta sentiu o medo na voz dela.
- Existe uma chance de morrer, não significa que vá acontecer.
Bulma sentiu a tensão na voz por mais que tentasse esconder.
- Você é o príncipe dos saiyajins, seu filho é forte e vai ser um salvador. - Ela se levanta e o encara, sentindo o gosto amargo crescer garganta. - Não há como eu sobreviver...
Ele colocou o cabelo azul atrás da orelha notando o pavor da morte nos olhos dela, ele é um príncipe, seu dever é cuidar do seu povo e ela faz parte do seu povo agora. Os saiyajins não possuíam medo da morte porque sabiam como iam morrer, mas os humanos não, criaturas tão frágeis que se quebram com a menor demonstração de força e essa fraqueza, o medo do desconhecido e da morte, deixava-os apavorados.
- Meu filhote não será tão ingrato ao ponto de extinguir seu criador.
- Se ele for como você, irá me matar assim que sair.
Ela ironizou, mas ele continuou sério. Vegeta sabia que as chances da fêmea sobreviver ao parto são quase zero e ele não queria se apegar a isso, não queria pensar na ideia de mais alguma coisa ser tirado dele.
- Não, não será.
- Como sabe?
- Chame de... instinto.
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E se?
FanfictionE se o rei Vegeta se recusasse a trabalhar com Freeza? E se uma rebelião causasse a morte de meio planeta? E se o rei se submeter as ordens de Freeza como um cachorro na coleira? E se um rei rastejasse na lama implorando por seu perdão? E se Freeza...