Suspirou. – Eu não posso fazer isso.
- Porque não?
- Eu não POSSO! Meu corpo não faz! Minha mente não faz, minha força não faz! - Vegeta tinha razão. Ele não podia... Antes ele aceitaria de bom grado a morte dela... Mas agora, só de pensar no azul sem vida, no seu corpo gelado, o fazia se sentir desgraçado. Se ele a matasse, sua morte o atormentaria pelo resto de sua vida e com certeza, no meio do caminho se tornaria insano.
- PORQUE NÃO? – Ela gritou.
- PORQUE EXISTE UM GENE QUE ME IMPEDE DE FAZER ISSO! – retribuiu o grito.
- NÃO COLOQUE A CULPA NOS SEUS GENES!
- Você não ENTENDE! EU NÃO POSSO machucar você, eu não posso nem sequer pensar nessa possibilidade. Você acha que eu quero cuidar de você? Você acha que eu...
Levou os dedos para seu lábio e maxilar, encarando os lábios e molhavam os seus, ele não pode pensar nisso, mas esse sentimento e desejo o corrompia cada vez mais. Ele é o príncipe dos saiyajins, ele toma e destrói, ele não... Cuida ou protege.
- Quero te fazer bem?
Ele inspirou perto da orelha e desceu para o pescoço. Agora as palavras são fáceis de escapar da sua boca, o cheiro que vinha dela tornava tudo mais fácil, o som da sua voz tornava seus pensamentos claros e racionais. Vegeta estava completamente hipnotizado pela humana e por isso nunca a machucaria.
- Acha que eu quero ficar com você? Acha que eu só menos....
Olhou para ela, finalmente, depois de tanto tempo, uma coisa estranha estava clara em sua mente.
- Quero proteger você?
Bulma o encarou, seu peito disparou e dessa vez não era por medo dele, é a ansiedade de saber. Vegeta tinha algo para falar e Bulma estava disposta a escutar.
- Se não quer... Porque faz o contrário?
- Porque... Porra... Eu não posso me afastar.
- Se afaste.
Sua voz se tornou mansa. A mesma intensidade de uma dúvida constante pairava sobre o casal, e Bulma não aguentaria muito mais. Por mais que tentasse, estava cedendo e se cedesse, iria ser inundada pelos sentimentos intensos do saiyajins.
- Não posso. – Rosnou e fechou os olhos.
- Se afaste. – Tocou seu rosto com ambas as mãos e acariciou.
- Eu já disse que não posso.
Vegeta estava se afogando em suas próprias palavras e sentimentos, estava se tornando insuportável ficar perto dela. É como se faltasse ar para respirar e ele estivesse se afogando no próprio nada.
- Se afaste.
Seus lábios quase tocaram o dele. Ele parecia um.... gatinho assustado. Mas da mesma forma que ele parecia um gato assustado, ele poderia ser um lobo se escondendo para dar o bote no momento certo. Bulma sempre teve um fraco por coisas que não pode concertar, naquele momento Bulma soube que ele estava quebrado de tantas maneiras, que nem mesmo ela poderia concertar. Também percebeu que, se ele a mandasse se afastar não poderia, porque ela estava... Apaixonada por ele.
- Que merda mulher, você sabe que eu não posso!
- Você pode, então faça.
Ele perdeu a paciência e tomou seus lábios, sentindo o gosto salgado das lágrimas, a garota colocou os braços ao redor de seu pescoço, ele trouxe seu corpo para mais perto, rasgou as roupas dela e puxou os trapos e as tirou do corpo branco e com silhuetas da suas mordidas que já desapareciam e ele deixaria novas.
Tirou seu colete, sua capa e seu macacão expondo seu peitoral e braços, Bulma por sua vez tocou suas cicatrizes explorando cada uma, o sentindo arrepiar quando fazia, dessa vez ela podia ver as reações dele, então aproveitou, explorando sua boca e seu corpo. Suas pernas se encaixavam na lateral do corpo de aço, ouvia os suspiros de quando arranhava suas costas, a forma que ele agarrava sua nuca e a aproximava colando os seios em seu peitoral a fazia se sentir como uma raridade que precisa ser protegida e por algum motivo não desgostava de ficar nessa posição.
Bulma se afastou e arranhou o peitoral descendo para o perfeito v que escondia sua intimidade já dura, ela deveria estar se repreendendo por ficar com ele, por beijar e por gostar, mas não estava. Queria saber o porquê. Porque ela não queria aceitar a verdade terrível que a assombrava.
Vegeta estava desesperado pelo toque, pela respiração, pelas carícias, estava perdido e sabia que estava caminhando para sua ruína. Espalhou a capa pelo chão empoeirado e a colocou em cima, estava desesperado, precisava se colocar dentro dela ou explodiria. Arrancou o restante das roupas rasgadas e a penetrou, ela assustou e cravou suas unhas nas suas costas tensas. Vegeta se movimentava e sentia e ouvia os gemidos, o prazer que Bulma proporcionava a Vegeta, e a garota sabia que estava proporcionando prazer a ele, assim como ele dava para ela.
Bulma sabia que Vegeta ficava excitado com ela e o tentou a continuar, Vegeta ficou tentado a provoca-la, ele faria, mas não agora. Seu peito pulsava e mandava palavras que ele tentava suprimir com rosnados e gemidos. A cada estocada ele sentia as palavras, sentia a promessa que iria fazer a ela, sentia e agora pouco importava se ela não corresponderia, ela é sua e ninguém vai tirá-la de seus braços.
Bulma notou que ele estava diferente, ele estava desesperado por ela, pelo seu toque, pelo seu calor, a maneira lenta que a invadia e se chocava contra seu ponto sensível, ela não podia mentir, amava a sensação de prazer, a sensação de estar repleta de prazer que Vegeta dava a ela. Conforme os momentos dele seu quadril respondia e mesmo embriagada de prazer, pode ver o rosto dele e a pouca vermelhidão nas bochechas, a forma que rosnava e ronronava. Vegeta estava se entregando a ela e Bulma sabia.
Ergueu os braços e foi natural Vegeta os prender acima da sua cabeça, mas não era isso que queria, por mais que gostasse da posição, não é essa que eles precisam. Bulma se soltou, agarrou sua cintura com as pernas e puxou seu pescoço, ficando sentada nele, alguns centímetros acima. Segurou seu rosto e encostou suas testas, o azul se prendeu no negro. A próxima estocada que recebeu a fez arquear o corpo e gemer, mostrou a ele onde seu ponto de prazer ficava e ele não tardou a explorar.
Vegeta rosnava, gemia e ronronava diante das suas carícias, ela gemia, suspirava e se deliciava com os sons que ouvia dele, um contorcer familiar no estômago a fez engolir o ar. Seu corpo respondia as estocadas dele, sentia o calor dos corpos e a cada movimento ambos sabiam que havia algo acontecendo, mas ele não perceberam o que era. Suas respirações se tornaram sincronizadas... eles estavam sincronizados.
- Vegeta-!
Mais uma vez ele estocou, mais forte que as outras vezes, ela segurou seus ombros e arqueou o corpo sentindo a tensão e o contrair dos músculos, sentiu seu corpo eliminando seu prazer em forma de líquido pastoso e quase incolor. Sentia a eletricidade percorrer seu corpo e se instalar no pequeno aglomerado de terminações nervosas, ela não se sentia preparada ainda. Tocou na cauda e a guiou para as terminações inchadas e ele as pressionou a fazendo chegar ao orgasmo novamente, o calor a preencheu e o tremor gostoso percorreu seu corpo.
Foi penetrada outras vezes e sentiu quando ele se desfez dentro dela, viu o contrair dos músculos, os olhos fechados, corpo tenso e ranger de dentes e assim que terminou encarou os olhos negros por um momento, os abriu novamente e estavam trêmulos e acima de tudo, estavam encantados com os dela.

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E se?
FanficE se o rei Vegeta se recusasse a trabalhar com Freeza? E se uma rebelião causasse a morte de meio planeta? E se o rei se submeter as ordens de Freeza como um cachorro na coleira? E se um rei rastejasse na lama implorando por seu perdão? E se Freeza...