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Saiu de perto dela e ajustou suas roupas e saiu do quarto, estava precisando ficar sozinho, precisava ficar sozinho ou iria fazer uma bobagem que nem ele poderia concertar mais tarde.

Ficar perto dela é intoxicante, é viciante e acima de tudo o fazia perder os sentidos principalmente a razão. Caminhou apressadamente para a sala de trabalho, onde encontrou sua pilha de trabalho real, estava com a cabeça cheia para lidar com a burocracia, então procurou uma missão no meio de tanto trabalho e acabou encontrando uma missão de exploração no planeta Namekusei, onde seus habitantes eram guerreiros, talvez fosse uma diversão para ocupar a mente, a missão pedia que o planeta fosse explorado para melhor entendimento e colocação planetária.

Os habitantes não eram fortes para merecer uma equipe, então chamaria Kakarotto e seu irmão eles iriam dar conta do recado, preparou o relatório e o escreveu inicialmente, pegou alguns trabalhos para que pudesse se distrair na viagem, chamou os garotos pelo scooter e os mandou se prepararem.

- Kakarotto, Raditz, se preparem, estamos saindo.

- Mas... Agora? O festival está perto e bom, eu quero participar dessa vez. - Kakarotto reclamou

- Você deixou inúmeros festivais passarem, o que mudou agora Kakarotto?

- Ah Vegeta, você sabe.

- Não Kakarotto, eu não sei.

- É, que bom, eu queria convidar a Chichi para ir comigo.

- A terráquea? Desde quando você sente alguma afeição?

- Depois que eu a trouxe para casa... Eu achei ela interessante e a trouxe comigo, ela se provou bem útil na cozinha e ela sabe se defender.

- Eu não me importo Kakarotto. - Rangeu os dentes. - E você Raditz? Tem algo a acrescentar?

- Apenas pedir para que Nyx vá conosco.

- Você ficou bem grudado com ela ultimamente. - O irmão resmungou.

- Ela é minha Kh'alhesee, o que você espera Kakarotto?

- Você e ela já....?

- Kakarotto, nosso pai já aprovou e você acha que eu preciso esperar um festival para fazê-la minha? Você é inocente demais. - Raditz explica como se estivesse explicando para uma criança.

- Você é muito desesperado, isso sim. - Kakarotto retruca.

- Chega!

- Desculpe príncipe. - Ambos se desculparam.

- Eu não ligo que você leve sua fêmea, mas é melhor nada sair do controle.

- Sim senhor.

Raditz sabia que o superior estava falando sobre os toques e carícias, o príncipe estava em uma situação estranha com a terráquea então provavelmente era por isso que ele não queria.

Já seu irmão, estava deitado em um balcão olhando para o teto vermelho escuro pensando no quão ruim seria ficar longe de Chichi e sua comida, pensou em uma resolução fácil para seus problemas, pediria a ela para que cozinhasse para ele. Correu até a cozinha usando toda sua velocidade para isso, sons de negação e chiados excitados o fizeram acelerar o passo e olhar a cena de longe, uma onda de fervura atravessou seu corpo, um dos soldados de Freeza estava segurando o braço de sua fêmea a forçando se aproximar, ele não iria permitir que ninguém tocasse sua fêmea!

Acontece que se surpreendeu e ficou sem reação ao ver a fêmea puxar o braço da criatura de sua estrutura e o cabeceou fazendo com que ficasse tonto, ela seguiu torcendo o braço do soldado e o forçando a ficar contra o chão, Kakarotto achou que ela arrancaria seu braço, quando a viu apagá-lo usando a bandeja de metal que estava segurando. Ele correu até ela a pegando pela cintura e a levantando e girando, sorrindo, estava orgulhoso de Chichi.

- Kakarotto? O que está fazendo? - Chichi perguntou em meio ao sorriso confuso.

- Você se saiu muito bem Chichi! - A colocou no chão e colou seus corpos. - Isso me deixa animado!

- Do que está falando? Daquele ali? - Ela aponta.

- Sim, você defendeu sua honra! Você é uma boa fêmea! Eu quero você!

Sua cauda se entrelaçou na sua cintura dela e suas mãos seguraram seu rosto, Chichi pode vê-lo brilhar, ele a levou de casa, mas admitia que não havia nada para ela na Terra. Depois da morte do seu pai e mãe, ela se tornou vazia, mas quando ele chegou em sua vida foi como um cavaleiro branco vindo em sua procura. Ele a defendeu de outros que tentaram tocá-la e agora ela estava bem e conseguia se defender sozinha, só que ainda se sentia confortável na presença dele e agora ele disse em alto e bom tom que a queria! Ela se sentiu especial nesse momento, se sentia como se estivesse recebendo uma declaração de amor, seria errado desejar que esse momento não terminasse? E que apenas eles existissem?

Mas... Bulma ficaria chateada, ela estava com um problema que não estava em seu controle e a origem do problema é a raça do seu protetor, seria vacilo com ela? Ficar com ele? Ele era tão bonito... Será que sabia o que era um beijo? Testou a sorte, trouxe a nuca para mais perto e selou os lábios, no início ficou desajeitado mas ela o guiou para o prazer carnal que existia no beijo humano, sua língua brincou no interior molhado e ele retribuiu repetindo a mesma coisa, gostou demais da sensação e se encantou, a empurrou contra a parede e sugou seus lábios e língua com força e desejo, ela gemeu contra seus lábios, ele se encantou quando ela tomou o controle e o colocou contra a parede domando seus lábios e língua, sua mão apertou sua garganta enquanto ela mordia seu lábio inferior e mordiscava sua mandíbula mostrando o início de seu desejo.

Ele puxou suas pernas a deixando maior que ele, as pernas apertaram contra sua cintura e sua cauda apertou a fazendo sorrir, ela dedilhou sua mandíbula e expôs seu pescoço, uma área vulnerável para qualquer ser vivo, ele expôs com prazer e deixou que ela beijasse. Suas mãos apertaram a cintura da terráquea com força, o que ele estava fazendo era perigoso, expor sua garganta para qualquer um é perigoso demais! Mas agora Kakarotto não se importava, ele queria apenas ser sincero com a humana, mostrar que não há ninguém dela, que será fiel a ela.

Kakarotto poderia ter sonhos infantis, como ter uma família e filhos, mas queria cumprir todos com ela. Kakarotto nunca se sentiu assim, nunca se sentiu verdadeiramente atraído para algo que não fosse a guerra. Mas com aquela terráquea, era diferente. Kakarotto queria Chichi e faria de tudo para merecer sua companhia.

- Já terminou Kakarotto?

E se?Onde histórias criam vida. Descubra agora