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Bulma observou a vida desaparecer dos olhos da garota e se soltou de Vegeta, estava ofegante e olhou ao redor, ela deveria estar se sentindo mal e culpada por tirar a vida de alguém, ela iria se sentir assim se ainda estivesse na Terra. Mas não estava. Naquele planeta ela não se sentia mal ou culpada, para dizer a verdade, com as vibrações e comemorações dos saiyajins ela se sentia eufórica. Seu corpo respondia àquela excitação e seu corpo parecia vibrar de dentro para fora. Ela sabia que as vibrações eram porque ela havia matado um ser vivo, a euforia de ser uma assassina... Ela deveria se sentir como uma, realmente deveria. Mas não. Ela se sentia como se estivesse em casa e um ladrão estivesse tentando roubar seu bem mais precioso e ela apenas se defendeu. Era assim que ela se sentia. Talvez... ela estivesse mudando. 

Ainda com os aromas de alimentos, suor e sangue, seu corpo conseguia identificar perfeitamente o cheiro da excitação de sua parceira. Um desejo nasceu em sua cabeça, colocar a garota no trono e chupá-la até que chegasse em seu ápice e ainda sensível pela chegada do orgasmo, queria se encaixar nela e sentir sua sensibilidade se deliciando com os machucados que fazia em suas costas quando continuava se movimentando, seus gemidos se transformavam quando ela chegava ao segundo orgasmo, ele queria deixá-la implorando por mais, implorando para que ele a tocasses e a fizesse chegar ao céu. Sua excitação é notável e quando fez menção de comentar sobre o príncipe a cortou, a segurou pela cintura e levantou voo em direção ao castelo nas montanhas, não desacelerou quando passou pela janela alta e entrou para um quarto sem decoração.

A curiosidade iria fazê-la falar, mas foi abocanhada no sexo molhado e chupada com força e intensidade saciando a sua vontade de sentir seu gosto, ele intercalava entre chupar e mordiscar suas coxas e até mesmo seu pequeno nervo levemente inchado, ela se assustava levemente quando ele fazia e soltava pequenos gritinhos, sua cauda começou a brincar com o seu clitóris enquanto mordiscava sua coxa. O interior feminino reagia aos seus toques e carícias, ele nem precisava ouvir sua confirmação para saber que seu corpo gostava do seu toque e carinho agressivo, mas ele gostava mais de quando estava dentro dela, de sentir o calor molhado e contrações e sugadas que a anatomia feminina proporcionava. A garota tentou puxar o rosto só que ele se recusou a sair, sabia que ela iria chegar no seu ápice logo e que ela queria que fosse de outra forma só que ele a faria gozar apenas com a boca e a língua; a garota fechou as pernas tentando impedir de se satisfazer apenas com a língua e ele como sempre rosnou e abriu suas pernas a força e observou a garota enquanto sua cauda terminava o serviço.

Observou a garota chegar ao orgasmo usando apenas a cauda e se deliciou com a reação de contração corporal e a maneira que ela se agarrava ao lençol tentando controlar o prazer e a tensão que passava pelo corpo, assim que ela terminou de se contrair ele se posicionou no meio de suas pernas para que ela pudesse sentir sua ereção e sabre o que seus gemidos faziam com ele e com seu corpo e ela suspira e sorri ao sentir. Ela se sentou e analisou as cicatrizes e suas marcas, seus dedos passaram com suavidade analisando cada uma delas, mas seus dedos brincaram principalmente com as marcas abaixo dos olhos, ombros e acima do coração.

- O que significa?

Ela volta os dedos para as marcas abaixo dos olhos, suas mãos ficam firmes em suas costas e ele a coloca deitada e sem demora as mãos delicadas sobem para a nuca e acaricia os pelos e cabelos.

- Observar.

- Observar o que exatamente?

- Seu inimigo. Saber observar para saber a hora de agir e de recuar, o levando para a inevitável derrota.

Vegeta não escondeu o sorriso de satisfação e Bulma não escondeu o arrepio na espinha,

- A da minha testa?

- Inteligência. Para saber como agir e como matá-lo.

Ele desce chupando o seio e morde o bico, ela começa a acariciar a cauda marrom sentindo os músculos ficarem rígidos em resposta a suas carícias.

- Os braços?

- Força. Para destruir a espinha de cada um deles.

Ela simplesmente desistiu de ficar assustada com os significados.

- A minha?

- Proteção.

- Proteção?

- Para com seu povo.

A garota começa a processar o que o Saiyajin havia falado e trava alguns momentos. "Para com seu povo." Ela não era a princesa dos saiyajins e nunca iria ser e ele falou com tanta naturalidade que ela se assustou se sentando e ele também, mesmo sendo branca ela havia ficado pálida e isso era um mal sinal.

- Eu não sou a princesa dos saiyajins, eu não posso ser a princesa deles.

Vegeta se levantou e saiu, ela se arrumou e foi atrás dele o seguindo até a ala de jantar onde o achou sentado se servindo e se alimentando de carne e qualquer tipo de comida que havia sido preparada para ele. Estava no planeta já fazia quase quatro meses e ainda não havia se acostumado com o cheiro extremamente forte dos alimentos e ficou enjoada, com ajuda de algum milagre conseguiu segurar a ânsia, caminhou até ele e se sentou em cima da mesa e de maneira quase que automática o membro marrom subiu e se enrolou em seu tornozelo, ela o trouxe para mais perto e acariciou sem malícia esperando que o príncipe terminasse de comer.

Vegeta sabia que ela não estava comendo e havia uma coceira no peito quando pensava sobre o assunto, seu rabo saiu e pegou uma fruta pequena que tinha um gosto formigante, a descascou e entregou para ela, na primeira mordida ela quase vomitou a polpa, mas se segurou.

- Quanto tempo?

- O que?

Vegeta estreitou os olhos.

- Faz quanto tempo que você não come? - Ele rosnou.

- Desde que começou... - Ela sussurra.

Se não fosse óbvio e natural a garota se assustaria com seu olhar raivoso.

- Porque você não come?

- Você acha que eu estou sem comer por vontade própria? - Ambos estavam alterados e levantados, Vegeta estava andando de um lado para o outro e a garota parada. - Eu não consigo sentir qualquer tipo de cheiro! Até mesmo a água tem um cheiro forte, então não me culpe por não conseguir comer ou até mesmo beber alguma coisa desse planeta! 

- Não culpe meu planeta por sua fraqueza!

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