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Esse foi o único pensamento que ele se repudiou a aceitar, mas é uma verdade. Voltou para junto da sua companheira, se deitou ao lado dela, a cauda e a garota se ajeitaram em seu corpo, seus dedos brincaram com os cabelos castanhos e a cauda acariciava a outra.

- O que aconteceu?

Nyx nem estava acordada e era engraçado quando ele a via nesses momentos, porque ele poderia perguntar o que for, no outro dia ela não se lembraria da conversa, é claro que ele aproveitou muito quando descobriu e principalmente quando ela acordava no meio do sexo e se perguntava porque eles estavam fazendo e com uma simples gravação de áudio ela se rendia a ele, ela sempre dava sua palavra a ele e sempre se dava mal com isso.

- Nada.

- Kwo A'met Taikoversin

- Está me amaldiçoando Tenente?

- Li'uvi.

Ela estava babando praticamente e ele achava isso engraçado, se aconchegou no corpo próximo e sussurrou palavras que sabia que ela não se lembraria.

- Bhat'jatk umain golje gulh ale.

O casal dormiu esperando um novo amanhecer enquanto Vegeta se controlava para não quebrar a nave inteira e ficar à deriva no espaço eterno do universo. O painel apitou e o príncipe se apresentou e havia um planeta com um posto avançado de Freeza abaixo deles, foi até o hangar e usou uma nave solo para descer até o planeta, o planeta era comum e já havia sido corrompido pela maldade de Freeza, as cidades, paisagem, todas as coisas estavam destruídas e na torre mais alta era onde se situava os guerreiros de Freeza. Ele se transformou e avançou para a torre a explodindo de baixo para cima, os soldados que sobraram ele os caçou e matou cada um deles fazendo da maneira mais sangrenta ainda, explodindo cada soldado fazendo jorrar sangue das mais entediantes cores que se lembrava. Os que resistiram tinha sua cabeça arrancada e até mesmo os escravos não eram poupados, nativos ou não, nenhum planeta saia com vida quando ele visitava.

Vegeta estava voltando para a nave quando algo pinicou em sua nuca, ele coçou e não deu a devida importância para o arrepio, voltou e pousou a nave, nos corredores suas pernas o levaram para a área de cura, entrou e viu Kakarotto relaxado no tanque e por um segundo se perguntou como ele poderia estar dormindo tranquilamente e como eles sendo iguais poderiam ser tão diferentes? Ele observou os punhos fechando e abrirem, ele havia quebrado as partes do corpo de Kakarotto e ainda assim não parecia que doía nele, não importava quantas partes do corpo de Kakarotto ele quebrasse, ele nunca sentia dor. Não a que ele parecia sentir. Porque? Porque? Porque Kakarotto parecia ser mais forte que ele? Porque sempre Kakarotto parecia mais forte que ele? Ele encarava o rapaz de tal maneira que quebraria o vidro se pudesse.

- Príncipe?

- O que é Nappa?

- Encontramos.

No longínquo espaço negro e brilhante havia uma nave que perambulava pelo espaço enrolando o máximo que podia para não ir até o planeta odioso e gélido, sua respiração praticamente atacava o ar tentando achar uma forma dele se acalmar, segurou seus nervos quando viu o branco prateado em um planeta cujo icebergs pontiagudos rodeavam a esfera planetária. Por mais que tentasse controlar os batimentos e abaixar a adrenalina ele não podia fazer isso sozinho, nesse momento suas memórias o acalmavam, mas já fazia tanto tempo que ele estava sem ela que sua mente começou a pregar peças e ser cruel com ele. Vegeta estava esquecendo o rosto da amada. A nave desceu e parou em um pátio sólido prateado reluzente, doía os olhos olhar para aquela cor irritante, mas ele era um rei e reis nunca recuavam.

A frente um ser cujo nome dava arrepios em outras criaturas e ele havia aprendido a conviver com a presença dele, o autointitulado imperador do universo, Freeza.

- Ora, mas o que temos aqui? - Seu rabo estalou. - Rei Vegeta, mas que surpresa agradável.

- Creio não poder dizer o mesmo. - O rei grunhiu.

- Ora, porque não? Estamos todos em família, não estamos?

Em um estalo de dedos os capangas do ser prateado levantaram dois pilares e em cada ponta havia gelo com o formato de corda, mais outros dois saíram do chão e traziam uma criatura que ele julgou nunca mais ver, principalmente ali. A terráquea.

Estava mais pálida do que já havia visto e as pontas dos dedos das mãos e dos pés estavam azuis, os lábios da mesma cor e os cílios estavam com vestígios de gelo, o corpo da garota também estava e havia notado os pequenos cortes nas costas e no peito, marcas de garras queimadas em seus braços, coxas e abdômen, se seu filho visse isso haveria um massacre, não que ele se importasse, é claro. Seus olhos caíram para a barriga que não havia crescido tanto quanto ele esperava, as mulheres saiyajins tinham uma barriga maior que a dela naquele período de momento, só que ele sempre esquecia que ela não era uma saiyajin. Ela era uma humana. Então se concentrou na audição... um... dois... três. Não era para seus batimentos estarem lentos dessa forma, ela iria morrer se ele não a resgatasse.

Se ele não calculasse seus próximos passos a terráquea morreria e provavelmente ele também, o olhar de seu escravocrata demonstrava saber que ele estava tenso, então o ser se levantou e desceu escada abaixo, havia muitos degraus para descer e o rei calculou quanto ele poderia e o quanto se machucaria se pudesse pegar a terráquea e a colocar na nave para que ela fosse para casa.

- Sabe, eu fiquei surpreso ao descobrir.

- Não me diga. - Ele sibilou.

- Cuidado com as palavras rei.

Freeza mirou nele só que atirou na perna da terráquea a fazendo descolar os lábios e gritar, o sangue espirrou de seus lábios azuis e congelavam antes de cair ao chão. Um...... Dois...... Três. Ela estava morrendo. Mas havia algo a mais, ela estava sangrando por outra parte e se ela continuasse sangrando, não só ela iria morrer, seu neto também.

- Não caralho...

- Ah sim.

Freeza sabia que ela estava dando à luz. Os soldados de Freeza a colocaram pendurada nas duas hastes e a corda feita de gelo foi cercada em seus pulsos queimando a pele e a carne, era uma maravilha, ele estava em um impasse, era tudo o que ele precisava nesse momento. Além de estar presenciando um parto, uma tortura e estar em uma corda bamba com Freeza, agora tinha que assistir a garota lutar por sua vida estando pendurada por cordas geladas. Já chega! Ele já aguentou muita coisa, mas não iria perder a criança.

Socou o primeiro guarda que estava a sua direita e emendou um chute no outro, vieram outros que tentaram parar seu ataque e acabaram sendo socados também, um deles tentou queimar o braço e acabaram arranhando sua roupa, ele segurou a garganta da criatura e arrancou a espinha por ela e a usou para puxar e explodir a cabeça de um outro soldado.

- Sempre querendo aparecer não é, Vegeta?

O rei não deu atenção as palavras do imperador e continuou matando cada ser que aparecia em sua frente, até que ouviu um grito e olhou para a garota que estava sofrendo e sangrando, foi seu erro, criaturas feitas de puro gelo seguraram seus braços queimando onde tocavam e o fazendo ficar de joelhos, ele tentava lutar e a criatura queimava sua pele.

- Sugiro que calcule suas jogadas, rei, a dama está perto do xeque. 

E se?Onde histórias criam vida. Descubra agora