E se?

9.9

Acordei ao lado de Vegeta, procurei por nossos filhos e não os achei, mas não me preocupei, Vegeta provavelmente deve estar em cima deles, como eles não são esmagados pelo peso do pai ainda é um mistério para mim. A cauda de Vegeta ainda está na minha perna, sorri e dedilhei suas costas, dei leves beijos em seus ombros e ele ronronou, Vegeta não me deixa sair do castelo branco já faz alguns dias, não sei o porque. Depois que tive nossos filhos, comer ficou mais fácil, é claro que seu ainda exagerar eu passo mal, mas é menos do que antes.

- Vegeta... - Cantarolei seu nome e ele grunhiu.

- Que é mulher? - Vegeta sempre acorda de mal humor.

- Porque você fica em cima deles?

- Já disse, você não tem calor. - Resmungou e virou o rosto para mim.

- Mas porque eles precisam de calor?

- Filhotes saiyan são sensíveis até os primeiros meses de nascimento, precisam de proteção.

- Então se eu fosse uma saiyan eu teria que ficar em cima deles? - Perguntei me aproximando e acariciando sua bochecha, já tem um tempo que ele não reclama de quando toco seu rosto.

- Não. Eles ficariam em seu colo até que estivessem preparados para ter o próprio calor e pudessem se virar.

- Quando você acha que vai ser? - Perguntei dando um beijo na sua bochecha.

- Não sei. - Ele aceitou o carinho e fechou os olhos de novo. - Agora pare de perguntar.

- Então eu vou sair.

Vegeta me fuzilou com raiva. - Não.

- Porque não!? Eu já estou trancada aqui já faz dias!

- Não vejo problema.

- Mas eu vejo! Eu não gosto de ficar presa Vegeta.

- Não está. Pode andar pelo palácio.

- E só o palácio! Eu já sei de todas as passagens secretas do castelo, dos segredos, eu quero sair! - Resmunguei e ele ergueu o lábio.

- Pode sair. - Um arrepio percorreu minha espinha. - Vai ser divertido caçar você.

- Ah... não. - Respondi e me deitei de novo. - Mas não tem nada para fazer aqui!

- Acostume-se.

Resmunguei e fitei o guerreiro ao meu lado. Talvez...

- Vegeta?

Ele ficou tenso. - Você já pariu meus filhotes mulher, saiba que não preciso mais de você.

- Uhum, é claro. Mas me diga... o que aconteceu? Eu não me lembro muito bem.

As imagens do nascimento dos meus filhos passaram na minha cabeça, pelo que pude ver... apenas eu sei sobre o deus super saiyajin. Isso é... terrível. Apenas eu sei um segredo que pode mudar todo o curso da história saiyan, eu espero que eles nunca precisem saber sobre. Ainda tem alguns fios vermelhos nos cabelos de Vegeta, mas seus olhos já estão negros de novo, talvez com o tempo isso desapareça e tudo voltará a ser como antes. Vegeta ergueu um pouco o corpo e nosso primogênito saiu de baixo dele. Eu achei que sua cauda seria da cor dos seus cabelos, mas é castanha também, seria... estranho um saiyajin com cauda roxa. Meu filho me encarou, seus olhos tem o mesmo tom de azul que o meu, mas o olhar... é exatamente igual ao do pai! Trunks ficou irritado e sua cauda ficou arrepiada. A cauda de Vegeta o repreendeu batendo em sua nuca e ele desequilibrou, o segurei e seu olhar prendeu ao meu, segundos depois seus olhos se encheram de água e ele começou a chorar, o peguei no colo e o ninei, o corpo do pai se arrepiou e ele fuzilou a criança.