Rapidamente, terminou de preparar o banho. Aquele era apenas mais um trabalho, repetiu a si mesma. Christopher Uckermann era apenas um paciente como os outros. Sentiu-o às suas costas, muito próximo. Não via os movimentos dele, mas sentia-os. Sabia que ele estava ali.
- Mais alguma lição de sabedoria para descarregar sobre mim, srta. Saviñón?
Mais uma vez, a voz grave, aveludada, penetrou nos sentidos dela.
- Sim. - Dulce testou a temperatura da parafina. Já deixara bem clara sua posição no contexto. Agora, avançaria um pouco mais. - Gostaria que esquecesse as formalidades. Meus pacientes e eu costumamos nos tratar pelo primeiro nome. A terapia, queira ou não, é uma espécie de relacionamento muito pessoal. Os títulos são dispensáveis.
Dulce esperava por mais resposta cáustica. Mas, surpreendentemente, Christopher Uckermann limitou-se a concordar.
- Ok... Dulce.
De imediato, ela admitiu que cometera um erro. Seu nome soava com intimidade no lábios dele, como uma carícia em vez de uma palavra. Mas, não tinha como voltar atrás.
- Bem, Christopher, poderemos começar nosso trabalho. O nome tentava seus lábios. Dulce sentiu como se dissera alguma palavra obscena, proibida e, mental mente, repetiu várias vezes. Christopher. Christopher. Christopher. Com o tempo, ficaria mais fácil. Normal. Como os de mais pacientes.
Com um gesto de mão, indicou a cadeira para Ucker sentar-se. Ele continuou em pé, encarando-a.
-Dê-me uma boa razão para obrigar-me a sentar e fazer o que me manda - ele protestou.
-Darei várias, se quiser. Primeira. Por acaso, estou sabendo que o Dr. Anderson colocou-o contra a parede. Do contrário, você jamais permitiria que eu entrasse em sua casa. Segunda. Garanto que, se não sentar-se imediatamente, não se livrará de mim, pois estou preparada para passar a noite aqui, se preciso. Chega ou quer mais?
Os maxilares dele se contraíram no momento em que Dulce mencionara o ultimato do Dr. Anderson. Ainda assim, permaneceu parado, imóvel, expressão séria. Finalmente, ele deu um passo na direção dela.
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um pai perfeito
FanfictionSinopse: Charles precisa de um pai... Alguém para levá-lo à feira cultural. Alguém que não tenha medo de monstros. Alguém que também ame sua mãe e a faça feliz. Mas não será fácil encontrar o pai perfeito. Por isso, Charles fez uma lista... ...e Chr...