A Vilã Quer Salvar A Santa (Volume 1)

Capítulo 25

Mia parece assustada, enquanto Lorna está animada pulando e Salomé apenas observa essas duas criaturas tão destoantes.

Mia - Sair? Como assim? Conhecer que pessoas? Que ideia mais descabida é essa? Lorna - Finalmente! Quando me mudei não tive chance de passear pelo ducado, sempre foi só trabalho e trabalho, diversão enfim. Mia - Não vamos sair para brincar! É trabalho! Lorna - Então você concorda em sair? Mia - Não, eu não quis dizer isso! Salomé - Agora sou eu que peço, silêncio. Mia - Perdão, me descuidei, mas essa ideia não é nem um pouco segura, uma senhorita nobre saindo para algum lugar desconhecido para conhecer estranhos? Como vocês não estão preocupadas? Lorna - Você pensa demais. Salomé - Neste caso, Mia tem razão! Essa seria a tal solução para ajudar sua irmã?

'' Mia - Ajudar a senhorita Cecília? Mas com o quê? E por quê?''

Lavínia - Esse é parte do motivo, mas dá para dizer que é apenas uma consequência que eu espero que ocorra, a grande verdade, é que mesmo após pensar muito não achei uma resposta rápida, percebi que métodos assim não existem e eu preciso me conformar, ainda vou continuar meus estudos com você, mas existem mais de uma forma de conseguir poder, você tem razão Salomé, não posso confiar em me escorar no poder do meu pai, então uma das razões de sairmos até essas pessoas, é construir minha própria base de poder e influência, assim se meu pai me abandonar, eu não ficaria desamparada. Mia - Eu não acredito que o duque faria isso. Lavínia - Tem certeza? - Mia se lembra do período em que Lavínia ficou doente e sua expressão entristece - . Salomé - Entendo o motivo, mas tem certeza que essas pessoas são confiáveis? A senhorita as conhece? Lavínia - Nunca as vi pessoalmente, mas sei que são talentosas. Salomé - Então pretende usar seus talentos? Mas se essas pessoas são tão boas assim, elas já não teriam sua própria fortuna? Por que elas a ajudariam, senhorita? Lavínia - Elas nunca encontram pessoas que financiassem suas ideias, ou acreditassem em seus sonhos. Mia - Como a senhorita ouviu falar delas? Lavínia - Bem, isso eu não posso dizer. Mia - Não pode? Então tem algo de suspeito e perigoso nisso! Não iremos fazer isso. - Salomé arfa - . Salomé - Então, quando pretende dar início a esse plano? Mia - Salomé!

'' Salomé - Ela não me chamou de senhora? Está irritada mesmo. ''

Lorna vendo toda essa cena decide se calar de vez e vai até os fundos do escritório, fica ao lado de em uma mesinha com comidas e bebidas, e passa a se fartar.

Salomé - Senhorita Mia, acho que esqueceu quem é a serva e quem é a mestra. - Mia engole em seco - . Lavínia - Não fale assim Salomé. Salomé - Senhorita, por favor, não se esqueça de sua posição também, use sua autoridade quando for necessário, não entenda errado, senhorita Mia, faremos isso, mas de forma segura. Lavínia - Que forma seria essa? Salomé - Me passe os nomes, pedirei a um amigo de confiança para investigá-los, se for seguro então faremos do seu jeito. Lavínia - E se não for? Salomé - Torça para ser... Então, como se chamam? Lavínia - A verdade é que não sei, apenas sei sobre seus grupos e o que fazem, mas não sei quem são, ou onde se estabelecem... Mia - E como pretendia encontrá-los assim! Lavínia - Admito que não é o melhor dos planos. - Lavínia ri de nervoso, Mia parece indignada, e Salomé franze a testa, fecha seus olhos e respira fundo - .

'' Salomé - Ela é ousada, tenho que admitir. ''

Salomé - Escreva em um papel que adicionarei algumas coisas e mandarei para o meu amigo. Lavínia - Certo, me dê um segundo.

Assim que Lavínia escreve e entrega para Salomé, a mesma passa o olho no que está escrito e sorrindo fala para Lavínia.

Salomé - Boas notícias senhorita, pelo menos uma das pessoas não irá precisar procurar. Lavínia - Do que está falando? Salomé - Se a senhorita precisa de um alquimista, meu amigo conhece um que trabalha para ele, na verdade, foi ele que criou as ferramentas mágicas que utilizamos até agora. Lavínia - Um alquimista criando ferramentas mágicas? Salomé - Ele é mais um pesquisador na verdade, ele consegue usar magia, mas é apaixonado por alquimia. Lavínia - Isso é perfeito, e me dá uma ideia, duas ou três, na verdade, pode enviar um desenho meu também? Salomé - Não vejo problema.

Mia se lembra de encontrar desenhos feitos pela senhorita com tinta de quando era pequena, seus desenhos eram fofos e difíceis de distinguir, como os desenhos da maioria das crianças.

'' Mia - Por que ela quer enviar um desenho daqueles para o amigo de Salomé? ''

Lavínia entrega o desenho de um projeto bem detalhado, quando Mia vê o desenho fica espantada.

'' Mia - Quando ela ficou tão boa? ''

Lavínia - Peça para o alquimista projetar isso para mim. Salomé - Parece um designer simples, ainda assim complexo e bem detalhado, como desejar senhorita, mas para que isso serve? Lavínia - Você irá descobrir.

Salomé se senta na mesa do escritório, pega pena e tinta e escreve uma carta para seu amigo juntamente do que foi escrito pela senhorita, depois se levanta e vai até à janela, abre e convoca um falcão, centímetros maior que um normal, de uma cor branca e com uma pequena mochila de couro atrelada às costas, pequena o suficiente para não atrapalhar seu voo, mas grande o suficiente para a carta juntamente com o desenho, as meninas estão maravilhadas com tal criatura, Lorna se aproxima para acariciar e tem sua mão bicada o que faz Mia soltar um riso, Lorna se irrita com ela e puxa a mão de Mia para junto do bico da criatura, o que deixa Mia assustada enquanto Lorna é tomada por um sorriso perverso, Mia está relutando, mas Lorna apesar de menor é muito forte, Salomé apenas observa enquanto Lavínia parece aliviada sem perceber a cena ao seu redor.

'' Lavínia - As coisas parecem que irão começar a dar certo, acho que agora eu posso focar em outro objetivo, dois na verdade, um deles é um dos motivos que me levaram a mansão principal, reatar com meus irmãos é importante, mas a alguém que eu preciso conhecer, ou seria reencontrar? ''