Um grupo de cavaleiros feérico começa a se aproximar encobertos pela neblina que parece viva tomando conta do entorno onde estavam os capatazes, quando a neblina se torna mais densa, os cavaleiros vão silenciando um a um dos capatazes que encontravam próximos ou tomados pela neblina, cortes limpos e rápidos, assim aos poucos eles vão tomando terreno, uma névoa mais fraca já tomava conta de todo o lugar diante da entrada da mina, o líder antes calma era aos poucos tomado pelo nervosismo, os prisioneiros nem pareceram notar ou se importar com a neblina, seus passos e movimentos já estavam tão repetitivos que enxergar ou não o caminho não faria diferença para eles, até que uma das crianças que fazia o seu trajeto levando os cascalhos tem seu caminho impedido por uma figura mais alta, obscurecida pela névoa, ele para e seu rosto se volta para cima, seu olhar está morto, a criança ameaça dar a volta no estranho e continuar seu caminho sem se importar com quem quer que seja, ate que a figura se abaixa e por fim seu rosto se torna visível, um cavaleiro élfico de armadura brilhante que retira seu elmo e estende sua mão para que a criança lhe dê os cascalhos, a criança o faz sem relutância sem entender quem era a figura a sua frente, como se tivesse esquecido completamente os dias felizes onde era comum ver um desses cavaleiros passeando pelo vilarejo que vivia com sua família, o cavaleiro solta os cascalhos, segura a criança e a coloca no colo e corre para a densa neblina na direção da floresta, outras silhuetas são vistas repetindo o mesmo movimento indo na mesma direção, cada um sendo um cavaleiro levando um dos prisioneiros que estava diante da entrada da mina, alguns têm reações menos robóticas compreendendo a situação e chorando de alívio, os mais novos são mais apáticos e frios em suas ações e reações diante da situação.
O capataz líder anda de um lado para o outro chamando por seus subordinados e não obtendo resposta vai ficando mais irritado e seus passos se tornam mais erráticos até que ele vê uma pequena clareira sem névoa, ele se encaminha para lá e a clareira vai se expandido com o recuo da neblina, seu nervosismo vai sumindo, mas a medida que sua visão sobre o lugar cresce ele não vê ninguém por alguns metros ao seu redor, até que por fim sombras com silhuetas humanas juntas surgem em meio a névoa ao seu redor, uma que estava mais a frente, próxima a ele parece ser da mesma altura ele assume ser um dos seus homens e se aproxima nervoso, até que um brilho cintila e incomoda sua visão por uns segundos, ele coloca o braço na frente para se proteger, e atrás da figura misteriosa outras vão surgindo, e quando por fim a neblina se dissipa o suficiente, o homem percebe estar cercado de cavaleiros feéricos, trajando armaduras e armas enquanto ele segurava apenas um chicote curto em sua mão, e uma pequena faca na cintura.
Ele cai sentado no chão assustado não vendo nenhum prisioneiro, apenas esses cavaleiros feéricos bastante irritados a sua frente.
Capataz - Covardes! Vocês não têm hora? Cássia - Nós somos covardes? Sem honra? Engraçado ouvir isso de você. - Ele se ergue e tenta acertá-la de forma desesperada, mas é jogado no chão por um dos homens de Cássia - .Capataz - Sua mulherzinha fraca, não consegue lutar sozinha. Cássia - Tudo bem, vou aceitar a sua provocação.
Cássia larga a espada e permite que ele a pegue, depois retira a parte de cima de sua armadura ficando apenas com uma malha de couro que cobre o seu troco, o homem corre para tentar acertá-la, mas ela desvia com um pequeno passo para o lado e ainda o faz tropeçar, ele se levanta rapidamente e tenta acertá-la de baixo para cima, ela desvia jogando seu corpo para trás, depois o chuta no estômago, ele cai e furioso tenta jogar areia em seus olhos, ela o acerta no pescoço com a lateral da mão em um golpe rápido, ele fica sem ar por alguns segundos. Sabendo que seu fim se aproximava ele toma uma atitude impensada e desesperada, ele retira apressadamente um frasco de seu bolso e o joga no chão, o frasco se quebra liberando uma pequena fumaça esverdeada que se dissipa no ar.
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A Vilã Quer Salvar A Santa (Volume 1)
FantasyCristiane, uma ilustradora que havia passado por muitas mudanças nos últimos anos na sua vida, morre ao tentar salvar uma garota que ela estava seguindo e percebe que transmigra na história de um jogo de universo expandido que ela é muito fã. Ela to...