Semanas já haviam se passado e alguns poucos indivíduos do povo de Cássia já haviam sido retirados de Tussen, Cássia e o Conde caminhavam pelo vilarejo durante o começo da tarde descontraidamente.
Cássia - O senhor deveria relaxar tanto assim e vir até aqui? Acho isso muito arriscado. Conde - Por que seria? Eu sou o dono destas terras, tenho todo o direito de ir aonde quiser. Cássia - Mas isso pode acabar chamando atenção desnecessária, o senhor mesmo disse que não conseguiu distinguir todos os espiões ainda. Conde - Eu sei o que estou fazendo, mas estou preocupado, já se passaram dias e não conseguimos tirar nem quinze moradores. Cássia - Penso nisso o tempo todo, não deveríamos ser mais agressivos? Conde - Infelizmente não podemos, não posso deslocar muitos homens para atravessá-los e entregar aos seus, isso sim, chamaria muita atenção. Cássia - Eu não entendo, se o senhor é o dono dessa região, as coisas deveriam ser mais fáceis, onde está toda essa autoridade quando precisamos? Conde - Enquanto não descobrirmos todas as células remanescentes daqueles porcos isso vai ser um pouco difícil, mas receberemos ajuda. Cássia - De quem? Conde - De quem mais? Só posso estar falando de uma pessoa. Cássia - Realmente vocês humanos não fazem muito sentido, dada a situação não entendo como podemos estar tendo tanta dificuldade e nem o porque devemos agir como bezerros assustados. Conde - A política tende a ser assim, ele está de mãos amarradas, mas é por um bom motivo. Cássia - Como um líder de uma nação pode agir de forma tão covarde, e alguém como você ainda defende-lo? Eu realmente não entendo. Conde - Alguém como eu? É respeito que escuto saindo de sua boca? Cássia - Interprete como quiser.
Eles cumprimentam alguns moradores, não apenas feéricos, humanos também, dentre eles alguns cavaleiros, Cássia mostra familiaridade com alguns deles, de longe Rassvet estava treinando com um bastão de madeira golpeando a parte central do tronco de uma árvore que estava adornado com um tecido grosso de estopa forrado com palha, algumas estavam quase saindo, Rassvet para um pouco e olha de canto de olho Cássia conversar com aquelas pessoas, ela fica seriamente incomodada com isso, mas tenta ignorar e volta a treinar. Até que algo pequeno atinge a cabeça de Rassvet, ela passa a mão no cabelo e encontra uma semente ao olhar para cima vê Snel empoleirada em um dos galhos com uma maçã meio mordida.
Snel - Quando vai parar com essa bobagem com relação aos humanos? Rassvet - Bobagem?! Bobagem? É isso que acha? Snel - Eu não sou burra, eu sei que eles não são fáceis, ninguém é, olha só você, por exemplo, e eu sei que você sabe que nem todos os humanos são desprezíveis, se achasse isso de fato, não se envolveria com as crianças do vilarejo. Rassvet - É diferente! Snel - Não é... - Snel taca outra semente de maçã na cabeça de Snel que fica enfurecida e chuta a árvore, porém seu pé erra o alvo e atinge mais baixo no tronco onde não está protegido pelo saco de estopa, machucando seu tornozelo a fazendo se contorcer de dor e raiva - .Snel - Aliás esse seu ciúmes idiota é patético. Rassvet - Quer saber?! E você quando vai começar a crescer?! - Rassvet a ignora e volta mais uma vez a treinar após massagear seu tornozelo e ignorar a dor que persiste, só que dessa vez o resto da maçã inteira atinge sua cabeça e ela cai para trás, Snel começa a rir - . Rassvet - Sua desgraçada! - Rassvet arremessa o bastão, Snel desvia sem dificuldade e pula para o chão, Rassvet passa a persegui-la pelo vilarejo em fúria, o Conde e Cássia percebem - . Cássia - Essas duas nunca mudam. Conde - É uma bela relação de amizade, espero que continue assim.
''Cássia - Se Rassvet escutar ele falando algo assim vai esquecer que ele é o Conde e dar um soco na cara dele, se bem que eu acho que ser ou não o Conde não faz muita diferença para ela ''.
Cássia e o Conde acabam se sentando em uma mureta de pedras que circunda um monumento no meio do vilarejo, não uma estátua ou nem um tipo de escultura, mas um pequeno canteiro elevado com algumas plantas.
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A Vilã Quer Salvar A Santa (Volume 1)
FantasyCristiane, uma ilustradora que havia passado por muitas mudanças nos últimos anos na sua vida, morre ao tentar salvar uma garota que ela estava seguindo e percebe que transmigra na história de um jogo de universo expandido que ela é muito fã. Ela to...