Doce menina (Degustação)

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CAPÍTULO 1

Belo Horizonte MG
Agosto de 2022

-Você tem mesmo que ir?
Era tentador demais, uma loira gostosa toda nua esparramada na cama me chamando toda assanhada.
Preferi nem olhar, continuei colocando minha calça.

-Desculpas, Noélia...

-É Noeli.

-Que seja, eu tenho mesmo que ir. Obrigado pela noite maravilhosa.
Nem acabei de abotoar a camisa, estava desesperado para sair daquele hotel.

-Me liga?
Olhei para ela, coitada. Vai cansar de esperar.

-Claro que não. É contra as regras.

-Que regras?

-As minhas regras.
Bati em retirada antes que me pedisse em casamento. Elas não entendem, eu não quero me amarrar em ninguém.
Por isso é muito raro eu sair mais de uma vez com a mesma mulher, logo na primeira transa já acha que era algo sério.
Uma porra que vou me prender a uma mulher para o resto da vida...

Fui me organizando dentro do elevador enquanto descia até o estacionamento, eu juro que não sou um pervertido filho da puta, mas as mulheres são umas verdadeiras pestes em termos de sedução. Elas são um ímã que me atraí e quando dou por mim, já estou trepando com elas. É irresistível. Eu nem preciso dar em cima, elas que chegam quase esfregando na minha cara como uma cadela no cio.

Olhei no relógio e percebi que já estava em cima da hora, eu precisava ir para a empresa correndo, ainda bem que a empresa era bem próxima do hotel, levava uns quinze minutos para chegar.
Acelerei o máximo o meu carro, um Dodge, o próximo lançamento do ano seguinte.

Ainda meio desnorteado, passei pelo saguão às pressas e acelerei os passos quando vi que as portas do elevador já estavam se fechando.

-Segura, por favor.
Gritei para a pessoa que estava lá dentro e imediatamente, impediu as portas de fecharem.
-Obrigado.
Agradeci humildemente.

-Gael Mendes. Você não me ligou.
A voz feminina me chamou atenção assim que as portas fecharam.
Olhei para trás, e a mulher de cabelos cor de mel deliciosa da semana passada estava bem ali diante dos meus olhos. E olhava insistente.

-Ah...oi. desculpas, eu não gravei seu nome. Você é a...

- Daniela.

-Sim. Daniela.

-Exatamente, nos conhecemos na festa do Rony. Anotou meu número, mas não me ligou.
Fiz de sonso. Eu apenas havia fingido que anotei. Só porque ela me trancou no quarto e ameaçou a jogar as chaves pela janela do quinto andar do hotel. Louca.

-Você trabalha aqui no prédio?

- Não. Sou a representante da minha empresa, estou aqui para uma reunião.

- Ah, certo.

O elevador parou no sexto andar, e pensei em sair correndo quando as portas abriram. Mas, a figura deslumbrante da loira entrando me deixou encurralado.

- Bom dia, senhor.

Janice já entrou sorrindo para mim, era a secretária do Jorge Moura. Gostosa, porém, nunca me envolvi com nenhuma funcionária da empresa.

- Bom dia, srta. Cruz.
Ela se virou ficando de costas para mim, seu vestido justo desenhava seu bumbum bem redondinho, o corpo perfeito.

-E então?
Daniela perguntou.

A favorita do reiOnde histórias criam vida. Descubra agora