-05:50 Da manhã-
Meu despertador começou a tocar, senti minha cabeça começar a doer na mesma hora. Bendita seja minha irmã por ter me levado na festa da noite anterior, só de pensar que sou obrigada a levantar e ir para o lugar mais legal do mundo da vontade de chorar.
Desliguei meu despertador, joguei a coberta pro, lado e fui pro banheiro, molhei meu cabelo e lavei para sair o cheiro de bebida. Quando voltei para o quarto troquei de roupa joguei minha toalha em cima da cama e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, tentei passar um corretivo nas minhas olheiras, mas foi como não ter feito nada.
Antes de sair do quarto peguei minha bolsa, meu celular depois tranca a porta, fui para sala jogando a bolsa em cima do sofá e indo para a cozinha procurando por algo que pudesse matar a minha fome e a ressaca claro.
— Bom dia maninha. — Olhei para ela enquanto despejava um pouco de café na xícara, Agatha pelo incrível que pareça bebeu mais que eu, não ficou ruim igual a mim.
— Bom dia. — Digo seca, minha cabeça doía apenas de ouvir o barulho do café sendo despejado na xícara.
— Meu segredo para não ficar destruída igual você agora é uma colher de açúcar Bia. — Olhei incrédula para ela.
— Vou achar mesmo açúcar no meio de uma festa, mas ainda assim obrigada pela dica. — Pisquei para ela que começou a procurar algo dentro da sua bolsa.
— Toma isso, você vai melhorar rapidinho! — Coloquei um sorriso no rosto olhando para ela e voltei minha atenção pro meu café, peguei minha bolsa a chave do carro e fui na direção da porta. — Nós vemos mais tarde? Talvez assistir aos filmes juntas.
— Você disse a mesma coisa ontem, e eu fui parar em uma festa. — Pisquei para ela abrindo a porta, fui pro elevador, enquanto esperava abrir as portas procuraram pelo meu celular na bolsa.
Quando cheguei na recepção acenei para o porteiro, mas não disse nada, fui para garagem já apertando no botão para abrir o carro e para lembrar onde eu estacionei o mesmo.
— Estacionei igual minha cara! — Abri a porta joguei minha bolsa pro, banco do passageiro, deixei meu celular em cima enquanto ligava o carro.
Meus pais não passam tanto tempo comigo ou com a Agatha, sempre viajando de um lado para o outro, o jeito deles "pagarem" a ausência é trazendo presente caros, colocando dinheiro nas nossas contas, coisas desse tipo.
Quando percebi que isso estava acontecendo vinte e quatro horas por dia eu quis me emancipar ou colocar minha irmã como uma das minhas responsáveis legais, depois de muito tempo tentando convencer minha mãe eu finalmente consegui! Agora sou uma responsável por mim mesma sem precisar de dinheiro dos pais, só preciso de um trabalho urgente.
Assim que cheguei na escola estacionei o carro, peguei a bolsa, meu celular e logo em seguida tranquei o carro deixei a chave jogada na bolsa e fui na direção dos bebedouros, procurei a cartela de remédios que Agatha me deu mais cedo e quando achei engoli um. Na força do ódio mesmo, sem água, guardar em minha memória a noite anterior para não beber tanto na próxima festa que tiver, enchi minha garrafa e coloquei de volta na bolsa.
Como sabia que seria uma das primeiras a chegar na sala, dei uma volta pela escola vendo se algo mudou, mas estava a mesma coisa desde o ano passado. Não tinha mais nada para fazer então fui para sala de aula, quando cheguei já deixei meu caderno em cima da mesa com o estojo, enquanto o professor não chegava, fiquei fazendo desenho qualquer no caderno.
Os alunos foram chegando com o passar do tempo, nem perdia meu tempo vê quem estar entrando já que estou na mesma sala desde o ensino fundamental, algumas pessoas foram embora outras entraram, mas como sempre nada me chama atenção, nem ao menos os garotos.
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A babá da minha irmã /EM REVISÃO/
Dla nastolatkówBom meu nome e Beatriz Lopez e preciso urgentemente de um trabalho moro com a minha irmã Agatah,tenho 17 anos estou no Ensino médio terceiro ano acho que e assim que fala,meus pais eles sempre quiseram fazer o meu futuro e eu já não aguentava mais e...