106 - Celular de volta

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   Ele fica por cima de mim e dá um sorriso, o puxo pelo pescoço e volto o beijar ele que para e começa a me olhar.

-O que foi? –Digo soltando dele, ele sai de cima de mim e senta na cama.

Breno-Eu estava pensando aqui, enquanto você estava sumida minha mãe disso sobre um filme. –Fico atrás de você e seguro no seus ombros.

-Qual filme e esse? –Ele vira e começa a me olhar.

Breno-Você vai descobrir, quer? –Assinto pra ele que levanta e vai na direção da tv, liga e procura pelo filme por alguns minutos e quando acha vem na direção da cama e se joga na cama do meu lado.

-Preciso de algo primeiro. –Levanto da cama e vou no meu guarda roupa procuro por alguma blusa de Breno mas não acho, viro pra ele e faço bico.

Breno- O que foi pequena? –Sento no chão e abro as gavetas, não acho nada.

-Cadê a suas camisetas que estavam aqui? Eu tinha deixado elas aqui, quem mexeu no meu guarda roupa. –Digo já ficando com raiva.

Breno-Eu não sei, mas porque você quer elas agora?

-Eu quero vestir uma! Mas não tem nenhuma no meu guarda roupa, Breno lindo do meu coração.

Breno- Se eu der a camiseta vou ficar com oque? –Diz sentando na cama e me olhando.

-Ninguém vai entrar no meu quarto então só eu vou ver a cena linda de como seu corpo e. –Digo ficando em pé e fazendo cara de cachorro sem dono.

Ele revira os olhos e tira a jaqueta que estava usando, sorrio animada e vou ficando mais próximo dele.

-Você e a melhor pessoa do mundo. –Digo e pulo de alegria, ele joga a camiseta em mim, tiro a minha blusa e visto vejo ele me olhando e vendo cada detalhe do meu corpo. –O que foi?

Breno-Nada só estou admirando a mulher que tenho na minha vida. –Diz me olhando com um sorriso no rosto.

-Eu não sou tanta coisa assim. –Sento na cama do seu lado e mecho no meu cabelo.

Breno-Layla olha aqui pra mim. –Olho pra ele a abaixo a cabeça.

-As pessoas dizem que fui forte o suficiente de aguentar tudo o que eu passei, mas eu só sabia chorar. –Digo lembrando de todas as noites no hospício.

Breno-Isso já faz tanto tempo Layla, porque você ainda lembra de tudo isso? –Ele segura no meu queixo delicadamente fazendo eu levantar a cabeça e olhar pra ele.

-Não tem como esquecer, mesmo eu querendo esquecer eu não consigo. –Olho pra janela mas ele me puxa novamente fazendo olhar pra ele.

Breno- Mas as pessoas na sua volta quer o seu bem, e você sabe disso. –Ele acaricia a minha bochecha e dá um sorriso. –Eu te amo pequena e não gosto de ver você lembrando do que você já passou, a coisa mais importante pra mim e ver a sua felicidade você sorrindo sempre! Então quando você estiver assim conversa comigo, eu vou estar do seu lado sempre.

Ele dá um beijo na minha testa e me puxa pra me abraçar, agarro na sua cintura e sinto o seu cheiro.

-Eu também te amo Breno-Digo ele acaricia meu cabelo. Ele me puxa pra deitar e deixa eu encostar minha cabeça no seu peito, ele apertou o play do controle e deixou em cima da mesinha.

(...)

O filme estava quase no final quando começo a ouvir uns choros baixos, sento na cama e mexo no meu cabelo bagunçado, volto a ouvir choros e olho de baixo da minha cama e não acho nada levanto e fico procurando pelo quarto vou até a minha gaveta quebrada e vejo Luna chorando.

-Vem cá meu amor. -Digo pegando ela no colo e indo na direção da cama. –Porque estava chorando?

Sento na cama e acaricio seu pelo macio, ela começa a me lamber e tentar morder meu dedo. Olho pra Breno que dormia, ele vira pro lado.

Ela sai do meu colo e começa a andar pela cama vai na direção de Breno e começa a lamber seu rosto.

Breno-Sai, para de me lamber. –Diz com um voz rouca e se vira, ele começa a abri os olhos e quando abre começa a me olhar.

-Ela começou a chorar então eu peguei ela e trouxe pra cama. –Digo e faço perna de índio, ele dá um sorriso e faz carinho nela.

Breno- Ei coisa linda, como conseguiu subir as escadas? –Suspiro, lembro dos dias anteriores e lembro do meu celular.

-Breno, você sabe onde minha mãe deixou meu celular? –Ele parar de fazer carinho na Luna e me olha.

Breno-Ela tirou o chip, muitas pessoas ficavam mandando mensagens no pouco tempo que você sumiu. –Diz e volta fazer carinho nela, levanto da cama e fico na sua frente, tiro sua camiseta e jogo em cima dele. –Ue porque tirou? Estava tão fofa!

-Quero pegar meu celular de volta. –Digo e pego minha blusa que tinha jogado no chão, vesti e sai do quarto indo pra sala, desci as escadas e encontrei minha mãe na sala junto com meu pai.

Mãe-Oie minha filha, tudo bem? –Sento na poltrona do seu lado e olho pra ela.

-Mãe, o que fez com meu celular? Você pode me devolver? –Ela olha pro meu pai e depois pra mim.

Mãe- Tem certeza? Eu não quero ninguém mandando mensagem pra você. –Ela diz com um certo medo, olho pra ela e dou um sorriso forçado.

-Mãe eu posso mudar de número sla eu faço qualquer coisa. –Digo pra ela que se levanta e vai na direção do armário da cozinha.

Mãe-Qualquer coisa você fala comigo ou com seu pai, não precisa esconder nada de nos dois, pode ser? –Diz tirando algo da gaveta de talheres e virando pra mim.

-Tudo bem, esse não e o armário que não abre? –Tem um armário em casa que esta emperrado faz um bom tempo e ninguém consegue abrir ou melhor ninguém nunca tentou abrir.

Ela vira pra mim com um sorriso no rosto e faz shiu com a boca se vira novamente e abre o armário dou risada e olho pra ela.

-Quem sabe disso? –Digo isso, logo em seguida ela se vira e entrega o celular na minha mão.

Mãe-Apenas seu pai e agora você, acho bom você tomar cuidado! Estou confiando em você Layla. –Assinto pra ela, dou um beijo na sua bochecha e subo pro meu quarto.

A babá da minha irmã /EM REVISÃO/Onde histórias criam vida. Descubra agora