105 - Dog Novo

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Quebra de tempo

Assim que sento na cama a porta e aberta, vejo meu pai e minha mãe com uma bolsa na mão, ela me entrega a bolsa e senta numa poltrona, fui na direção do banheiro.Depois que me troquei sai do banheiro deixando a roupa do hospital em cima da cama, Breno pega na minha mão me guiando pro corredor.

-Breno, onde está a Becca? –Digo parando no meio do corredor, minha mãe também para, eles me olham por alguns segundos.

Mãe- A Rebecca acabou sofrendo um acidente logo depois que você foi levada pra van.- Lembro de ser jogada numa van logo depois apago completamente.

Breno-Ela foi pra cima da Luiza e ela acabou levando dois tiros. –Tento falar algo mas nada sai.

-Onde..ela está? –Digo olhando pro meu pai que olhava pro elevador.

Pai- No andar de baixo, no quarto 30. –Solto a mão de Breno e saio correndo na direção do elevador, fico apertando no botão loucamente até abrir, quando finalmente abre aperto no botão para o andar de baixo, quando finalmente chega vejo tio Lucas e tia Agatha sentados, continuo correr procurando pelo quarto 30, quando finalmente acho paro na porta com a respiração ofegante coloco minha mão no peito e respiro fundo, quando volta ao normal abro a porta do quarto lentamente.

Vejo ela na maca com vários aparelhos respiratórios, fecho a porta do quarto e vu na direção da maca pego na sua mão e dou um pequeno sorriso.

-Oh meu amor, você sempre se metendo sempre na onde não deve.- Uma lagrima desce fazendo eu limpar rapidamente. –Eu sei que você e forte o suficiente pra aguentar tudo isso, e quando você melhorar prometo cuidar o melhor de você.

Digo e acaricio seu rosto, deixo mais lagrimas cair fecho meus olhos e mordo meu lábios, dou um beijo na sua testa e solto sua mão.

-Não posso ficar mais, bem que eu queria mas meus pais estão querendo me levar pra casa. –Falo e a porta e aberta.

Breno-Vamos, você tem que ver seus irmãos pequena. –Não digo mais nada e suspiro.

-Prometo voltar Becca. –Digo apenas pra ela ouvir, saio do quarto fechando a porta.

Breno passa o braço pelo meu pescoço e deu um beijo na minha testa, pego na sua mão e aperto forte.

Breno-Prometo te trazer amanhã pra você ver ela. –Diz baixo quando chegamos na recepção perto dos meus pais. Tia Agatha assim que me vê se levanta e vem na minha direção me abraçando.

Tha-Minha filha nunca mais suma desse jeito, eu sei que não foi sua culpa mas pelo amor de deus fiquei muito preocupa com você e com Rebecca que fez o favor de afrontar a mulher lá. –Ela diz me soltando e apertando minhas bochechas.

-Ta bom tia, eu não vou mais sumir, e sobre Becca sabe como ela e tia e sabe como ela e afrontosa com os outros.

Tio Lucas- Ela ainda não acordou Layla, pode ter certeza que quando ela acordar eu ligo direto pra você. –Diz tocando nos ombros da Tia Agatha.

-Por favor tio, tenho que ir agora. –Mando um beijo no ar pros dois e logo em seguida pego na mão do Breno.

Breno-Vamos. –Ele me guia pra fora do hospital, de longe vejo o carro dos meus pais, sinto o vento bater no meu cabelo fazendo voar pra trás.

Atravessamos a rua e Breno abre a porta pra mim, entro no carro e coloco o sinto de segurança, meu pai me olha pelo retrovisor e dá um sorriso. Breno entra no carro e pega na minha mão, meus pais ficaram conversando o caminho inteiro até chegar em casa.

Quando meu pai estaciona o carro a porta de casa e aberta e vejo os meninos virem correndo na direção do carro, me solto do sinto de segurança e abro a porta do carro com tudo. Eles vem na minha direção e os dois me abraça com força, começo a chorar de felicidade.

Luiz-Finalmente maninha, essa casa ficou tão incompleta sem você! Nunca mais suma desse jeito! Eu te amo muito!!

Enzo-Ouça o Luiz, a gente te ama muito! –Ele dá um beijo na minha bochecha.

-Eu nunca mais vou abandonar vocês, prometo isso pelo fundo do meu coração, eu amo vocês demais pra deixar vocês! –Digo falando baixo perto dos dois, Luiz me dá beijo na testa e logo em seguida Enzo.

Breno-Ela já prometeu isso pra tantas pessoas que duvido que ela não vá cumprir. –Diz assim que chega perto de mim e dos meninos.

-Claro que vou cumprir. –Solto dos meninos e quando me viro pra porta vejo Lice, Ingrid e Milena vindo correndo na minha direção.

Lice-LAYLAAAA. –Ela pula no meu colo. –Caralho senti muito a tua falta doida.

Milena-Eu vou matar o Gustavo pode ter certeza! –Diz vindo me abraçar.

Ingrid-Você não vai ser a única, eu quero ver ele apodrecer na cadeia. –Abraço as três.

Solto elas e pego na mão de Lice, ela começa a me puxar pra dentro de casa e quando entro vejo dois filhotes vindo correndo na minha direção.

-De quem são esses filhotes? –Digo abaixando e pegando um deles no colo.

Breno- A cachorra do meu tio deu cria, ele me ofereceu dois deles e eu peguei. –Diz também se abaixando e pegando o outro.

Enzo- E pra finalizar a mãe deixou a gente ter um cachorro em casa! –Diz pulando no sofá.

Mãe-Eu sempre deixei, mas seu pai que não queria. –Diz se defendendo e indo pra cozinha.

Pai-Vocês são muitos novos e muita responsabilidade! –Diz sentando no sofá, fiz carinho nele e pego no colo, sento no sofá e acaricio devagar a cabeça do dog.

Breno-E macho e uma fêmea. –Diz sentando do meu lado e pegando o outro no colo.

-Os dois vai ficar aqui em casa?

Breno-Eu falei com seus pais no caminho pro hospital e eles deixaram. –Dou um sorriso gigante e dou um beijo na sua bochecha.

-Você e um amor Breno! Já colocaram o nome neles?

Breno-Um você escolhe e outro deixa que eu escolho. –Diz colocando no chão, olho pro dog no meu colo que mostra a língua e tenta me morder.

-Seu nome vai ser Luna. –Digo dando um sorriso, Breno pega ela do meu colo e faz carinho ela começa a lamber ele.

Mãe-Layla vai descansar, você deve estar com saudades do seu quarto. –Lembro na hora do meu quarto, como podia ter esquecido.

-Eu vou sim no meu quarto. –Levanto e subo as escadas correndo assim que chego no corredor vejo a porta dos quartos, dou um sorriso e vou na direção da porta do meu quarto.

Assim que abro a porta sinto o cheiro do meu perfume, me jogo na cama fazendo eu afunda ouço o barulho da porta ser fechada e vejo Breno, sento na cama e dou um sorriso.

-Nunca me senti tão feliz na vida!

Breno-Eu fico muito feliz que você está assim. –Ele se aproxima e fica no meio das minhas pernas. –Eu nunca vi uma menina tão corajosa como você.

Ele coloca a mão na minha bochecha e dá um beijo na minha testa, tiro sua mão do meu rosto e seguro forte, solto e o puxo pela gola da camiseta fazendo ele ficar por cima de mim.

A babá da minha irmã /EM REVISÃO/Onde histórias criam vida. Descubra agora