Capítulo 64

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Wesley narrando...

As palavras daquele filho da puta ficaram grozeando na minha cabeça, a imagem daquele cicatriz me derrubou legal, me entopeci legal mas eu não deixei que ele percebesse nem os demais que estavam presentes naquele galpão.

Continuei frio e sem expressão no rosto, mas por tendo tinha pá de questões, tava tufo baralhado por mais que eu tentasse me convencer que era uma simples coincidência tudo mostrava o contrário, pprt tô pagando pelos meus pecados só pode ser isso!

Com tanto pau mo cu, tanto homem rico no Brasil, tanto cuzão querendo comer a buceta dessas prostitutas e aquela vagabunda tinha que transar logo com o pai desse arrombado? Eu tinha que ser irmão desse lixo?

Não sou um exemplo de ser humano, já pequei diversas vezes, matei, roubei, fiz tráfico humano, tô ciente que meu lugar no inferno está reservado mas esse pnc é doente, maníaco e saber que tenho mesmo sangue que ele dá nojo tlgd, repugnância fí.

Mas o meu papo é o de sempre, não tenho pai, não tenho mãe, não tenho família, desde menor aguentei a barra sozinho, ninguém me deu comida quando tinha fome, ninguém me deu roupa ou abrigo quando eu passava frio, quando os canas me acordavam durante a noite ou madrugada com cacetada no corpo nenhum pau no cu de familiar se meteu a frente pra me proteger.

Sou órfão, nunca tive família e hoje em dia aqueles caras que brotaram do meu lado desde sempre os fiz de irmão, tenho a preta, minha prima e meus três filhos porque tomei a Bárbara como menor, ela nem merece se recordar que um dia teve um pai cuzão como Rodrigo.

Irmão de sangue ou de cu não quero saber não, o bagulho é o mesmo: aqui na quebrada não têm lugar pra vacilão!

Wesley: E tu acha que essa porra de informação vai mudar o rumo das coisas? Se fode, toma no cu tlgd! Não viaja das idéias parcero, não tenho irmão nem porra nenhuma, aquela vagabunda que abriu a buceta pra me meter no mundo morreu faz tempo e o cuzão que ajudou no trabalho também morreu à partir do momento que ele me abandonou, a minha caminhada eu fiz sozinha com ajuda dos meus, tu sendo meu irmão ou tendo o mesmo sangue que eu não faz nada mudar! - digo me recompondo -

Dou a volta e vou até a caixa de ferramentas pegando um alicate.

Wesley: Não mata ele a porrada não, o cara vai morrer com estilo - digo a Yuri que abatia Rael com um taco de basebol -

Yuri: Pode pá, só tô vendo se consigo abaixar essa barriga de grávida dele - zoa -

Avanço na direção de Rodrigo que ainda tinha um ar debochado e mando dois vapor abrir a boca dele por enquanto o mesmo se debatia, levei o alicate até seu dente, fechei em seguida puxei arrancando um dente dele.

Rodrigo: Aaaah! - grita - Filho da puta, vai se foder, você vai me pagar - diz com a boca sangrando -

Arranquei todos os dentes de cima, o cara tava feio pra porra, mal conseguia ficar com os olhos abertos, sua boca sangrava bastante.

Mandei chamar Paulão mais Nando, dos gays do tráfico, os cuzão não queria tocar na Isa, abusar ela para me atingir então agora quem vai se divertir é o pai aqui!

Wesley: Podem abaixar as calças deles e dar um tratamento VIP, arromba a porra toda, sem terror!

Rael: Me mate logo caralho - diz gemendo de dor -

Meu Novo RecomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora