Capítulo 60

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Wesley narrando...

A tropa toda já estava reunida em frente da minha quebrada, a metade era minha a outra metade era do Alê, amigo das antigas e dono da Rocinha.

Passei o plano pela última vez para que não haja erros na hora de invadir, carreguei a van com metralhadoras, granadas, Barret, só fechamento grande, armas de estragos!

Wesley: Vocês da Rocinha a metade se mistura com os da minha quebrada e entram pelo norte (floresta) e a outra metade entra pelo sul (barreira), é pra comer tiro nesses filhos da puta, quem cruzar com esses 3 aqui — mostro a foto de Rodrigo, Rael e Matheus — Dá tiro mas não mata tlgd, leva pra van e manda o motorista trazer pra minha quebrada os rapá já sabe o que fazer depois. A minha mulher pode estar em qualquer galpão de lá, no plano está escrito que eles têm 6 galpões e 3 caves então geral fica de olho — todos assentem —

Kaique, Yuri e KP me olhavam com um sorriso enorme no rosto por eu ter dito “minha mulher” , se foder caralho tenho vergonha não, é minha mulher sim, minha nega e foi só depois dela ser torturada e depois de eu ouvir sua voz dizendo que me amava é que eu percebi o quanto ela é especial pra mim.

Quando bateu 17:00 no meu relógio eu mandei geral subir na van e Xandy (motorista) ligou o motor em seguida pegou a estrada em direção da favela do Rael.

Retirei o celular do meu bolso e fiquei vendo as fotos e os vídeos que aquele filho da puta enviava todos os dias, vários pnc tocando minha mulher, beijando sua boca por enquanto ela implorava pra pararem, ele batendo nela...

Tudo isso me deixou mais puto, aumentou minha raiva, minha vontade de matar eles um por um à porrada, covardia fazer isso com uma mulher queria ver eles vir pra cima de mim um por um.

Por volta das 18:00 já estávamos perto do Jacarezinho, arrumei duas tropas a do sul que ia atacar comigo e a do norte que iam subir com Kaique e Kevin, passei as armas e algumas munições e granadas.

Esperamos alguns minutos até que começamos a ver alguns movimentos, aqui no Jacarezinho é três dias de baile, começando por hoje sexta feira e terminando segunda de madrugada certamente Rael e os outros dois filhas da puta iam estar presentes ou comendo alguma puta por isso decidi invadir à essas horas, eles não estão a espera, o hábito de alguns é invadir de madrugada mas eu não ia aguentar até lá.

Wesley: A minha mulher e meu filho são as prioridades, portanto se quiserem ficar vivos prestem atenção na porra, de olhos abertos, aí no mapa têm todos os galpões e caves. Que comece a porra — digo destravando minha fuzil —

Após dizer isso comecei andar até a barreira do morro junto com a minha tropa, tinha alguns soldados fazendo vigia mas não estavam armados fortemente o que era estranho mas vindo de Rael nada me surpreendia.

Cambada de pau no cu, os cuzão estava quase comendo uma garota com os olhos que nem nos viram aproximar da barreira mas assim que dei o primeiro disparo na direção de um deles ambos olharam pra nós e começaram a disparar fogos na nossa direção.

Segundos depois foguetes foram lançados no céu anunciando o início da invasão e da nossa presença, derrubamos os incompetentes que vigiavam a barreira inclusive a mulher também, não queria testemunhas.

Em questão de segundos era só bala comendo no sempre, tiroteio de verdade, gente correndo com crianças na mão tentando se desviar da morte, pprt tava me fodendo pra tudo se ia atingir idoso, mulher ou criança tudo ia levar bala no cu.

Os do Jacarezinho não atacavam muito, não estavam esperando por essa invasão mas também não se defendiam, deixavam meus soldados passar de boa, como se tivesse algum plano atrás disso, tivemos que sair no rasga com esses filhos da puta.

Mantia o radinho ligado pra tocar as idéias com os outros soldados que foram pelo matagal, eles já estavam nos galpões de cima revidando tudo à procura da Isabella, eu me focava na ideia de encontrar Rael, Rodrigo ou Th à minha frente.

* * *
Foram alguns minutos trocando tiros, cortando vielas e becos sem conhecer os caminhos, xingando geral por ainda não ter encontrado Isabella.

Um dos soldados da Rocinha achou im galpão abandonado, avancei e derrubei a porta, bagulho era grande e espaçoso mas nojento e com alguns cadáveres lá dentro, só de sentir o cheiro deu vontade de vomitar, procurei Isabella com os olhos e depois dei a volta, certamente eles não a iam meter lá de dentro sem nenhum soldado de vigilância.

Continuei procurando a Isabella pela favela, a invasão ainda estava presente, tiro comendo no centro, bagulho de verdade os do Jacarezinho já derrubaram alguns dos meus soldados, eles esperaram um momento aonde  a gente não estava pronto e atacou mas não dei ré, apenas me foquei no meu interesse.

Retirei o celular do bolso e mandei uma mensagem a Márcia pedindo pra ela me passar a visão do chip, não sabia se ele já se desativou mas às vezes funcionava outras vezes não, pprt cambada de imprestáveis, incompetentes.

No sul ao perto de uma quadra/ Márcia.

No momento onde ia começar avançar meu radinho apitou, peguei a ligação e um fos vapor falou que tinha encontrado ela, quer dizer o lugar onde supostamente ela deveria estar pois tinha acabado de ver Rael entrando lá e aquela parte está rodeada de homens armados.

Nem dei tempo, subi a porra por enquanto alguns me serviam de escudo humano e fui até a cave que ficava na parte sul ao lado da quadra, como dito havia vários homens fazendo a guarda.

Com as armas silenciosas matamos eles um por um, alguns dispararam antes de morrer ou reagiram, um deles me atingiu na perna mas continuei.

Entrei naquela porra de olhos abertos apontando à arma pra todo canto, os soldados ficaram la fora apenas Yuri veio comigo, no instante tudo estava calmo e silencioso, não tinha ninguém nem nada, era um lugar totalmente vazio.

Começamos a escutar barulho de discussão e uma pessoa chorando, em seguida pedindo socorro era a voz dela, da Isabella olhei pró fundo da cave e tinha uma porta de metal.

Rael: Filha da puta cala a boca vai... Sua gostosa eu sei que tu gosta disso — era a voz dele —

Ao ouvir aquilo, avancei apressadamente em direção a porta e derrubei ela com o pé, a primeira visão que eu tive era de Isabella toda machucada, com hematomas, pálida e com o rosto molhado de joelhos enquanto Rodrigo e Rael estavam a frente dela com as calças abaixadas e segurando a porra deles com a mão.

Retirei o meu fuzil do pescoço e parti pra cima dos dois, filhos da puta, pnc, cuzão.

Eu ia matar os dois na porrada...

Gente sem imaginação nem idéias, se quiser pode deixar sua sugestão que vai ajudar meu cérebro.

Vamoe 💬

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