Capítulo 46

11.8K 976 198
                                    

Kaique narrando...

Estava encostado em uma parede de um beco que tinha ao lado da boca quando eu e os demais que estavam presentes escutamos o barulho de foguetes explodindo no céu,e uma fumaça vermelha invadir nosso território.

Pegamos a visão da situação imediatamente, nem deu tempo de avisar geral que o morro estava sendo invadido, os filhos da puta começou o tiroteio em questão de segundos.

Nós deu sorte que as armas, munições, granadas, fuzis, metralhadoras entre outros armamentos necessários estavam dentro de uma caixa nos fundos da boca e não no depósito.

Entrei correndo para dentro da boca e fui pegar um colete na prova de balas e vesti, depois peguei três fuzis AK205 e travessei pelo meu pescoço, meti granadas nos bolsos e um saco de munições também.

Antes de sair beijei meu amuleto de cruz, pedi proteção para minha coroa que estava em casa, em seguida meti o pé.

Kaique: Calfoi Yuri, vai pilotar?

Yuri: Tlgd que não sou bom na mira cachorro, sobe aí que vou pilotar com tu — diz e vou subo na garupa posicionando as armas caso encontre algum filho da puta no caminho —

Deixei o radinho ligado pra pegar a visão da situação, Wesley do outro lado gritava que era pra sentar o dedo, sem terror, hoje ele não ia ficar em cima da como passando a visão e atirando do alto como sempre, o mesmo tava no campo pra meter bala nesses cuzão.

Com Yuri como piloto e eu na garupa, nós fomos cortando beco e vielas para chegar na barreira.

Mas esses filhos da puta estavam invadindo as duas entradas, a do norte e a do sul pelo matagal, tava ciente que isso não era obra dos canas, e sim de algum rival pois estamos na metade do mês e as parcelas que nós devemos pagar prós vermes já pagamos faz cota já.

O confronto mal tinha começado mas já era possível ver alguns corpos caído no chão, a cada curva que nós dava avistavamos alguns homens subindo querendo botar terror, atirando para os estabelecimentos, casa etc...

Os menor ou as minas que antes estavam de lado de fora, dançando funk ou jogando a bola correram imediatamente para dentro de casa ao escutar os tiros, diversos ambulantes que estavam vendendo deixaram a mercadoria para trás e se trancara dentro dos estabelecimentos.

Os homens que estavam sentados na porta dos bares tomando uma geladinha já tinham metido o pé faz cota, mesmo com o efeito de álcool, a parada é se refugiar pra não tomar bala no cu!

A medida que nós íamos descendo o morro mais homens subiam, mas a maioria só desviava das balas, não reagia, era com se o objetivo não era invadir para matar e sim para destruir.

Mas mesmo assim o bagulho estava sério, comia bala nesses pnc!

Senti algo passar perto do meu rosto em uma velocidade incomparável e atingir a parede ao meu lado fazendo com que alguns cacos de pedra caíssem no chão com a força do impacto.

Olhei para o lado e vi o filho da puta que tinha mirado em mim, sem dar o tempo de ele atirar outra vez, apenas levantei o fuzil e disparei diversas vezes contra seu corpo.

Meu Novo RecomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora