Capítulo 7: Fim de passeio

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Lu: mas e você  mora com seus pais?

LF: não, meus pais também morram em um acidente  quando era criança  e tive que morar com uma tia até completar 18 anos, depois fiz faculdade de direito  e  agora tenho um escritório.

Lu: você superou e agora um grande advogado.

LF: sim e você tbm poderá ser, uma ótima secretaria  e quem sabe maravilhosa pedagoga.

Lu: isso o futuro  e a vida dirá.

LF: sabe Lu temos histórias parecidas.

Lu: não acho que são parecidas, você se tornou um advogado, quando que eu....ja sabe o que fui.

LF: sei sim,  não importa o que vc foi e sim ao o que vc é, te vejo como  mulher guerreira, com garra e forte, mãe e pai ao mesmo tempo,  tenho a certeza que sua filha terá orgulho em ter uma mãe tão maravilhosa como vc.

Lu: falando assim fico meio sem jeito.

LF: mas é verdade Lu.  Sua filha se sentirá  orgulhosa de vc.
(Dirigindo, olha para ela e  acaba colocando a mão sob a perna dela)

Lu: eiiiii
(Olha ele com jeito de reprovação)

LF: desculpe.
(Tira a mão e coloca as duas mãos na direção)
- não é segunda intensão não, te respeito.

Lu: tudo bem.

Os dois ficam em silêncio, a chuva aumenta  e minutos depois chega frente a casa dela.

LF: chegamos, mas não deve sair agora se não irá se molhar toda.

Lu: tudo bem, já estou em casa mesmo, desço correndo e entro.  E troco de roupa.
(Ela vira o paletó dele de cima)
- obrigada

LF: espere
(Volte a colocar paletó por cima dela)
- pelo menos espere um pouco até diminuir a chuva. Prometo que não farei nada.

Lu: está (Olha ele)
- encosta a cabeça no banco do carro)

Luis Fernando coloca uma música  e passa a mão na cabeça dela.

LF: isso pode né? Porque os amigos fazem isso, sem segundas intenções.

Lu diz que sim com a cabeça.

LF: amanhã mesmo vou ligar para uma agência  de empregos  e ver uma moça para que trabalhe como babá da sua filha, assim enquanto estiver trabalhando pra mim,  ela cuida de sua filha e sua irmã possa ir a faculdade tranquila e curtir os amigos dela.

Lu: minha irmã conheceu um rapaz hoje, ele disse querer ajudar ela a ser cantora, até convidou ela para ir  á casa de umas amigos, porque ele toca guitarra com amigos, queria que ela cantasse. Então  alertei  a ela,  se cuidar, ficar atenta.

LF: fez bem, Lu,  esses adoespcentes de hoje precisam ficar atentos  e ficarmos de olho.

Lu: minha irmã não é mais uma adolescente, ela tem 23 anos.

LF: sério? Pensei que ela tivesse uns 15 anos. E você parece ter 20 anos.

Lu: obrigada, todos dizem isso,  tenho 28 anos, mas dizem que aparento  ter menos.

LF: isso é muito bom.

Lu: você também parece ter uns 25 anos.

LF: aaah muito obrigado.
(Olha ela sério)

Lu: Que? Não me diz que tem menos?

LF: advinha.

Lu: não sou advinha.

LF: tenho 36 anos.

Lu: também não aparece nenhum pouco.

LF: então somos jovens e não aparentando  a idade que temos, mais uma semelhança entre  nós.
(Faz carinho no rosto dela)

Lucrécia olha ele e depois olha para janela.

Lu: a chuva aliviou,  melhor entrar.

LF: tudo bem, Lu. E fique com meu paletó,  amanhã você me entrega na empresa, nos vemos lá.

Luis Fernnado sai do carro, abre a porta pra ela.

Lucrécia sai segurando o paletó sob sua cabeça e vai até a porta de  casa.
Luis Fernando vai atrás.

LF: obrigado mais uma vez por ter aceitado jantar comigo e confiado em mim, ter contado sobre seu passado.

Lu: disse para desabafar e foi o que fiz, me sinto melhor.

LF: desabafar com os amigos sempre é bom.
(Olha ela)

Lu: sim.

Os dois se olham, se aproximando, sentindo respiração um do outro.

Continua...

Por amor (Concluída) (Em revisão e edição)Onde histórias criam vida. Descubra agora