Capítulo 3 - Só posso estar sonhando

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 NOTAS INICIAIS

Hey Batatinhas Ambulantes o/

Então, primeiro eu peço perdão por não responder comentários essa semana ksks alguém aqui estava viajando xD maaaas, sem mais desculpas, a partir de amanhã estou de volta a ativa :3 

A propósito, vocês vivem me perguntando sobre a ligação entre essa história e AGDG x.x pois bem, existe uma profecia muito antiga de que, para salvar o mundo, seria necessário que três indivíduos(as) se juntassem num determinado tempo. Um(a) representando a inteligência, outro(a) a força e por fim um(a) que representasse a imortalidade. Foi deixado bem claro que o mundo corre perigo no fim de AGDG com a ameaça feita por Hécate de iniciar a famosa Guerra dos Guardiões. Desta forma, será que os(as) três indivíduos(as) conseguirão se unir a tempo?

Estou adiantando essa parte da história exatamente pra vocês entenderem o que estou fazendo ksks espero ter ajudado :3

No capítulo de hoje - Uma... deusa? o.o

Tenham uma boa leitura o/

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Fiquei um tempinho encarando aquela silhueta, sem saber se o certo seria eu deveria ir até ela.

— Não tenha medo, Cia — ela me garantiu.

Embora não conseguisse ver boca alguma se mexendo para falar comigo, seus olhos continuaram focados em mim, então presumi que a mensagem havia vindo dela.

Logo estava caminhando na direção da silhueta que mantinha os olhos brilhantes como estrelas vidrados em mim, observando cada passo que eu dava.

Ao chegar na janela, a silhueta estendeu a mão na minha direção, ultrapassando o vidro como se fosse apenas uma sombra. Hesitante, aceitei sua mão e fui puxada na direção do vidro, o atravessando com sua ajuda. Seus dedos eram frios.

A silhueta começou a andar e eu me obriguei a segui-la. Não estava entendendo seus motivos ou para onde estava me levando. Não sabia nem o que era. Mamãe nunca havia dito nada sobre mulheres estranhas. Mas alguma coisa interna me sugava na sua direção como um ímã.

— Quem é você? — achei voz para perguntar.

Seu brilhante olhar recaiu sobre mim e ela levou o indicador onde deveria ficar a sua boca, indicando que queria silêncio. Isso só serviu para atiçar minha curiosidade. Logo passei apenas a prestar atenção na silhueta escura. Ela parecia ter a mesma maldição que eu. A maior diferença eram os olhos brilhantes — e bem, a boca que não possuía. Fora que era bem mais alta que eu.

Ela continuou caminhando silenciosamente para algum lugar. Olhei para cima e notei que a lua estava brilhante e as estrelas pareciam acompanhar a lua na beleza. Não costumava sair de casa para observar o céu noturno, mas agora, podia ver o quanto era belo.

Enfim chegamos a uma espécie de jardim florido. Porém, quando fui tentar passar o arco de prata que simbolizava a entrada, uma espécie de parede invisível me impediu. Faço uma careta. Eu tinha batido a cara nela. Doeu.

A silhueta, notando o que havia acontecido, tocou com a ponta do dedo, fazendo surgir um brilho dourado. Logo ela estava desenhando um circulo, em seguida outro dentro deste e mais um. Três círculos, um dentro do outro. Por fim ela fez diversos símbolos estranhos e estes se tornaram um portão brilhante que se abriu para mim.

Entrei no jardim.

Uma energia diferente tomou conta do meu corpo. Era uma sensação incrível e inexplicável. Soltei uma risadinha ao perceber que a cada passo que eu dava, poeira brilhante, parecendo purpurina, saltava da grama esverdeada. Vento começou a espalhar essa purpurina ao meu redor e ao olhar mais pra frente, vejo a moça no centro do jardim.

A Guardiã da Noite - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora