A Guardiã da Noite - Livro 2

Capítulo 33 - O sono não vem quando a gente mais precisa

NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Eu provavelmente vou ter que mudar o meu esquema de postagem ~calma que não vai prejudicar vocês ksks~ porque o jeito que eu estou fazendo agora não está muito eficiente ksks vou ver o que fazer pra melhorar agora ;-; vou ter que dar meus pulos agora que vou começar a trabalhar ;-;

No capítulo de hoje - rebeldes o.o

Tenham uma boa leitura o/

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Alívio. Isso era tudo que eu conseguia sentir depois da primeira semana da competição ter terminado. O Trevor havia me contado que ela era baseada em quatro semanas. Porém, como ele me julgou estar muito machucada para participar da próxima semana, então me dispensou desta. Perguntei se havia outro motivo além desse, mas ele afirmou que era apenas por isso.

Concordei.

Por isso, tratei de me dedicar a aprender o tal aulin e já conseguia compreender algumas palavras um pouco melhor, embora ainda precisasse melhorar bastante. O que era escrito no livro roxo antigo estava muito embolado, então ficava complicado saber que tipo de símbolo se tratava.

— Existe alguma chance de eu conseguir voltar para casa? — questiono ao Trevor.

Nós dois estávamos sentados à mesa, tomando sopa. Os dias haviam esfriado. As poucas vezes que vi Trevor saindo da casa, ele voltou reclamando do frio do lado de fora. Insano imaginar que em Mariah o clima era muito mais quente. Até nisso as sociedades eram opostas.

Tomei mais uma colherada da sopa. Ficava satisfeita com ela. Enquanto isso ele parecia ponderar sobre a minha pergunta anterior. Mesmo assim, continuava desfrutando da própria sopa, aguardando calmamente a sua resposta. Não tinha passado muito tempo.

— É complicado. São poucas as mulheres que conseguem retornar.

— Mas tem como? — insisto.

— Só se alguém vier te buscar durante um ataque.

Quais são as chances da sua família conseguir vir atrás de você mesmo?, me perguntei internamente, quase frustrada. Teriam elas ainda esperança de que eu esteja viva?, esperava que sim.

— Já está enjoada daqui? — Ele fez graça.

— Quero minha casa.

— Bom, se é assim tão importante para você, então mantenha as esperanças pelo menos. Imagino eu que um ataque já esteja marcado por parte das Guerreiras. Costumam se vingar desse tipo de coisa.

Ele não estava se referindo à minha captura, mas sim a invasão surpresa feita pelos Cavaleiros em Mariah. Era disso que as Guerreiras se vingavam. H praticamente um milênio as coisas funcionam dessa forma. Antes disso? Ainda era um mistério e só os governantes deveriam saber sobre os antepassados.

Após isso, terminei de tomar a sopa com ode costume e deixei ele pegar minha tigela vazia. Observei-o caminhar na direção da mesa, porém, dessa vez ele não se sentou.

— Pode me ensinar mais alguma coisa sobre o aulin? — pedi.

— Hoje não, Acácia. Na verdade, eu ia pedir para você ir pra cama agora.

Uma pergunta se formou na minha expressão naquele instante. Ele não era muito de me dar ordens tão explícitas. Trevor costumava me deixar andar e viver em liberdade, contanto que continuasse ali dentro da casa. Porém, achava estranho hoje ele simplesmente me mandar ir dormir. Eu tinha feito algo errado?