Capítulo 74 - Uma bênção de boa sorte

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Só quero avisar que a história já está acabando e eu estou me remoendo de ansiedade aqui pra vocês lerem o final, sério HAUSHSAUHSAUH

No capítulo de hoje - a deusa Asteria hihi

Tenham uma boa leitura o/

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Faltando três dias para o plano de expansão, o castelo ficou agitado. Mandaram-me guardar umas roupas para viagem e para o dia do plano. Fiz isso, guardando tudo numa bolsa. Fiquei repassando o plano na minha cabeça. Tinha tido tempo de sobra já que o príncipe me veio ver apenas duas vezes depois daquele dia. Ele alegava que a princesa o estava vigiando bastante e não gostaria nada de nos ver juntos.

Alguém bate na porta e eu fecho a bolsa, ajeitando o meu vestido. Tinha um tom rosado e com mangas. Ultimamente a casta 1 tinha ficado mais fria. Talvez a presença do príncipe de gelo tenha trazido um pouco de frio para o clima quente de Mariah, pensei enquanto caminhava até a porta.

A abro e vejo a oficial Abbott com sua expressão séria. Estava com a armadura de Guerreira completa, como se fosse entrar em batalha a qualquer momento. Devia estar arrumada para o local do plano, embora ainda tivéssemos dias de viagem para chegar até o meio do país.

— Está na hora de partir. Pegue suas coisas e vamos.

Assenti levemente e coloquei a bolsa por cima do ombro, saindo do quarto. Dei uma curta última olhada para trás como numa despedida silenciosa e fechei a porta atrás de mim, seguindo a oficial responsável pela execução desse plano.

Abbott me levou para frente do castelo, onde estava bem agitado. Várias carruagens estavam lotadas de mulheres e algumas cabiam e abrigavam mais de quatro delas. Algumas já estavam partindo. As Guerreiras pareciam animadas com o que aconteceria daqui a poucos dias. Em contraste, eu só ficava mais nervosa. Não conseguia ver o Matthew em lugar algum e não tive oportunidade o suficiente para conversar com ele sobre seu plano de morte.

Ele devia estar do outro lado do país agora, cuidando da organização dos homens enquanto Marilene coordenava tudo daqui.

A oficial me leva até uma carruagem mais requintada, com emblema em ouro gravado na parte de fora, claramente demonstrando que aquela seria a carruagem usada pela princesa. Dentro dela não havia ninguém ainda, além de mim agora.

Agradeci baixinho a oficial e coloquei minha mala na parte debaixo do assento, onde havia um espaço reservado para isso. Nas carruagens tradicionais, a guarda de malas era bem diferente. Aguardei ali dentro mesmo e o tempo pareceu se arrastar lentamente. Podia ouvir ainda a agitação lá fora. Provavelmente aquele era o maior feito da princesa em séculos de existência.

Então ela adentra a carruagem depois de um bom tempo. Vestia um vestido aparentemente confortável, não tão cheio de babados. Seus dedos penteavam o próprio cabelo louro enquanto uma Guerreira fechava a portinha que nos manteria ali dentro. Em poucos instantes a carruagem começa a entrar em movimento.

— Pensei que mais mulheres nos acompanhariam — comento, estranhando o fato de suas melhores Guerreiras não virem conosco.

— Há muito a se fazer no castelo. Deixei a oficial Abbott para tomar conta de tudo enquanto vamos. Elas podem atrasar. Nós não.

Assenti silenciosamente em entendimento quanto à fala de Marilene. Passamos um momento em silêncio. Meus pensamentos se perdiam na paisagem do lado de fora da carruagem. Logo vejo estarmos passando pela entrada do castelo, finalmente adentrando a floresta que o cercava.

A Guardiã da Noite - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora