Capítulo 37 - Quando eu penso que os segredos acabaram...

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

VOCÊS SÃO UNS ANJOS <3 eu vi os comentários de apoios (e lamentos!) do capítulo anterior, que na verdade foram as minhas notas pedindo um tempo T-T bem, cá estou eu de novo e fico feliz em dizer que encontrei enfim o descanso que precisava kkkk eu queria ter voltado dia 06/12, mas minhas férias começaram uma semana depois (hoje, na verdade), então por isso o curto atraso hehe

MAS EU AMO VOCÊS <3 e estou gastando meus neurônios tentando pensar na melhor forma de recompensá-los kkk a maratona pode demorar um pouco porque teria de corrigir muitos capítulos, porém acho que pode ser possível. Enquanto isso, vou voltar a postar regulamente, então a agonia de vocês irá acabar enfiiiiiim!

Estou muito feliz, vocês não têm noção *-*

No capítulo de hoje - a música o.o

Tenham uma boa leitura o/

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Depois que deixei a frase escapar de mim, o ambiente ficou totalmente em silêncio. Só conseguíamos ouvir o fogo crepitar, esperando que continuássemos nosso trabalho. Mordi o lábio, observando seu rosto, sua reação. Ele apenas me encarava num ar curioso.

— O que você é? — foi a sua primeira pergunta.

Fiquei pensativa. Afinal, o que eu sou?, o pensamento me ocorreu. Nunca ninguém havia me definido realmente. Me chamaram de princesa, de monstro, demônio... Eu realmente me encaixava em algum desses parâmetros? Bem, ainda não tinha descoberto.

— Não sei — confesso, soltando um suspiro. — Pelo menos não me falaram o que eu sou.

Percebi um ponto de interrogação surgir na sua expressão. Tinha certeza que ele queria me perguntar muitas coisas ao meu respeito. Da maneira como tentava entender o mundo dos homens, com certeza tinha colocado mais uma questão na sua vida. E agora que eu já tinha falado, teria de continuar a dizer tudo.

Esperava que ele tentasse desvendar esse mistério comigo.

— Eu me transformo em algo estranho. Mamãe sempre me disse ser uma maldição.

— Posso ver? — perguntou.

Engoli em seco. A essa altura já tínhamos deixado nossas tarefas de lado apenas para discutir o que eu tinha contado. Respirei fundo e toquei na região onde deveria haver uma tatuagem. Esta se torna sólida novamente e eu a tiro do pescoço como de costume. Então senti meu corpo mudando de forma. Estava me transformando num monstro.

Só olhei pra sua expressão quando tive certeza da minha aparência.

— O que você acha que eu sou? — perguntei, o encarando.

O ambiente já não estava mais tão escuro para mim. Tudo tinha tomado forma graças a visão noturna vinda da maldição.

— Mamãe disse que isso é uma maldição de Nix.

Quando eu disse isso, seus olhos se arregalaram como se tivesse lembrado uma coisa muito importante. Trevor se apressou para fora do cômodo, utilizando o alçapão. Meu olhar apenas o acompanhou. Ele está fugindo de mim?, me questionei internamente. Bem, não era algo impossível de acontecer, mas confesso que esperava muito mais dele. Talvez essa seja a melhor deixa para fugir...

Mal consegui concluir o pensamento porque ele voltou com o livro roxo em mãos e o abriu no pedestal. Folheou umas páginas e acabou achando uma em que uma frase estava destacada. Se conseguia entender bem o aulin, ele tinha destacado "maldição de Nix" dentro de uma das frases. Como ele teve coragem de riscar um livro daqueles? Não sei. Devia estar bastante curioso para saber sobre e eu tinha despertado isso nele novamente.

A Guardiã da Noite - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora