Capítulo 56 - Meu pedido de desculpas peculiar

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Só ontem eu fui lembrar que essa semana é toda cheia de feriado para mim, o que me dá oportunidade de estender a maratona ksks então é exatamente o que eu vou fazer, ok? hihi

A propósito, a foto desse capítulo não quer carregar ;-; vou colocar mais tarde também, tomara que funcione...

No capítulo de hoje - um pedido de desculpas ksks

Tenham uma boa leitura o/

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Nunca tinha carregado alguém no meu dorso, mas agora teria de me acostumar com o peso extra. Fiz amarras de escuridão para mantê-lo preso a mim e saltei a janela aberta. Trevor seguia logo atrás. Me agarrava àquela chance de sobrevivência como nunca.

A situação do lado de fora era tão caótica quanto à de dentro. Entretanto, ali havia muito mais gente lutando um contra o outro e eu podia notar homens mais velhos enfrentando os Cavaleiros. Deviam ser mais rebeldes para acudir os garotos vindos no treinamento.

Trevor tocou meu pescoço de equino e seguiu na frente. Como não haviam árvores suficientemente cheias como as de Mariah, obviamente estávamos expostos. Mesmo assim, isso não foi o suficiente para despertar vontade dos Cavaleiros em nos atacar. Eles estavam sendo distraídos pelos rebeldes.

Vários deles.

Apertamos o passo na direção dos muros do castelo. Precisávamos passar por eles e a partir dali, estaríamos livres de toda essa confusão. Porém, acabei não entendendo quando Trevor nos guiou exatamente para uma base rebelde montada provisoriamente na entrada do castelo. Ali não estava menos agitado do que no centro do jardim. Eles ficavam responsáveis por distribuir armas aos rebeldes próximos e tentavam cuidar dos feridos que chegavam. No chão, eu podia ver Cavaleiros mortos. As armas especiais feitas pelo Trevor deviam estar ajudando à beça os rebeldes a mata-los.

Me transformei em humana quando ficamos próximos o suficiente para sermos vistos pelos rebeldes da base. Armas foram apontadas na nossa direção, mas Trevor acabou se identificando, acenando os braços para não o atacarem. Eu e ele arrastamos o Andrew na direção da base debilmente. Ao reconhecerem o rebelde ferido, o acolheram para tratar dos seus ferimentos aparentemente graves.

Segui com Trevor para fora do castelo. Vimos umas duas carruagens seguindo na direção nossa direção, a brecha que permitia a entrada ao castelo, possivelmente para desembarcar mais rebeldes para lutarem contra o príncipe.

Adentramos uma delas com mais dois rebeldes feridos lá dentro e ela acabou por seguir viagem conosco na direção das outras castas. Por dentro meu coração estava apertado. Lembrava do príncipe correr para fora do meu quarto, apressado. Afinal, o seu reinado estava em jogo naquela noite, além da sua segurança. Fechei os olhos imaginando que sentiria minha falta quando tudo estivesse mais calmo. Também sentiria falta do Trevor e então ligaria uma coisa à outra. Agora havia uma grande chance de ele ligar eu e o meu antigo dono aos rebeldes.

— E se ele morrer? — questiono ao Trevor, preocupada.

— Ele não vai morrer — garantiu.

Os feridos olharam pra gente, desconfiados. Devem ter entendido que eu não fazia parte do sexo masculino e apesar disso, o Trevor me tratava normalmente. Estavam claramente estranhando o ato, contudo fiz questão de relevar essa situação. Meus pensamentos agora giravam em torno do príncipe.

O que a Acácia quer?, a pergunta rondou minha mente em seguida. Mordi o lábio, olhando pela janela da carruagem, Já tínhamos pegado uma boa distância do castelo, porém, não o suficiente para desistir de fugir.

A Guardiã da Noite - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora