Capítulo 34 - Uma não é um monstro e a outra é a salvação da humanidade

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Agora sim estamos com um dos capítulos mais esperados da história ksks deu até muito o que falar no capítulo anterior ksks acho que a espera foi uma tortura dessa vez ksks

A propósito, eu ainda estou pensando sobre fazer algum concurso como eu fiz durante AGDG... O que vocês acham? Alguma ideia? Eu sou bem animada com essas coisas ksks preciso de ideiaaaaaas ksks

No capítulo de hoje - Nath e John <3

Tenham uma boa leitura :-D

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— Eu não sou apaixonada por ele — argumento ao meu favor. — É só... uma atração.

— Está vendo? Essa é a parte mais interessante — diz parecendo entretido com a situação.

Suas mãos deixam de tocar meus ombros enquanto ele puxava uma cadeira para se sentar e simplesmente me encarar com curiosidade antes de colocar seus comentários para fora:

— O príncipe Matthew é a pessoa mais misteriosa de Mateh. Praticamente todos os homens afirmam isso. E estranhamente você se sente... ligada a ele por uma coisa que não sabe explicar. Consegue transformar seu colar em tatuagem e abriu o livro esquisito dele dado a mim depois de muito dinheiro e insistência.

Arqueio uma sobrancelha, querendo saber onde ele queria chegar. Ainda pensava bastante em cada palavra sua.

— Com certeza existe uma coisa esquisita envolvendo vocês dois e eu quero descobrir o que é.

Fico levemente surpresa. Nunca tinha chegado exatamente a essa conclusão. Teria ainda possibilidade do príncipe sentir a mesma atração?, não pude evitar esse pensamento.

— As vezes me pergunto se o Matthew me dispensou dos Cavaleiros por gostar de mim ou se ele apenas tinha medo da minha capacidade de ser observador. — Trevor me deu um pequeno sorriso, parecendo resgatar a memória antiga.

Apesar disso, continuava pensando na possibilidade de eu e o príncipe termos uma certa "conexão". Afinal, que conexão é essa? Teria envolvimento com o nosso nascimento ou algo assim? O fato de eu ser filha de Nix tem ligação também?, me questionei internamente. Tudo isso parecia uma grande questão sem resposta. Eu nunca poderia encontrar com o príncipe vivendo em Mariah e eu morei por lá minha vida inteira. A única forma de vê-lo tinha sido pela televisão que divulgava o tempo todo apenas mensagens de ódio contra ele.

— Você já viu ele alguma vez?

Penso por um momento antes de responder:

— Só na televisão, bem tarde da noite. Nesse horário passava um comunicado especial da princesa, nos encorajando a lutar contra os homens. Nisso aparecia a imagem do príncipe.

Sua expressão o quanto estava matutando sobre suas próprias hipóteses a esse respeito. Eu continuava com um ponto de interrogação em minha mente, querendo encontrar uma ligação lógica entre mim e o príncipe. Seria apenas uma invenção maluca da minha cabeça?, me pergunto internamente.

— Bem, é só uma ideia. — Faz um gesto de desdém. — Prometo fazer vocês dois se encontrarem em algum momento. Preciso saber a reação de ambos.

— Ele pode sentir o mesmo? Você acha?

Seus ombros encolheram.

— Impossível saber sem tentarmos.

— Como vou conseguir encontra-lo?

— Eu vou dar um jeito. Quando for entregar mais armas ao castelo, você pode vir comigo.

A Guardiã da Noite - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora