Capítulo 40 - Meu príncipe está doente

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Tenho uma ótima notícia para vocês hoje u.u estou prestes a terminar de escrever essa história, o que significa que uma maratona para finalizar a fic está próxima! Isso não é demais? u.u ainda estou em dúvida se marco para o fim de janeiro ou mais pro início de fevereiro hehe vai depender de quanto tempo eu for demorar pra escrever os capítulos finais ksks mas espero que estejam contentes por saber que a fic está chegando ao fim kk afinal, tem bastante tempo que vocês já acompanham a Cia u.u

No capítulo de hoje - o castelo do príncipe ksks

Tenham uma boa leitura o/

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Meu coração saltitava no peito quando consegui avistar ao longe um grande portão de ferro, seguido por um muro extenso que se perdia de vista horizontalmente. Meus olhos não conseguiam se desgrudar do portão enquanto ele se aproximava. Vários guardas vigiavam o portão, apesar de não ter nada em volta do castelo do príncipe, apenas uma floresta que a gente tinha demorado dias para atravessar.

Trevor parou a carroça em frente aos homens e desceu dela. Prendi meus cabelos curtos e tentei agir naturalmente, torcendo para que eles não desconfiassem da minha sexualidade. Não sabia agir como homem, mas tentaria.

O meu dono começou a conversar com eles e depois da barganha, conseguiu voltar pra carroça ao mesmo tempo que os Cavaleiros abriam o grande portão de ferro. Ao passar com a carroça por ele, acenou para os homens e eles devolveram o gesto antes de fecharem o portão atrás de nós. Voltei a soltar os cabelos, querendo parecer apresentável ao príncipe.

— Estamos quase chegando — comentou Trevor ao perceber minha inquietação.

— É... — murmuro. — Você acha que eu estou apresentável?

Como os cavalos seguiam calmamente pelo caminho, não foi problema ele virar o rosto na minha direção para observar meu estado. Ele levou o indicador à língua e limpou algo na minha testa.

— Sangue seco — explicou ele. — Bom, da roupa não tem jeito, mas qualquer coisa eu peço roupas limpas.

Mordisco o lábio ao imaginar a possibilidade vestir qualquer roupa que viesse do príncipe de gelo. Agora torcia para minhas roupas estarem deploráveis o bastante para serem dignas de ganhar algumas novas.

Tinha vários respingos de sangue na minha roupa, mas estavam escuros demais para serem definitivamente identificados. Os Cavaleiros são acostumados com sangue, porém, com certeza vão imaginar que alguém magricelo e sujo não seria capaz de causar algum dano em alguém. Estava contando com isso caso eles pensassem como as Guerreiras.

Os cavalos se aproximaram da entrada principal do castelo, onde fomos convidados a descer da carroça. Mais guardas vigiavam, dessa vez a entrada do castelo. Tudo parecia levemente semelhante com o castelo da princesa Marilene. Enquanto Trevor conversava com os guardas, acabei olhando pro lado, vendo o jardim não muito florido. Na verdade, quase não haviam flores. As árvores disponíveis estavam todas sem folhas como se estivessem enfrentando um inverno rigoroso.

Alguns detalhes eram realmente diferentes do que eu estava acostumada. Trevor termina de conversar com os guardas e acaba fazendo um gesto na minha direção, me chamando para ir junto dele. Os guardas abrem uma das portas e nos permitem entrar no castelo, deixando a carroça do lado de fora.

— Vamos nos encontrar com o mordomo oficial do príncipe — informa.

Assenti e nós aguardamos ainda perto da entrada até um homem bem vestido vir até nós. Comparando nossas roupas, me sentia uma mulher da casta 5 de frente com alguém da casta 2 por exemplo. Engoli em seco. Espero que ele não mande me matar apenas por causa da minha aparência, o pensamento me ocorre de repente.

A Guardiã da Noite - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora