Capítulo 42 - Sou chamada de "senhor"

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Ainda estou sem confirmação da data da maratona, está bem? Não consegui terminar de escrever a história ainda, por mais que só falte menos de 5 capítulos pra eu finalizar KKK

Mesmo assim, ainda acredito que num tempo muuuuito breve eu vá confirmar e dar início ksks e bem, vai que eu pegue vocês de surpresa semana que vem? u.u KKK nunca sem sabe u.u

A propósito, uma leitora me lembrou que foi aniversário dela semana passada, então eu queria dedicar o capítulo a ela (juju9804) ksks

No capítulo de hoje - o resultado do banho de néctar o.o

Tenham uma boa leitura o/

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Tenho quase certeza absoluta que estou morta enquanto recupero a consciência. Seria até esquisito estar dizendo que a minha consciência estava retornando, mas é essa a sensação que eu tenho. Afinal, é assim que as pessoas morrem? De repente elas se sentem vivas "do outro lado"? Bem, isso era o que estava começando a descobrir naquele momento. Havia sido minha tentativa final de ver o príncipe e provavelmente eu tinha falhado miseravelmente. Já podia imaginar o Trevor chorando pela minha morte e pedindo meu corpo para enterrar. Isso se fosse permitido que uma escrava como eu pudesse ser enterrada.

Eu nunca descobriria.

Sentia-me dormente da cabeça aos pés. Devia ser um efeito colateral da morte. Quanto mais o tempo ia se passando, mais eu sentia o meu corpo. Até que a consciência pediu que eu abrisse os olhos. Essa tal consciência veio em forma de uma voz conhecida, como se a deusa Alexia estivesse sussurrando no meu ouvido para que eu despertasse. Porém meus olhos pareciam pesados demais para isso acontecer.

Então eu ouvi a sua voz de novo, baixinho. Ela dizia "levante-se". Uma ordem suave. Meu corpo custava obedecer. Ouvir a sua voz significa que eu tinha chegado até o céu, lugar do Olimpo? Era difícil saber quando não se tinha forças o suficiente para abrir os olhos. Enquanto isso, algo úmido e quente tocou minha testa e as forças para acordar foram surgindo bem devagar.

Meus olhos se abriram com dificuldade.

Pisquei diversas vezes até conseguir me acostumar com a claridade. A primeira pessoa que eu vi foi um homem de terno, arrumando a coberta sobre o meu corpo. Observei ele até que seus olhos encontrassem os meus.

— Boa tarde, senhor — cumprimenta ele.

Achava estranho ter alguém me chamando daquela forma.

As palavras pareciam estar travadas na minha garganta, por isso não consegui responde-lo. Preferi me distrair com o ambiente. Até porque ele não era o Trevor. Não fazia ideia de quem era aquele homem.

A propósito, a decoração não tinha nada a ver com a cabana de madeira do Trevor. Pelo contrário, me lembrava a decoração do castelo da princesa Marilene. A cama onde eu estava deitada era grande e espaçosa. O quarto era enorme e as paredes bem detalhados com tons de dourado e um azul bem escuro, ainda com um toque de branco pra neutralizar.

— Como se sente? — questiona o homem depois de um tempo.

O encarei por um segundo. Me sentia meio perdida da mesma forma quando o Trevor havia me encontrado. Ele não pareceu esperar pela minha resposta. Apenas pegou uma pequena bacia com água quente e caminhou até uma porta dentro do quarto. Seria aquele o banheiro?

Ouvi barulho de água caindo antes dele retornar para perto de mim, usando as costas da mão para verificar a minha temperatura pela bochecha e pelo pescoço.

A Guardiã da Noite - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora