Capítulo 29 - Você precisa correr

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Gente, eu não estava entendendo o motivo de ter gente me perguntando sobre o capítulo... Agora verificando as datas é que me caiu a ficha de que era pra eu ter postado ontem KKK desculpa por isso, foi lerdeza minha mesmo HEHE mas enfim, cá estou eu com um capítulo fresquinho u.u

Vai ter perguntinha hoje no Instagram no mesmo tempo que o capítulo sair, então fiquem ligados u.u a propósito, no decorrer do capítulo, gostaria que fossem pensando em músicas que combinassem com a história ou com algum personagem porque, por incrível que pareça, as minhas melhores inspirações partem de músicas HUASHAUS e quando digo isso, são das letras, não do ritmo em si, mas claro que importa, enfim... Vou abrir espaço no Instagram pra enviarem as músicas, ok? Participem, vai ser bacana u.u

Aliás, juro que me esforcei para manter o pique de capítulo grande, embora acho difícil chegar ao nível do capítulo anterior KKK mas estou tentando <3

No capítulo de hoje - uma corrida x.x

Tenham uma boa leitura o/

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PARTE DOIS

O OUTRO LADO

Recuperei a consciência num lugar escuro. Tentei mexer meus pulsos, mas algo os prendia. A mesma coisa acontecia com meus tornozelos. Pelo menos sentia o tecido do vestido sobre o meu corpo. Para completar, o ferimento do meu braço latejava de dor e eu fico imaginando o quanto deve estar horrendo.

O lugar chacoalhava, então deduzi ser uma carruagem. Um ponto de luz aparece brevemente e consigo enxergar de forma limitada mais corpos. Algo prendia minha boca. Devia estar amordaçada. Aos poucos fui entendendo os acontecimentos: tinha virado uma prisioneira de guerra.

Meu estômago se contorceu ao lembrar da condição dos homens presos em Mariah.

Não sei quanto tempo demorou para a carruagem escura parar, porém, soube do nosso destino quando abriram a parte traseira. Fechei os olhos por causa de tamanha claridade e pisquei várias vezes para me acostumar com a iluminação e me dou conta do lugar. Uma vila, parecida com a das mulheres. Mas ao invés de mulheres, homens andavam casualmente pelo local.

Os mesmos responsáveis por abrir a parte traseira, seguraram meus braços e me guiaram junto com outras garotas até uma elevação de madeira no centro de uma praça. Sou praticamente arrastada por causa dos meus tornozelos amarrados.

Nessa elevação de madeira, eles desfazem o nó das mãos e dos tornozelos para nos prenderem num toco de madeira em cima da elevação. Esse toco estava na vertical e meu coração acelerou ao lembrar da Karen sendo açoitada dessa mesma forma. Desviei o pensamento de imediato, não querendo imaginar o pior.

Engoli em seco enquanto me amarravam, me repreendendo por não ter corrido quando tive a oportunidade. Devia ter deixado para admirar as habilidades das Guerreiras em outro momento. Afinal, aquela admiração me custou a própria liberdade.

Após todas serem amarradas, um dos homens ficou na minha frente e me olhou com desdém. Segurou meu rosto, me avaliou e tocou a parte de cima do meu vestido, onde tinha um decote comportado. Suas mãos agarraram esse decote e ele o puxou, rasgando um pouco antes de terminar o serviço com auxílio de uma faca pequena. Talvez uma adaga.

Ele fez isso até o vestido não cobrir mais nenhuma parte do meu corpo.

Esse procedimento foi repetido em todas as garotas presas aos outros tocos. Feito isso, ele começou a gritar para um pequeno público masculino se achegando:

A Guardiã da Noite - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora