Capítulo 5 - Mais uma loucura para minha rotina

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NOTAS INICIAIS

Ei, Batatinhas Ambulantes o/

Mais um capítulo fresquinho para vocês, viu? u.u e antes que perguntem, o desenho do livro eu mesma que fiz, então foi esse daí que a Cia encontrou perdido na biblioteca da princesa u.u 

Aliás, não esqueçam da votação, hein u.u todo mês vou lembrar vocês disso ksks

No capítulo de hoje - o livro "invisível" e.e

Tenham uma boa leitura o/

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A princesa cruzou os braços, como se esperasse alguma resposta sobre o que eu estava fazendo naquele jardim. Fiquei sem palavras pois meu coração acelerado no peito me atrapalhava a pensar direito. Ela continuou esperando alguma reação da minha parte e eu apenas continuei paralisada.

— Sabia que esse jardim é particular? — foram suas primeiras palavras.

Engoli em seco, endireitando a minha postura para encará-la.

— Não, Alteza — achei voz para responde-la.

— Pois bem, esse jardim é inteiramente meu e eu não gosto que ele receba visitas. — Sua expressão estava séria. — Por isso, peço que se retire dele imediatamente.

— Sim, Alteza.

Ponho meus pés para funcionar rapidamente. Ao passar pelo arco de prata, ela continuava me encarando seriamente. Será que isso me prejudicaria?, pensei, embora soubesse a resposta.

— Como conseguiu entrar? — sua pergunta me fez parar de andar para olha-la.

Mordi o lábio. Ela riria de mim se eu dissesse que na noite passada uma deusa misteriosa abriu o jardim por meio de símbolos estranhos.

— Eu só... entrei. Por que a pergunta, Alteza?

— Curiosidade. Outras competidoras jamais se arriscam a vir para esse lado do castelo. Você também não deveria se arriscar dessa forma.

Assenti, entendendo o recado. Sentia que se a desobedecesse poderia acabar levando uma punição. Não queria ser eliminada do treinamento na primeira semana por causa de uma visita a um jardim esquisito.

— Perdão, Alteza. Esse erro não vai se repetir.

— Assim espero.

Então deixei a princesa para trás, me arrependendo por dois motivos por ter feito essa loucura: 1) ter me deixado levar pela curiosidade; 2) a repreensão da princesa. Ao entrar no castelo, pelo menos meu peito parecia mais aliviado. A autoridade da princesa me aterrorizava.

Mesmo não sendo mais vigiada por ela, fiz meus pés se moverem na direção do meu quarto. Para meu próprio bem, ficaria trancada lá por um tempo.

Nada de ser curiosa agora.

Os dias pareciam passar voando no castelo da princesa. Isso deve ser porque todos os dias tínhamos que parar e assistir as aulas sobre os tempos antigos. Não era nada que eu já não soubesse. Mamãe as contava para mim sempre que podia, então acabou que não ouvi nada de novo nas histórias.

Naquele momento eu estava com um lápis em mãos, encarando uma folha em branco. Nossa Governanta havia dito para nós escrevermos aquilo que tínhamos ouvido a semana toda. Respirei fundo. Não tinha muito hábito de escrever, mas aos pouquinhos fui criando coragem para criar umas poucas palavras.

A Guardiã da Noite - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora