NOTAS INICIAIS
HEY, Batatinhas Ambulantes o/
Primeiramente queria desejar feliz ano novo a todos vocês ksks e agora estou cruzando os dedos para que esse ano seja bem mais tranquilo que o anterior ksks vamos todos torcer juntos, por favor! haha espero que os desejos de vocês também se concretizem e que dê tudo certo no ano de vocês, viu? u.u
No capítulo de hoje - o retorno à estrada u-u
Tenham uma boa leitura o/
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A medida que os segundos iam passando, a chuva acabava aumentando a intensidade. Trevor olhava para mim e eu apenas me sacudi, querendo me livrar da água que estava começando a me incomodar.
— Onde está a carroça? — pergunto.
Ele acaba seguindo na frente e a encontramos parada perto de um córrego calminho. Lá os cavalos bebiam da água e pelo jeito ficariam assim pelo restante da noite. Eles precisavam descansar. Tiveram uma noite bastante agitada.
Na carroça, coloquei o colar em volta do pescoço, voltando à minha forma humana em alguns rápidos segundos. Nisso percebi o quanto estava cheia de sangue. Não sabia que as marcas ficavam ao voltar ao normal. Olhei os cortes e ainda sentia os músculos ardendo por ter feito tanto esforço.
— Vem, vamos montar um abrigo antes que a chuva piore — pediu ele.
Assenti e ele abriu uma espécie de baú abaixo da carroça e de lá tirou os itens necessários para podermos montar um abrigo. Como viagens constumavam durar dias, isso era uma prática comum de todos os viajantes. Aos pouquinhos fomos montando um abrigo improvisado para conseguirmos passar a noite parcialmente secos. Demorou, mas finalmente erguemos algo que nos cobriria da chuva.
Ficamos ali debaixo, vendo a chuva cair pouco mais a frente. Puxei o cobertor seco contra o corpo. Era o melhor que tínhamos até os cavalos se sentirem realmente descansados e prontos para seguir viagem outra vez.
— Não sabia que sua maldição envolvia tudo isso — comentou ele.
— Nem eu — confesso. — Nunca tinha usado pra matar alguém. Só monstros.
— Você matou os outros dois?
— Sim. Mas foi diferente — confesso. — Não sabia da minha capacidade.
— Aquele machado era feito de você mesma? — questiona claramente curioso.
— Não sei. Parecia. — Dou de ombros.
— Devia explorar mais. Você também se transformou em animal, né? Já pensou na possibilidade de você poder tomar qualquer forma?
Chego a ponderar sobre o assunto quando ele comenta. Se consigo ser um cavalo e fazer um machado, talvez outras formas não sejam impossíveis de assumir, pensei comigo mesma.
— Vou tentar depois. Na verdade só fiz isso para nos salvar.
— Obrigado. Agora te devo uma.
Dou um curto sorriso quando ele me dá um soquinho amigável — fraco — no ombro.
— Bem que você poderia me contar o final da profecia.
Ele nega com a cabeça.
— É sério. É pessoal demais.
Não conseguia entender que motivo plausível ele tinha para me impedir de saber o final da profecia. Afinal, aquilo estava ligado a mim? Eu precisava saber. Talvez houvesse algo realmente importante.
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A Guardiã da Noite - Livro 2
Fantasy[Trilogia Os Guardiões - Livro 2] - [antigo ENTRE DOIS REINOS] Homens e mulheres já não conseguem mais viver em harmonia. Quase um milênio foi necessário para que os dois reinados conseguissem se separar em sociedades distintas, mas próximas. Dentro...