Capítulo 22 - Sereias, Sirenes... Sei lá

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Essas são as últimas semanas para votar no Guardião de Ouro, hein u-u se você ainda não votou, corre lá porque o tempo tá passando. Se você quer que os seus favoritos ganhem, precisam votar! ^^ 

Falando em votação, acho que uns dois dias atrás eu deixei disponível uma enquete no Instagram pra decidir quem deveria matar a oficial Intringer. A Karen ou a Cia. Ainda dá tempo de votar também u.u porque eu vou seguir o que vocês mandam hehe to vendo se isso vai dar certo para os meus planos futuros de fazer vocês escolherem alguns personagens e tal u.u

No capítulo de hoje - pássaros assassinos u-u

Tenham uma boa leitura o/

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Ouvi alguém chamar por mim, mas só ouvia coisas embaçadas. Ainda estava desesperada e comecei a mexer os braços, querendo voltar desesperadamente para superfície. Entretanto, afundava tão rápido que nem sequer os meus dedos conseguiam romper o teto d'água.

A mão que tinha me puxado ali para dentro, não mais me segurava. Entretanto, algo agarrou meu tornozelo. Meus pulmões ardiam, implorando por um pouco de ar. Não sabia nem mais o que fazer. O próprio desespero tinha chances muito maior de me matar.

Então, algo também segurou meu pulso e tentou me puxar para cima. Porém, a força em meu tornozelo ficou mais intensa. Mesmo assim, o que me puxava para cima insistiu no ato e assim que algo se soltou da minha perna, essa força de cima conseguiu enfim me trazer à superfície.

Alívio preenche meu ser assim que ar invade meus pulmões e eu volto a respirar, embora tossindo.

— Ainda não, Cia — disse Karen.

Só assim percebi que ela é quem estava me puxando para cima.

— Precisa sair da água.

Com isso, usei a borda do córrego para ajuda-la a me impulsionar para cima. Algo agarrou meu outro tornozelo e acabei usando a mão livre para arrancar meu colar do pescoço, liberando a maldição de dentro de mim. Garras negras fincaram na terra, ao mesmo tempo que finquei meu pé livre na parede de lama dentro d'água. Karen continuou me puxando e eu continuei me impulsionando para cima.

— Você não tem mais nenhum poder, Cia? Nenhum? — questionou enquanto me puxava.

Não fazia ideia. Não mesmo. Pensei se não poderia ter outra parte do meu corpo que pudesse ajudar a me livrar daquela coisa que me puxava para baixo. Nisso, algo saiu do lado direito do meu corpo, abaixo do braço, e fincou ao lado da minha garra na terra. Outra saiu do lado esquerdo e fez o mesmo. Com essa força extra, enfim consegui me ver livre do córrego.

Eu e Karen caímos no chão devido a força feita para nos impulsionar para cima. Soltei um gemido baixinho quando as duas novas coisas que me ajudaram entraram para dentro do meu corpo de maneira rápida demais.

Respirei fundo diversas vezes, recuperando-me do susto.

— Sirenes — ouvi Karen murmurar. — Não sabia que existia esse tipo de coisa por aqui.

— É o quê?

— Sereias, só que mais assustadoras — explica brevemente. — Elas se alimentam de humanos e usam sua magia pra isso. Quase foi a sua vez.

— Só a gente pode ver? — pergunto depois de um tempo, me sentando enfim.

— Sei lá. — Faz um gesto de desdém. — Não sei porque deixam essas coisas soltas por aí. Nunca tinha visto uma de verdade.

A Guardiã da Noite - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora