Capítulo 72 - Fim da procura.

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Deixei um bilhete para o Bucky após eu sair de casa com a Pamela, no bilhete apenas dizia que tinha saido com a Pamela como falei pra ele, e que eu o amava muito, ele ainda estava dormindo quando sai.


Quem estava dirigindo meu carro era Pamela que o amava, eu também amava esse presente maravilhoso do meu pai pois me ajudava muito, mas não iria dirigir pois ainda estava um pouco sonolenta, acordei tão cedo e olha que não sou disso mas pelo Elliot eu acordaria antes das 1 da manhã.



Pelo que Pamela me falou, as docas ficavam bem longe de San American, praticamente é o fim da cidade e o começo pra umas pois tem barcos que exportam coisas  e também tem visitante que de vez vir de avião, vem de navio.


- Pode cochilar um pouco, você não para de bocechar.



- É que acordar cedo não é a minha praia - bocejei mais uma vez.



- Percebo, mas pode cochilar que eu estou de boa, quando estiver perto de chegar eu lhe acordo.


Me ajeitei no banco do meu carro e fechei meus olhos para dormir, se é que eu conseguiria dormir em um carro em movimento.



Assim como eu, os meus sonhos estavam ansiosos para ver o Elliot, eu sonhei com ele outra vez e pra minha felicidade foi um sonho bom e divertido. Estava rolando um jantar animado com ele e minha familia , meus pais estavam felizes , principalmente meu pai que o via como filho.



Depois de acordar me deparei que ainda estava no carro. No meu celular marcava 10:00 da manhã e olhando pela janela do carro já dava para ver o rio que era enorme.




- Já estamos na partes das docas de San American, demorou mas chegamos.



- Aqui tem algum hotel não ? Queria usar o banheiro.


- Tem um hotel sim, aqui perto eu vou levar a gente lá.



Chegamos 30 minutos nesse hotel que Pamela falou, reservamos um quarto e era bem simples mas tinha uma vista muito boa do rio e se notava barcos com vários contêiner. Fui ao banheiro e ao voltar eu vi Pamela deitada na cama, Cruzei meu braços e observei o quarto.



- Dá para passar férias aqui, é bem calmo e tranquilo.


- Já fiquei aqui por uns tempos e é suave - ela sentou - Fazia tempo que eu não vinha aqui.


- Porque vinha para cá ?.


- Me encontrava com uma pessoa que não importa mais.



- Quer falar sobre isso ?.


- Não - fez careta - Estamos perto dos albergue em que o Elliot está, o que está sentindo ?.



- Nervosismo - ri e sentei na cama - Sabe que o Elliot é importante pra mim, quero olhar pra ele e ver que ele está bem, quero trazer ele de volta pra casa.



- Não acho que ele vai aceitar isso, você vai casar com o Bucky e bom....... - olhei para meu anel que estava em meu dedo.



- Ele pode ficar em casa enquanto não rola o casamento, quando eu me casar eu não vou morar mais no AP e ele poderá permanecer lá, vou vistar ele sempre.



- Espero que seja assim mesmo - ela pulou pra fora da cama - vou pedir alguma coisa pra gente comer e depois disso vamos lá atrás do Elliot.


Tomamos um café da manhã bem reforçado no hotel e depois de descansar um pouco voltamos para a estrada e  chegamos ao nosso destino.



Havia um albergue que por fora dava pra notar que era um pouco grande, era tipo um hotel mas não era luxuoso e nem nada, era simples mas arrumado. Eu e Pamela entramos e na recepção uma mulher atendeu a gente, perguntei se ali estava hospedado um rapaz chamado Elliot Smith e vendo na lista de pessoas que moravam ali, ela confirmou que ele estava lá sim mas que naquela hora ele tinha saido.

Eu e Pamela ficamos do lado de fora do albergue por uns 20 minutos e Elliot não tinha retornado.



- Quer dar uma volta enquanto isso ? Eu odeio ficar aqui parada enquanto todo mundo nos olha.



- Quem sabe a gente não o encontra no caminho.


Ficamos dando voltas nas docas e víamos várias pessoas trabalhando, eu e Pamela nos afastamos e fomos para uma pequena praia que tinha no local e foi na beira da água olhando o horizonte que vi uma silhueta semelhante ao do Elliot, calça jeans e a blusa moleton com o famoso capuz cobrindo sua cabeça, sem duvidas era ele.


Pamela sentou em uma rocha e disse pra eu ir falar com ele, nervosa e ao mesmo tempo feliz eu andei em direção ao Elliot e quanto mais andava mais a distância diminuía e ao chegar perto e poder enxergar ele com mais nitidez eu o chamei, na primeira vez eu vi que ele tremeu um pouco e na segunda vez que o chamei, ele finalmente se virou e pela primeira vez depois de meses sem se ver a gente se olhou.


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