[ PLÁGIO É CRIME! ] Arya mora em um bairro pouco popular no estado de São Paulo, leva uma vida simples ao lado de sua mãe. Nunca teve grandes ambições, apenas deseja concluir a faculdade e se estabilizar. Odeia relacionamentos, suas experiências não...
Finalmente chegou a tão sonhada sexta feira, Luca não me mandou nenhuma mensagem depois daquele dia e confesso que fiquei um pouco frustrada com isso. Estava sentada na minha mesa, vendo o que teria que fazer hoje, tinha chegado a uns dez minutos na empresa, onde faço estágio e vi uma lista enorme de documentos que eu teria que revisar para contratação de novos funcionários. Às vezes é bom se atolar de trabalho, cabeça vazia atrai pensamentos negativos.
Emma ficou no meu pé a semana toda, dizendo que tentou falar com o tio Gustavo sobre o Luca mas o mesmo permaneceu irredutível em lhe passar qualquer informação, o que deixou ela ainda mais curiosa. Decidi que pelo bem da minha saúde mental eu tentaria me divertir esse final de semana.
Quando já estava quase no final do meu expediente recebi um e-mail do meu chefe pedindo para que eu passasse por lá antes de ir embora. Conclui o que está fazendo e esperei dar o meu horário.
Bati na porta do escritório e ele pediu para que eu entrasse. Vi Matteo Solano poucas vezes, ele era o dono da empresa e quase nunca ficava por aqui.
- Senhor, Solano ?.- disse entrando, era estranho ele me chamar aqui, lembro de ter feito tudo corretamente desde que fui contratada, nunca recebi reclamações, então era de se estranhar o seu pedido repentino.
- Entre, Arya, sente-se aqui.- apontou para cadeira que estava posicionado de frente para sua mesa.
- Obrigada.- sentei e cruzei as pernas.
- Tenho analisado seu trabalho de perto, você é extremamente organizada e sempre entrega o que é pedido no prazo.- ele da uma pausa e me observa. Estou nervosa, confesso.- Sendo assim, tomei a decisão de te contratar permanente. O que me diz sobre isso?
- Fiquei surpresa, embora me dedique muito para fazer um bom trabalho. É muito bom ter esse reconhecimento, senhor. O único problema é que ainda estou no último ano da faculdade e meu horário teria que permanecer o mesmo.- Torço para que ele aceite, só Deus sabe como estou precisando dessa oportunidade.
- Sem problemas, desde que você dê conta das suas tarefas.
- Farei o meu melhor! Obrigada pela oportunidade.
- Almoça comigo na segunda? Podemos combinar como será daqui para frente.
- Claro!.- Me levanto e vou até a porta.- Até segunda!
Caramba! Era a melhor coisa que poderia me acontecer. Mamãe ficaria radiante, meu salário dobraria e esse dinheiro seria muito bem-vindo. Antes de sair liguei para Emma e contei a novidade, combinamos de sair hoje mesmo para comemorar.
Cheguei em casa, comi um pedaço de bolo com café, que por sinal estava horroroso, não sei o que acontecia com os cafés que eu fazia, sempre saia forte e sem açúcar, em seguida subi até o meu quarto e fui decidir o look que usaria hoje. Tomei um banho em seguida e deitei na cama para ver um seriado até dar a hora de me arrumar. Combinamos de sair às 22:00 horas.
Adivinha o que aconteceu? Peguei no sono! Acordei exatamente dez horas com a Emma buzinando igual louca em frente de casa, a vaca me ajudou com a maquiagem, troquei de roupa e saímos. Segundo ela o Éric também iria e ele nos encontraria lá.
A fila da boate estava quilométrica, antes de entrarmos tiramos algumas fotos e postamos nas redes sociais.
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Entramos e fomos direto para o bar pegar alguma bebida, Éric já nos esperava lá com uma galera, cumprimentei todos e pedi uma tequila.
As meninas eram bem legais, nos demos super bem, Emma tinha boas amizades. Fomos para pista de dança e o Éric pediu para dançar comigo. Passei a mão pelo seu pescoço e nos aproximamos, a música que estava tocando era lenta e nos movíamos lentamente. Apoiei minha cabeça em seu ombro, e quando menos espero ele sussurra em meu ouvido.
- Estou louco para te beijar.- eu gelo. Levanto a cabeça e olho em seus olhos que me encaram sem nenhum arrependimento.
- É a bebida.- falei sorrindo para quebrar o clima.
- Eu não bebi. - disse sério. Ele coloca a mão na minha nuca e aproxima nossos lábios, lambe minha boca e pede passagem para sua língua.
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