[ PLÁGIO É CRIME! ] Arya mora em um bairro pouco popular no estado de São Paulo, leva uma vida simples ao lado de sua mãe. Nunca teve grandes ambições, apenas deseja concluir a faculdade e se estabilizar. Odeia relacionamentos, suas experiências não...
Emma foi embora antes das 20:00 horas, assim que ela saiu subi para tomar um banho e arrumar as coisas que levaria para casa do Luca.
Tirei minha roupa a colocando no cesto, soltei meu cabelo e entrei no box, tomei um banho longo e relaxante, coloquei um vestido soltinho vinho e uma sapatilha nude. Fui até o meu celular ver se Luca tinha dado notícias.
Luca:
Chego em breve, como você está?
20:15
Arya:
Estou bem, e você? Já estou a sua espera.
20:45
Peguei uma mala dentro do meu closet e coloquei algumas roupas confortáveis, alguns produtos de higiene pessoal e minhas makes diárias. Desci e fiquei a sua espera.
Ele chegou uma hora depois, peguei minha mala e fechei a casa. Ele me esperava encostado no carro e estava falando com um de seus soldados, assim que me viu veio até mim me dando um beijo na testa e pegando a mala da minha mão, abriu a porta do carro para que eu entrasse e deu a volta para guardar a enorme bolsa no bagageiro, em seguida sentou ao meu lado.
Sempre que eu o via sentia sensações que ele me despertara desde o dia que o conheci. As borboletas no estômago estavam presentes e a vontade de sentir seu toque era enorme, ele fazia falta. Estávamos perto mas ao mesmo tempo tão longe...
Ele parecia pensativo e fomos o caminho todo em silêncio.
[...]
Assim que chegamos um dos funcionários se encarregou de levar minha mala até o quarto, Bianca só chegaria amanhã antes de Luca sair e Serafina tinha preparado o jantar, óbvio que não recusei, afinal eu estava comendo por três !
Luca continuava quieto e me observando, fingi demência e não toquei no assunto, comemos e me levantei para tirar os pratos, pois Serafina já havia saído.
- Deixe isso aí Arya, tenho funcionários que são pagos para isso. - Não me importo de fazer. - relevei seu mau humor e tirei as louças da mesa.
O celular do Luca tocou e ele se retirou para atender, coloquei todos os pratos e copos na lava-louças e confesso que foi um sacrifício fazer isso, a tecnologia as vezes me dava uma rasteira, afinal eu não tinha isso em casa, lavávamos com a bucha mesmo.
Assim que terminei, fui andando pela casa até chegar na sala, me sentei no sofá esperando por Luca, ele não tinha me dito se eu ficaria no quarto de hóspedes.
- Precisamos conversar.- sobressaltei com sua voz, não tinha o visto se aproximar. - Sobre o que?.- aquela súbita ação dele me surpreendeu. - Sobre o que você me perguntou meses atrás, Arya. - Estou escutando.- não consegui evitar minha surpresa.
Ele se sentou ao meu lado no sofá e minhas mãos soavam de nervoso antecipado, não sabia o que esperar e aquilo me deixava ansiosa.
- Eu sou chefe de uma das maiores organizações criminosas do Brasil. Minhas empresas servem de fachada para lavarmos o dinheiro do tráfico, prostituição e outras atividades ilícitas. Bianca é meu braço direito e a pessoa em quem eu mais confio, e o seu tio Gustavo me ajuda somente com as questões burocráticas. É raro ele se envolver em assuntos mais sérios.- ele dizia sem me olhar nos olhos, pude sentir seu receio em me falar tudo aquilo, e imagino o quanto era difícil para ele se abrir daquele jeito.
Me senti em choque, eu já imaginava que ele estava envolvido em coisas erradas, mas ouvi-lo dizer fazia minhas suspeitas se tornarem reais.
- Diz alguma coisa.- ele continuava sem me olhar - E se você for preso? Se meu tio for preso? Emma ficaria devastada e eu não saberia o que dizer para os meus filhos.- não consegui evitar as lágrimas de nervoso. - Ser preso é a menor das preocupações, sou muito bem protegido, assim como seu tio, mas vivo o momento porque nessa vida tudo é muito incerto.- ele levantou e me ofereceu sua mão.- e eu estou cansado de ficar longe de você.
Ele me puxou ao seu encontro e colou nossos lábios em um beijo lento e profundo, entre gemidos abafados nossas línguas se entrelaçavam urgentes, quentes e molhadas, nos encaixávamos perfeitamente, seu gosto me envolveu em um deleite. Como eu tinha sentido falta dos seus beijos! Ele mordeu meu lábio inferior e gemi em resposta, aquilo o motivou ainda mais e ele desceu sua mão até minha bunda me puxando em direção de sua intimidade colando nossos corpos, pude sentir o volume que realçava em sua calça. Separamos nossos lábios por falta de fôlego e pude ver seus olhos queimando de desejo. Ele pegou em minha mão e subimos em direção ao seu quarto.
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